Dia de Finados gosto de ir ao cemitério, que fica tão diferente com
tantas flores e tantas velas lutando contra o vento. Para mim não é dia
de tristeza, mas antes de saudade quase alegre. Se fecho os olhos e
começo a relem-brar, quantas pessoas queridas reencontro. Revejo rostos,
ouço de novo vozes, sorrio ao som de risos antigos. Não se foram, moram
em meu coração. Nem estão longe, porque nos separa tão pouco tempo, de
modo que não será longa a espera do reencontro.
Não há tristeza,
apenas um pouco de sauda-de, porque sei que de novo nos encontrare-mos e
nos chamaremos pelo nome, e nosso sorriso será muito mais luminoso.
Haveremos, então, de nos conhecer muito mais, nossa harmonia será total.
Penetrados pela Trinda-de, poderemos ser afinal, uns para os outros,
doação, revelação, felicidade plena no amor que sempre sonhamos.
Dia de Finados gosto de ir ao cemitério.
Pe. Flávio Cavalca de Castro, redentorista
E-mail: flcastro@redemptor.com.br
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