3839. Evangelho de quarta-feira (26-12-2012) - Sto. Estêvão - At 6, 8-10 e 7, 54-59; Sl 30, 3c-4.6 e 8ab.16bc e 17; Mt 10, 17-22 - Jesus disse aos seus apóstolos: “Cuidado com os homens, porque eles vos entregarão aos tribunais e vos açoitarão nas suas sinagogas. Vós sereis levados diante de governadores e reis, por minha causa, para dar testemunho diante deles e das nações. Quando vos entregarem, não fiqueis preocupados como falar ou o que dizer. Então naquele momento vos será indicado o que deveis dizer. Com efeito, não sereis vós que havereis de falar, mas sim o Espírito do vosso Pai é que falará através de vós. O irmão entregará à morte o próprio irmão; o pai entregará o filho; os filhos se levantarão contra seus pais, e os matarão. Vós sereis odiados por todos, por causa do meu nome. Mas quem perseverar até o fim, esse será salvo.
Recadinho: - Alguém ainda é insultado nos tempos de hoje por causa de sua fé? - Será que ainda temos respeito humano que nos impeça de demonstrar publicamente a fé? - Tenho receio de tomar atitudes que revelam publicamente minha prática religiosa? - Como reage diante de brincadeiras que ridicularizam a fé? - E brincadeiras que desvalorizam os sacramentos da Igreja?
3840. Papa Bento XVI apresenta um “balanço” de seu ano de 2012 - A mensagem, que apresentamos, em síntese, foi divulgada no dia 22 de dezembro de 2012. Assim começa o Papa: “Fim de mais um ano, também este caracterizado, na Igreja e no mundo, por muitas situações atribuladas, por grandes problemas e desafios, mas também por sinais de esperança. Limito-me a mencionar alguns momentos salientes no âmbito da vida da Igreja e do meu ministério”.
3841. Viagem ao México - “Recordo que, em minha chegada ao México, ao longo da estrada que tivemos de percorrer, havia fileiras infindáveis de pessoas que saudavam, acenando com lenços e bandeiras. Durante o trajeto para Guanajuato (capital do Estado do mesmo nome), havia jovens devotamente ajoelhados na margem da estrada para receber a bênção do Sucessor de Pedro; recordo como a grande liturgia, nas proximidades da estátua de Cristo-Rei, constituiu um ato que tornou presente a realeza de Cristo: a sua paz, a sua justiça, a sua verdade. E tendo como pano de fundo os problemas dum país que sofre devido a múltiplas formas de violência e a dificuldades resultantes de dependências econômicas. São problemas que não se podem resolver simplesmente com a religiosidade, mas sê-lo-ão ainda menos sem aquela purificação interior dos corações que provém da
força da fé, do encontro com Jesus Cristo”.
3842. Viagem a Cuba - “Também em Cuba, nas grandes liturgias, tornou-se perceptível a presença daquele a quem, por muito tempo, se quisera recusar um lugar no país. A busca, naquele país, de uma justa configuração da relação entre vínculos e liberdade não poderá ter êxito sem uma referência àqueles critérios fundamentais que se manifestaram à humanidade no encontro com o Deus de Jesus”.
3843. Festa da Família em Milão - “O encontro de famílias em Milão (Itália) mostrou que a família, não obstante as múltiplas impressões em contrário, está forte e viva; mas é incontestável, especialmente no mundo ocidental, a crise que a ameaça até nas suas próprias bases. Impressionou-me que se tenha repetidamente sublinhado, no Sínodo, a importância da família como lugar autêntico onde se transmitem as formas fundamentais de ser pessoa humana. É vivendo-as e sofrendo-as, juntos, que as mesmas se aprendem. Tornou-se evidente que, na questão da família, não está em jogo meramente uma determinada forma social, mas o próprio homem: está em questão o que é o homem e o que é preciso fazer para ser justamente homem. Os desafios são complexos. Há, antes de mais nada, a questão da capacidade que o homem tem de se vincular ou então da sua falta de vínculos”.
3844. O Sínodo sobre a Nova Evangelização - “Em nosso tempo, para a Igreja, vejo rincipalmentetrês campos de diálogo, onde ela deve estar presente lutando pelo homem e pelo que significa ser pessoa humana: o diálogo com os Estados, com a sociedade e com as religiões. Neles, a Igreja fala a partir da luz que a fé lhe dá e encarna a memória da humanidade que, desde os primórdios e através dos tempos, é memória das experiências e dos sofrimentos da humanidade, onde a Igreja aprendeu o que significa ser homem, experimentando o seu limite e grandeza, as suas possibilidades e limitações”.
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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