Com a comemoração do primeiro ano de episcopado de Dom Marcos, aproveitamos para divulgar um pouquinho da história da Vice-Província de Manaus.
A
história dos Redentoristas na Amazônia começa com a chegada dos
Padres Redentoristas Americanos em Manaus dia 28 de julho de 1943, a
convite d
o
então Bispo de Manaus Dom João da Matta Andrade de Amaral. A
princípio os Redentoristas Americanos da Província de Saint Louis, do
estado de Missouri - Estados
Unidos, tinha como objetivo a missão na Tailândia (Ásia), mas devido
ao bombardeio de Pearl Harbor os Estados Unidos entraram na Segunda
Guerra Mundial e a guerra no Pacífico impediu os planos da Província Redentorista de Saint Louis.
o
então Bispo de Manaus Dom João da Matta Andrade de Amaral. A
princípio os Redentoristas Americanos da Província de Saint Louis, do
estado de Missouri - Estados
Unidos, tinha como objetivo a missão na Tailândia (Ásia), mas devido
ao bombardeio de Pearl Harbor os Estados Unidos entraram na Segunda
Guerra Mundial e a guerra no Pacífico impediu os planos da Província Redentorista de Saint Louis.
Mas
a guerra não diminuiu o otimismo incurável e o zelo intenso do
Provincial Padre. Francisco Fagen. Então foi com um extraordinário senso
de responsabilidade que o Provincial Francisco Fagen recebeu a carta,
originalmente escrita em português e traduzida posteriormente para o
inglês, de Dom João da Matta Andrade de Amaral, Bispo de Manaus,
pedindo a criação de uma Missão na sua Diocese de Manaus e oferecendo
duas Paróquias localizadas no município
de Coari e Codajás. Nesta época, a Província tinha 312 presbíteros e
68 irmãos leigos. Como era tempo da Segunda Guerra Mundial, as
correspondências iam e vinham em longos prazos de tempo, pela precária
comunicação. Decidiu a Província de São Luiz aceitar a Missão no
Amazonas e a 28 de junho de 1943, aportaram em Manaus 06 bravos e
jovens Redentoristas.
CONTEXTO HISTÓRICO

Depois
da chegada dos novos missionários, o Bispo imediatamente instalou uma
nova paróquia: Nossa Senhora Aparecida. Os missionários tiveram tempo
duro de adaptação, pois a situação era precária. A população de
Manaus era de 100 mil habitantes, com o clima quente e úmido, havia
muitos insetos e era isolado do mundo conhecido. Os missionários se
inculturavam, trabalhavam e se expandiam. Dentro de um ano, já estavam
em três (03) municípios: Manaus, Manacapuru e Coari. Em 1945, abriram
mais uma comunidade em Codajás. Em 1947, abriram a comunidade em
Belém do Pará. A Província florescia e a Vice – Província também.
Anualmente chegavam novos missionários e abriam-se novas frentes: Vila
Amazônia em Parintins, Teresina no Piauí, em São Luís do Maranhão.
Fundaram folheto com sede no Rio de Janeiro: “Lê e Vê”.

Em
1948, pe. Francisco Hirsch - CSsR, apostando nas vocações
amazonenses, iniciou uma Escola Apostólica em Coari, para prover o
futuro. Aqui temos uma longa história do processo formativo: lugares,
métodos, formadores, parcerias. Muitos candidatos, pouca perseverança.
Com aggiornamento do Vaticano II, começaram as mudanças na formação
dos religiosos e presbíteros. Nós Redentoristas do Amazonas, tínhamos
uma tradição de enviar nossos formandos menores do sexto e sétimo ano,
para o seminário em Aparecida - São Paulo e os maiores para os
Estados Unidos. O nosso noviciado sempre foi realizado nas diferentes
Províncias do Brasil. Em 1970, encerrou o costume de estudar nos
Estados Unidos, com o retorno do ultimo presbítero ordenado neste
sistema.
Nos
anos 60, fundou-se o IPAR em Belém do Pará. Logo em seguida houve a
fundação do CENESCH em Manaus – Amazonas. Daqui em diante, os nossos
estudantes faziam sua formação religiosa e presbiteral em Manaus – Am,
o noviciado continuou em parceria com outras Províncias.
Este
tempo foi de constantes mudanças de local, método e formadores. A
Igreja estava em ebulição, as idéias e orientações da CNBB e da CRB
estavam em contínuo discernimento. Falava-se muito na formação dos
autóctones, mais contato com a família e o povo, casas inseridas,
inculturação, aculturação e multi-culturação. Hoje temos a Re -
fundação e a Questão de Gênero.
NOSSO APOSTOLADO

Os
missionários jovens e entrosadas no meio do povo tiveram a
sensibilidade de perceber as necessidades da região. Vieram trazer um
rejuvenescimento a uma Igreja Tridentina no meio da floresta. O povo
os acolhia muito bem e as portas iam se abrindo. Pregaram as Santas
Missões no Amazonas e em outras localidades do Brasil em colaboração
com várias Províncias. Com a diminuição do número de confrades e com
as novas formas de pastoral Pós – Conciliar: mergulhamos nas CEB’s, no
MEB, no CDDH, na CPT, nas preocupações sociais provindas das
Conferências Latino Americanas como a do Rio de Janeiro, Medellíreden,
Puebla etc.
Nesta
efervescência, distanciamos dos “modelos tradicionais” de Santas
Missões, por um período de tempo. No decorrer destas experiências nos
acordamos que o nosso carisma mesmo é Santas Missões, por isso
decidimos reativar a organização de uma equipe missionária por pequena
que fosse, a pesar de nosso minguado número.Este momento foi difícil,
porque implicava em decisões de deixar uma paróquia da Prelazia para
exercer mais especificamente nosso carisma de missionário
redentorista.
Iniciaram
as Novenas Perpétuas de N.S.P. SOCORRO, fizeram Desobrigas, fundaram
Comunidades, Centro de Pastoral Regional CENESCH, Escolas, Hospitais,
Olarias, a Radio Educação Rural de Coari, hoje, Fundação do Santíssimo
Redentor com Radio e TV (Rede Vida), instalaram sistema de água encanada, de luz, abriram oficinas, trabalharam
com MEB, com as CF, com a CNBB Nacional, com os Deficientes
Auditivos, reuniram o Clero em nossa casa para encontros, lazer e
outros. No auge de nossa história, chegamos a ter mais de 50
Redentoristas. O concilio Vat. II mexeu com muita gente, balançou a Vice
– Província e a Província. Os números
começaram a diminuir, e nisso houve a necessidade de juntar forças
centralizando a presença redentorista na Prelazia de Coari e na
Arquidiocese de Manaus.
Em
1993 a VP de Manaus fez cinquenta anos de Missão Redentorista na
Amazônia. Pelos Rios, Lagos, Igarapés, Povoados, comunidades
ribeirinhas, e nas periferias das cidades, vidas foram se doando pela
Copiosa Redenção. Naquele momento jubilar, o então vice-provincial, Pe
Jacson Damasceno, convidou os confrades a olhar o futuro. O convite,
mais que planejamento, uma profecia... Uma esperança... Desde então
estamos de olho no futuro. Nas festividades do jubileu de ouro, o vice
provincial nos dizia que era preciso: “Olhar
fixo no Santíssimo Redentor... Olhar de confiança em nós mesmos...
Olhar para trás e para frente com fé...” Desde aquele jubiloso ano,
sonhar ent
re tantos desafios não está sendo fácil. Porém, apesar de tantos desafios, nunca perdemos a esperança.
re tantos desafios não está sendo fácil. Porém, apesar de tantos desafios, nunca perdemos a esperança.
Há
entre nós um espírito de solidariedade com todas as Unidades
Redentorista do Brasil via a URB, buscando reestruturar a nossa VP, a
Pastoral Juvenil Redentorista, acolhendo os Leigos Missionários
Redentoristas, em particular. Enfatizamos os projetos comunitários como
a grande oportunidade de dinamismo e criatividade no doar a vida pela Copiosa Redenção.
Fonte: site da Vice-Província
Fonte: site da Vice-Província
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