antes leu o texto evangélico indicado
10 ─ 4º Domingo da Quaresma ─ Santos: Dinis,
Crescêncio, Simplício
Evangelho (Lc 15,1-3.11-32) “Estava
ainda longe, quando seu pai o viu e, movido de compaixão, correu-lhe ao
encontro, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.”
Jesus respondeu aos
fariseus e escribas que criticavam seu modo de tratar publicanos e outros que,
em razão de sua profissão, eram considerados pecadores e impuros. Contou-lhes a
parábola do filho certinho, do outro desgarrado e de um pai misericordioso. A
parábola é rica e desafiadora, permitindo vários enfoques para nossa meditação.
É comovente ver o lento caminho de conversão do filho que se fora para longe, e
os sentimentos que deixa transparecer na estrada de volta. E o pai, que desde o
primeiro dia está à espera de sua volta, desde logo pronto a acolhê-lo. Podemos
até imaginar que, dia após dia, várias vezes por dia, subisse até ao ponto mais
alto do terreno para sondar o horizonte onde se perdia a estrada, para ver se o
filho não estaria chegando.
Oração
Senhor, a primeira
ideia que me vem é que sou como o filho que se considerava certo e justo. Em
vez de ficar, porém, remoendo minhas misérias, prefiro olhar para vós. De certo
modo Jesus já diz tudo que sois quando vos apresenta como pai. Confiais em mim,
deixais espaço para minha responsabilidade, esperais pacientemente que eu
descubra o amargo do erro, trabalhais sutilmente meus sentimentos e minha
razão, e acabeis trazendo-me de volta. Diante disso, tenho de vos amar e
confiar em vós. Agradeço tudo que fizestes por mim, e espero que sempre me
havereis de segurar a mão, para que eu volte a vós afinal. Tenho até a
impressão que vossa vontade de perdoar seja maior que meu desejo de ser
perdoado. Não permitais, Pai, que eu ainda vos deixe. Amém.
Pe. Flávio Cavalca de Castro, CSsR
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