A
reflexão seguinte supõe que você
antes
leu o texto evangélico indicado.
5 ─ 18º
Domingo Comum ─ Santos: Cassiano,
Emídio, Osvaldo
Evangelho (Jo 6,24-35) “Trabalhai não pelo alimento que perece, mas
pelo alimento que permanece até a vida eterna...”
Tendo visto a
multiplicação de pães e peixes, e tendo comido à vontade, o povo
entusiasmou-se. Achou que Jesus era o Profeta esperado, o Messias prometido, e
queria proclamá-lo rei. Tendo Jesus desaparecido no monte, no dia seguinte foi
a sua procura em Cafarnaum. Não era esse tipo de entusiasmo e de adesão que
Jesus queria. Não queria seguidores que o acompanhassem para ter solução para
seus problemas de comida ou de saúde. Disse claramente que tinha vindo ensinar
o caminho para a vida que dura para sempre. Ele é a salvação e a solução. Ele é
o pão. Quem comer esse pão, quem o assimilar aceitando seu jeito de viver terá
a vida. Ele é o pão que nos mata para sempre a fome de felicidade, a fonte que
mata toda a nossa sede.
Oração
Senhor, purificai minha
fé de falsas motivações. Eu vos quero procurar por vós mesmo. Em vós procuro a
felicidade possível já aqui e agora, mas não a felicidade dos bens temporais,
incapazes de me saciar. Quero a felicidade de participar de vossa vida divina,
da vida na justiça e no amor, a alegria da fraternidade e da partilha, do perdão dado e recebido. De vós
espero a felicidade aqui e agora, mas sei que tenho de aprender convosco a ser
feliz mesmo no meio de dores e separações. Sois minha única esperança, e fora
de vós ninguém me pode fazer feliz. Sede vós minha vida, para que eu, unido a
vós e participando de vossa vida divina, encontre a paz para a qual fui criado.
Tende misericórdia de mim, e livrai-me dos enganos e seduções que me possam
afastar de vós. Amém.
Pe. Flávio Cavalca de Castro, CSsR
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