No
dia 13 de agosto, a Bem-Aventurada Beata Dulce dos Pobres recebe
homenagens da Igreja Católica. Com o tema A exemplo da Bem-Aventurada
Dulce dos Pobres queremos reavivar nossa fé em Cristo, o santuário que
leva seu nome promove um novenário até o dia 12 de agosto, com
celebrações às 19h30. A alvorada do dia festivo acontece às 5h e a Missa
solene ocorre às 10h, presidida pelo Arcebispo de Salvador e Primaz do
Brasil, Dom Murilo Krieger, scj. Às 14h, o padre Lázaro Muniz anima a
Ciranda da Fé, seguida de adoração ao Santíssimo Sacramento. Já a
Capelania das Obras Sociais Irmã Dulce iniciou sua programação no dia 1º
de agosto e, até o dia 13, oferece visitas às relíquias do memorial e
celebrações Eucarísticas.
Para o padre Alberto Montealegre,
responsável pela Igreja da imaculada Conceição da Mãe de Deus, a ocasião
é uma oportunidade para que as pessoas reflitam sobre o exemplo de vida
cristã da beata. “Celebrar a festa da Bem-Aventurada Dulce é lembrar o
seu testemunho de fé, que nos questiona e nos convida a uma conversão
para melhor seguirmos Jesus Cristo, nosso Salvador, e vivermos a nossa
vocação de batizados à santidade”, afirma.
Ainda de acordo com o sacerdote, a
comunidade espera receber um número de participantes superior ao de
2011. “Por ser a segunda festa da Beata Dulce depois da beatificação,
esta celebração já está virando uma tradição no coração religioso dos
baianos. Creio que a festa deste ano servirá para sedimentarmos mais a
devoção a Ir. Dulce no coração dos católicos, fazendo deste modo o seu
exemplo de fé e amor mais conhecido pelos fiéis”, pondera.
História de Irmã Dulce
Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes,
mais conhecida como Irmã Dulce, dedicou sua vida inteira a cuidar dos
mais necessitados. Filha do dentista Augusto Lopes Pontes e de Dulce
Maria de Souza Brito Lopes Pontes, nasceu em 26 de maio de 1914 e, aos
13 anos, descobriu a vocação religiosa ao acompanhar uma de suas tias em
uma visita aos pobres do bairro do Tororó. Depois disso, a jovem
resolveu transformar a casa da família em um centro de atendimento a
pessoas carentes.
Em 1933, entrou para a Congregação das
Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, no município
de São Cristóvão - SE, e, no ano seguinte, ordenou-se freira. Em
homenagem à sua mãe, recebeu o nome de Irmã Dulce. A partir desse
momento, dedicou seu tempo integralmente para cuidar dos pobres no
município de Salvador.
O Anjo bom da Bahia, como era conhecida,
foi responsável pela fundação do primeiro movimento cristão operário da
Bahia - a União Operária São Francisco –, e do Colégio Santo Antônio,
localizado no bairro da Massaranduba, que atende operários e filhos de
operários. Recolhia os doentes que viviam nas ruas para lhes dar
assistência em abrigos improvisados até conseguir instalá-los no
galinheiro do Convento Santo Antônio, onde futuramente seria inaugurado o
Hospital Santo Antonio, centro das Obras Sociais Irmã Dulce.
A construção de sua Obra teve incentivo
não só de baianos como de brasileiros de várias regiões e até mesmo do
Papa João Paulo II. No dia 11 de novembro de 1991, foi internada no
Hospital Português da Bahia após apresentar problemas respiratórios.
Faleceu em 13 de março de 1992, aos setenta e sete anos, teve seu corpo
sepultado no alto do Santo Cristo, na Basílica de Nossa Senhora da
Conceição da Praia; e posteriormente transferido para a Capela do
Hospital Santo Antônio.
No dia 22 de maio de 2011, Irmã Dulce
foi beatificada em uma cerimônia, realizada no Parque de Exposições de
Salvador, presidida pelo Arcebispo Emérito de Salvador, Cardeal Dom
Geraldo Majella Agnelo. A partir de então, passou a ser reconhecida como
Bem Aventurada Dulce dos Pobres
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