CONSAGRAÇÃO À NOSSA SENHORA APARECIDA NA VOZ DO PADRE VITOR COELHO CSsR

Ó MARIA SANTÍSSIMA, PELOS MÉRITOS DO SENHOR JESUS CRISTO QUE EM VOSSA IMAGEM MILAGROSA DE APARECIDA ESPALHAIS INÚMEROS BENEFÍCIOS SOBRE O BRASIL, EU, EMBORA INDIGNO DE PERTENCER AO NÚMERO DOS VOSSOS SERVOS, MAS DESEJANDO PARTICIPAR DOS BENEFÍCIOS DA VOSSA MISERICÓRDIA, PROSTRADO A VOSSOS PÉS, CONSAGRO-VOS O ENTENDIMENTO, PARA QUE SEMPRE PENSE NO AMOR QUE MERECEIS. CONSAGRO-VOS A LÍNGUA, PARA QUE SEMPRE VOS LOUVE E PROPAGUE A VOSSA DEVOÇÃO.CONSAGRO-VOS O CORAÇÃO, PARA QUE, DEPOIS DE DEUS, VOS AME SOBRE TODAS AS COUSAS.RECEBEI-NOS, Ó RAINHA INCOMPARÁVEL, QUE NOSSO CRISTO CRUCIFICADO DEU-NOS POR MÃE, NO DITOSO NÚMERO DOS VOSSOS SERVOS. ACOLHEI-NOS DEBAIXO DA VOSSA PROTEÇÃO. SOCORREI-NOS EM NOSSAS NECESSIDADES ESPIRITUAIS E TEMPORAIS E, SOBRETUDO, NA HORA DA NOSSA MORTE. ABENÇOAI-NOS Ó MÃE CELESTIAL, E COM VOSSA PODEROSA INTERCESSÃO FORTALECEI-NOS EM NOSSA FRAQUEZA, A FIM DE QUE, SERVINDO-VOS FIELMENTE NESTA VIDA, POSSAMOS LOUVAR-VOS, AMAR-VOS E RENDER-VOS GRAÇAS NO CÉU, POR TODA A ETERNIDADE. ASSIM SEJA! ...PELA INTERCESSÃO DE NOSSA SENHORA APARECIDA, RAINHA E PADROEIRA DO BRASIL, A BÊNÇÃO DE DEUS ONIPOTENTE, PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO, DESÇA SOBRE VÓS E PERMANEÇA SEMPRE.AMÉM!

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4 de agosto de 2012

Contos e Causos do Benê

022 – Costumes - A


Quando menino...

- Os cabos das escovas de dente eram de madeira, pelo de animal ou cerdas de alguma planta – duravam muito pouco. Mamãe, muito zelosa, cuidava para que os muitos meninos escovassem bem os dentes. Íamos ao dentista Juvenal, prático e muito bom – com aquele motor (pedal) tocado pelos pés, as brocas rodavam numa vagareza de fazer medo; inexistiam as brocas tocadas a motor elétrico, pois não havia eletricidade no lugarejo, e muito menos as modernas a ar comprimido. As senhoras mais velhas mascavam fumo de rolo para limpar as dentaduras e os dentes naturais, quando os tinham - interessante que, mesmo sem eles, continuavam a mascar o fumo.
- Usavam-se bacias e cuias. Lavava-se o rosto em bacias esmaltadas – as de louça ou porcelana eram mais para enfeite de copas e salas ou para visitas importantes; e eu com nojo daquele negócio de jogar água no rosto cheio de sabão e depois jogar de novo – a água ficava cada vez mais suja; mamãe, além de mornar a água, ainda colocava água para enxaguar. Tomava-se banho em enormes bacias de lata galvanizada – até os adultos - ou no Rio Piracicaba.
- Com a falta de luz elétrica – só lamparinas, candeias, lampiões e velas. Lampiões a querosene, os de pavio de algodão e os de camisinha, ou ainda os a carbureto - fabricado em Santos Dumont, MG - com um cheiro horrível.
- As mercadorias chegavam de trem, em caixotes de madeira, raramente caixas de papelão, e os carroceiros pegavam-nos – os caixotes eram abraçados pelos arcos de barril – tirados com o bico de papagaio. Manuelzinho e Joaquim os carroceiros. Mais tarde, eu rapaz, o Joaquim perdeu a perna e virou mendigo – eu falei com papai que vi o Joaquim e ele me perguntou se eu havia lhe dado esmola e me falou: - Ele ajudava a olhar vocês!
- Havia o colocador de tampinhas nas garrafas – u’a máquina manual. Na nossa loja vendiam-se bebidas de todo tipo; quando se abria uma garrafa, papai entortava as tampinhas usadas e apostava com a gente – eu não conseguia; e com isso peguei a mania de entortar todas as que encontro.
- As garrafas de cachaça, cerveja, vinho ou conhaque, vinham em sacos, sessenta e quatro em cada, e envolvidas em uma capa de capim – depois vieram os engradados de madeira sem divisão, e mais tarde, retiradas as capas de capim, dividiram-nos.
- O primeiro cinema foi projetado na parede da estação – fui ao salão, atrás da parede, para ver se era lá que aconteciam as cenas mostradas na tela – estava aberto para os técnicos colocarem o maquinário.
Senhor João Bragança e filhos montaram um cinema, onde eu gostava de ver os seriados, o Tarzan, o Charles Chaplin e o Gordo e o Magro.
- Os trens a lenha, as marias-fumaça, deixavam fumaça e fuligem, e até mesmo pequenas brasas, por todo lado; de quando em vez pegava fogo nos barracos, à beira da linha, cobertos de sapé. O guarda-chave ia à chegada, onde começava a duplicação dos trilhos, para indicar por onde o trem iria passar; carregava uma lanterna, a vela, e que servia para sinalização aos maquinistas, pois era envolvida dos lados por três vidros: um vermelho, outro amarelo e o terceiro vermelho.
- Quando os raros caminhões vinham à noite, bem longe, atrás da montanha da fazenda do Dr. Rubens, e como tudo era muito escuro, dava para perceber os raios luminosos – os faróis com lâmpadas e vidros comuns. Com muito pouca luz no lugarejo, o céu era maravilhoso, parecia que havia mais estrelas do que hoje – é por isso que os escritores e poetas antigos tanto catavam, em prosa e em versos, as estrelas e, principalmente, a lua.
- Uma rua tinha tanto barro que era chamada de Rua Seca; em seu final localizava a casa do padrinho Natinho, esposo da Dona Ritinha. Ele fabricava cangalhas. Com um quintal muito grande, com inúmeras nascentes de água. Dona Ritinha tinha um enorme pomar e horta e mandava vender as frutas e verduras na rua. Quando eu passava uns dias por lá, eu comia muita banana – de vez em quando mamãe se lembrava e fazia hora comigo. A Nilda era uma filha de criação e tinha uma deficiência numa das pernas e em um dos braços – dizia-se que ela era filha do Sô Domingos e que sua mãe faleceu quando ela nasceu. Eu dormia no quartinho em frente ao deles e todo dia levantava cedo para ir à missa. Dona Ritinha possuía uma voz poderosa, destacando-se poderosamente na Igreja – seria uma grande cantora de ópera ou uma predecessora da Maria Alcinda.

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