CONSAGRAÇÃO À NOSSA SENHORA APARECIDA NA VOZ DO PADRE VITOR COELHO CSsR

Ó MARIA SANTÍSSIMA, PELOS MÉRITOS DO SENHOR JESUS CRISTO QUE EM VOSSA IMAGEM MILAGROSA DE APARECIDA ESPALHAIS INÚMEROS BENEFÍCIOS SOBRE O BRASIL, EU, EMBORA INDIGNO DE PERTENCER AO NÚMERO DOS VOSSOS SERVOS, MAS DESEJANDO PARTICIPAR DOS BENEFÍCIOS DA VOSSA MISERICÓRDIA, PROSTRADO A VOSSOS PÉS, CONSAGRO-VOS O ENTENDIMENTO, PARA QUE SEMPRE PENSE NO AMOR QUE MERECEIS. CONSAGRO-VOS A LÍNGUA, PARA QUE SEMPRE VOS LOUVE E PROPAGUE A VOSSA DEVOÇÃO.CONSAGRO-VOS O CORAÇÃO, PARA QUE, DEPOIS DE DEUS, VOS AME SOBRE TODAS AS COUSAS.RECEBEI-NOS, Ó RAINHA INCOMPARÁVEL, QUE NOSSO CRISTO CRUCIFICADO DEU-NOS POR MÃE, NO DITOSO NÚMERO DOS VOSSOS SERVOS. ACOLHEI-NOS DEBAIXO DA VOSSA PROTEÇÃO. SOCORREI-NOS EM NOSSAS NECESSIDADES ESPIRITUAIS E TEMPORAIS E, SOBRETUDO, NA HORA DA NOSSA MORTE. ABENÇOAI-NOS Ó MÃE CELESTIAL, E COM VOSSA PODEROSA INTERCESSÃO FORTALECEI-NOS EM NOSSA FRAQUEZA, A FIM DE QUE, SERVINDO-VOS FIELMENTE NESTA VIDA, POSSAMOS LOUVAR-VOS, AMAR-VOS E RENDER-VOS GRAÇAS NO CÉU, POR TODA A ETERNIDADE. ASSIM SEJA! ...PELA INTERCESSÃO DE NOSSA SENHORA APARECIDA, RAINHA E PADROEIRA DO BRASIL, A BÊNÇÃO DE DEUS ONIPOTENTE, PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO, DESÇA SOBRE VÓS E PERMANEÇA SEMPRE.AMÉM!

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30 de julho de 2012

"KONTXÓA" ou "PADRE KRAHÔ" - O MISSIONÁRIO INDÍGENA



 

Reproduzimos mais uma vez a excelente entrevista do Padre Válber, com quem tivemos o prazer de passar neste Eneser alguns minutos ouvindo dele sua experiência e seus temores em relação à situação indígena, principalmente os do Tocantins.
Essa entrevista foi publicada no informativo da Província  do Rio em abril de 2011 e também aqui no blog.
Padre Válber está retornando ao seu trabalho com os indígenas após passar algum tempo cuidando de sua mãe que estava adoentada.
Padre Válber nasceu em 20/05/1943 e foi ordenado Sacerdote em 27/08/1978
Nossos votos ao Pe. Válber de que tenha muito sucesso em seu trabalho missionário.

Desde o início de sua formação redentorista, Pe. Válber Dias Barbosa atua como missionário de Cristo entre os povos indígenas. Inspirado nessa missão, lançou recentemente o livro “Os Krahô no contexto da questão cultural indígena”.
De cunho político- antropológico,  a obra também disserta sobre cultura de massas, ecologia e religiosidade dos povos autóctones. Padre Valber viveu cerca de 14 anos junto aos índios Krahô no Estado do Tocantins e o livro é resultado desta experiência.

Nessa entrevista, Pe. Válber partilha sua trajetória e experiência com os índios.

Há quantos anos o senhor participa de missões entre os indígenas? Como o senhor é conhecido entre eles?
Pe. Válber: Penso que a maioria das pessoas ou, pelo menos, os mais antigos já sabem essa estória de frente para trás e de trás para frente. Contudo, acredito que haja muitas pessoas novas ou que não tenham tido oportunidade de ler sobre isso. Para estes, então, não me recuso a repetir minha trajetória indigenista. Ainda no meu tempo de diaconato, que foi bastante longo, fiz um estágio de três meses na Missão Anchieta dos Padres Jesuítas, no Mato Grosso. Em seguida, participei, por cerca de quatro anos, de vários serviços à Igreja missionária indigenista, executando funções para o CIMI (Conselho Indigenista Missionário). Depois de uma parada de alguns meses para a ordenação presbiteral e de um ano – já como padre – a serviço do Secretariado Nacional das Ligas Católicas, abracei minha missão, propriamente, entre os indígenas, na região norte do então Estado de Goiás, depois separando-se essa região como Estado do Tocantins, missão essa que durou vinte anos. Desde o ano 2000, não estou mais diretamente nessa missão, mas dela nunca me desliguei completamente.
Entre os índios Krahô, onde recebi o nome de “Kontxóa” , bem como para toda a nação Mehi, à qual pertencem os Krahô, é o nome pelo qual sou conhecido. Entretanto, entre os Apinajé, no Bico do Papagaio (extremo norte de Tocantins), onde fiquei por algum tempo, fui chamado simplesmente de “Padre Krahô”.

Hoje em dia, o senhor ainda mantém contato com o povo indígena?
Pe. Válber: Sim, mas são contatos eventuais. A última vez que fui até uma das aldeias onde morei foi em julho/2010.

O senhor sempre se dedicou à preservação e divulgação da cultura e da espiritualidade indígenas?
Pe. Válber: Sim, essa preocupação sempre esteve presente desde o começo, fazendo parte da minha dedicação ao serviço da causa indígena. Com relação especificamente à espiritualidade indígena, apresentei uma dissertação sobre esse assunto no Congresso “Brasil-Alemanha nos 500 anos”, ao final da década de 90, que despertou muito interesse. Resolvi, então, dar mais atenção a esse assunto. Só que saí da aldeia pouco tempo depois. Eu não tenho o direito de generalizar para todas as Culturas Indígenas; sempre estou falando especificamente de uma cultura bem definida; então, falando de uma Cultura que conheço um pouco, penso que posso assim afirmar: a espiritualidade é o cerne da Cultura M?j?-Krahô, em que há uma, como que, exacerbada busca da perfeição na vida comunitária. Até que seria bom e poderia escrever um pequeno trabalho sobre o assunto; porém, antes, é melhor ver o que acontece com o que acabou de aparecer, isto é: “OS KRAHÔ no Contexto da Questão Cultural Indígena”. De outro lado, no momento, o processo de deterioração da Cultura é tão violento, tão rápido que dá pra perder um pouco a motivação de escrever sobre o que estaria se transformando apenas numa memória. Talvez, antes de escrever, a questão seria muito mais de desenvolver um trabalho intenso, algum esforço a mais, ainda no sentido de buscar uma situação de preservação do que for possível. Nesse caso, escrever um livro sobre o que estou considerando como sustentação principal da Cultura ajuda um pouco, mas não me parece ser prioritário.

Como é evangelizar o povo indígena?
Pe. Válber: Dom Luciano Mendes de Almeida, em 1986, refletindo as conclusões do Encontro de Bogotá, disse assim: “Não podemos anunciar uma Boa Notícia aos povos indígenas a partir da cultura dominante. Temos de evangelizar os povos indígenas a partir do seu chão cultural e da sua história”. A enculturação da fé, segundo João Paulo II, só acontecerá como a “encarnação do Evangelho nas culturas autóctones e, ao mesmo tempo, a introdução destas culturas na vida da Igreja” (Slavorum Apostoli, nº21). Mas os livros de cabeceira para a missão indígena são, especialmente, a “Evangelii Nuntiandi” e as conclusões de Medellín e Puebla, que complementaram especificamente para a América Latina os princípios emanados dessa encíclica de Paulo VI. Mas esses enunciados precisam aterrizar e ser acrescidos de outros conhecimentos e, sobretudo, de atitudes antropológicas, para que, ao pisar no chão indígena, a gente não seja nem como astronauta caindo sobre ele com os mesmos erros dos tempos coloniais nem como quem funciona ao modo de uma caixa de ressonância. O encontro com o índio tem que ser realista e afetuoso. Então, traduzindo isso de uma forma compreensiva, atual e concreta, apresento (em alguns pontos subsequentes) a questão do jeito como a processei na vida de missão indígena.
É indispensável se apresentar à comunidade indígena com todo o respeito e muita humildade, fechando os olhos ao que não pareça certo à primeira vista, não se apressando de forma alguma em fazer interpretações antes de conhecer bem, preocupando-se desde o primeiro momento em apoiar decididamente a luta de sobrevivência, não só física, mas, principalmente, cultural do povo indígena, convencido de que Cultura é vida.
Há que se reforçar a crença indígena no Deus criador, à luz do seu próprio mito da criação e descobrir o que marca a vida indígena em relação à presença continuada de algum toque espiritual mantenedor da obra criadora, especialmente na bondade do ser humano, isto é, do Mehi – que o divino Criador (para o Krahô “Pyt”) quer vivo e feliz, que o será, mais facilmente, à sua maneira e não ao modo do “Branco”.
Há que se valorizar, com gestos concretos de participação efetiva, a vida comunitária do povo indígena. Mostrar-se a ele não como quem manda nem como quem vai para ensinar, mas como quem sinceramente se propõe a escutar, a aprender, a dialogar. É preciso converter-se ao índio, à sua Cultura, aos seus valores éticos e de comunhão com a natureza.
Evangelizar um povo indígena é se deixar evangelizar por ele, sabendo descobrir o Deus encarnado nesse povo, que não precisa da gente para ser salvo, mas para se colocar a serviço da sua vida, dentro da sua Cultura, enquanto fonte de vida e de harmonia com o universo, através do qual o Espírito Criador e mantenedor de todas as coisas se comunica ao povo indígena, confirmando-o na vivência da sua própria cultura.
É só caminhando junto com o povo indígena, comungando sua história, conhecendo sua realidade, respeitando profundamente seu modo de vida e seus valores, especialmente os valores comunitários e espirituais, é que se alcançará descobrir as sementes do Evangelho e do Reino de Deus lá escondidas. Há que se abrir o pensamento e o coração para perceber, como instrumento do Deus vivo para anunciar libertação e recuperação, que o Reino de Deus está lá, pois, Alguém – como seja, inspirando os sábios antigos daquele povo, verdadeiros profetas - já esteve por lá antes da gente!
Quando o povo indígena, que tem sido, historicamente, enganado e explorado, perceber e sentir que a gente é por ele, de fato e de verdade, sem mostrar nenhum interesse econômico ou de poder, é sinal de que, junto com o próprio índio, se estará sendo instrumento de evangelização para o mundo.

O que pode destacar sobre sua experiência em missão indígena?
,b>Pe. Válber: Olha, eu não estou preparado para dar uma resposta imediata e pronta a essa pergunta. Eu precisaria, sim, fazer uma reflexão mais demorada sobre o conjunto de toda a minha experiência em missão indígena, para poder pontuar sucintamente alguns aspectos mais importantes, que a meu ver mereçam destaque. Posso dizer com lástima que, de modo geral, os indígenas (os que ainda vivem, mais ou menos, dentro de seus padrões culturais) não se sentem acolhidos pela organização da Igreja e, principalmente, pela Igreja-Povo. Na minha experiência, pude constatar fatos como de bispo acolhedor aos índios, enquanto a maioria de seus diocesanos, não; de párocos serem acolhedores e os agentes pastorais, não; de bispo acolhedor não ser nem um pouco acompanhado pelo seu clero; na verdade, as aberturas surpreendentes de muitas conclusões de assembleias eclesiásticas e de documentos pontifícios ou episcopais não foram, no seu conjunto, levadas à prática pelos agentes ou evangelizadores e, principalmente, não foram assimiladas pelos leigos, em geral.
Não só em relação aos Krahô, mas com todos os povos indígenas que tive a oportunidade de contatar, salta logo aos olhos que essa gente é impressionantemente tolerante e respeitosa.
Um dos momentos em que me senti muito bem foi quando, numa certa noite, um índio, que tinha voltado da cidade bêbado, andava pela aldeia falando e cantando, até que soltou este desabafo: “Não fiquem esperando muita coisa do Padre Valber, não adianta, vão perder tempo, porque ele é pobre que nem nós mesmos”.
Durante muito tempo, a população de uma cidade vizinha à área indígena não se convencia de que eu fosse padre de verdade; achavam que “padre” fosse apenas um apelido meu. Havia quem assim falasse o que um dia chegou aos meus ouvidos: “Se fosse mesmo padre, de certo não estaria no meio dos índios”.
Uma coisa que pode desmanchar qualquer projeto e prejudica qualquer coisa que se faça pela preservação cultural ou o que quer que se faça em benefício do índio é o alcoolismo.

Qual a principal marca da espiritualidade Krahô?
,b>Pe. Válber: A principal marca da espiritualidade krahô é a busca da boa convivência e da paz. A construção de uma convivência pacífica, que busca incansavelmente a alegria de viver. Sua história e o seu próprio jeito de ser mostram que nunca foi um povo guerreiro; isso não faz parte de seu modo de ser convivente e tolerante. A Cultura Krahô é muito nitidamente uma cultura de paz. A vida comunitária na aldeia, com empenho em desbastar toda e qualquer aresta nas relações sociais, alcançou um nível incrivelmente alto de boa convivência, com muito respeito e sensibilidade no trato entre as pessoas.

Em quais aspectos a sua formação na Vida Religiosa Consagrada contribuiu para a convivência junto à tribo Krahô?
Pe. Válber: A formação para a vida comunitária religiosa contribuiu, sem dúvida, como uma preparação para a convivência na aldeia krahô. Assim também, o desprendimento exigido pela Vida Consagrada. Entretanto, no aspecto da privacidade, encontrei dificuldade ao me inserir numa comunidade indígena, onde a privacidade, como um direito, só existe para o casal (esposo e esposa); o indivíduo deve estar constantemente em regime coletivista. Isso é muito difícil para nós, mesmo sendo religiosos, com toda a preparação e experiência de regime comunitário. Tive de desenvolver muito esforço nesse sentido, para me adaptar ao “comunitarismo” krahô, que envolve de tal modo a sua vida, o seu modo de ser que o krahô se torna incapaz de viver sozinho. O isolamento é o maior castigo que possa lhe suceder, não tanto a falta de liberdade, a que ele consegue muito mais facilmente se acomodar.

Porque resolveu relatar em um livro a experiência e cultura indígenas?
Pe. Válber: O livro não relata propriamente a missão indígena junto aos Krahô, mas, sim, o histórico de seu contato com a sociedade nacional e os seus traços culturais. Ao longo dos anos de vivência junto aos Krahô, fui acumulando alguns conhecimentos a cerca da cultura; além disso, o escrever sobre essa cultura, para mim, é mais um modo de valorizar essa cultura, lutar por sua preservação e mostrar minha imensa admiração por ela, além de trazer isso ao conhecimento de muitos, principalmente dos que não teriam acesso a outras literaturas similares. A maioria das literaturas, no campo da antropologia indigenista, só atinge um público mais especializado, pois são literaturas consequentes de teses de mestrado e doutorado em antropologia. Há também algumas literaturas que não demonstram um suficiente conhecimento daquilo sobre o que se está escrevendo, muita coisa não correspondendo à verdade ou à realidade. Posso dizer também que, tendo a oportunidade de conhecer com mais profundidade uma beleza tal de modo de vida, a gente fica com uma certa obrigação de passar isso para frente, para a edificação dos que se libertam do preconceito racial e cultural.

Na sua opinião, após todos esses anos de dedicação e convivência com os índios, de que forma a Igreja pode acolher melhor esse povo?
Pe. Válber: Diríamos melhor, acolher “esses povos”, no plural, pois, além das diferenças culturais entre os diversos povos e línguas, há também a diferença regional e vários níveis ou estágios de aculturação ao modo de vida do “branco”. A forma de acolher deve levar em conta as diferenças. Entretanto, é essencial que na Igreja, para ela ser acolhedora às populações indígenas, haja uma derrubada pra valer dos preconceitos subsistentes, haja respeito sincero ao índio como outro, como diferente de nós e com outro modo de pensar as coisas, de pensar a vida, de pensar a história, de pensar o trabalho etc., não se dispensando, em nenhuma hipótese, a abertura de coração, para amar de verdade essa gente e humildade a ponto de descobrir e reconhecer seus valores, inclusive morais e, até, evangélicos.

Como o senhor vê o povo indígena no futuro?
Pe. Válber: Com os distúrbios climáticos e a frequência e gravidade sempre maiores das tragédias ambientais, a humanidade se coloca muitas interrogações a seu próprio futuro. Por sua vez, a vida das comunidades indígenas está sendo devassada, escarafunchada e virada do avesso, desrespeitosamente, sem que esta civilização de que fazemos parte tenha nada de melhor para essas populações. De outro lado, as Culturas indígenas já não usufruem mais do direito de viver de acordo com suas tradições (que lhes foi garantido pela Constituição de 1988). Então, o futuro não está sorrindo, de forma alguma, para os povos indígenas do Brasil; a não ser que a própria natureza (no desenvolvimento do projeto divino), através das próprias tragédias ambientais, lhes faça justiça.

3 comentários:

  1. RECEBEMOS DO Pe. VALBER O SEGUINTE COMENTÁRIO:


    Salve Maria!
    Cheguei hoje aqui em Lafaiete e já encontro sua mensagem. Foi um prazer estar com vocês, no seu encontro grupal de Uneser. Agradecido por sua atenção e seu carinho.
    Meu abraço a todos. De vez em quando, farei uma visita ao seu blog.
    Deus os abençoe e a suas famílias e que continuem sendo testemunhos de vida cristã em seus ambientes.
    A seu dispor,
    Pe. Valber Kontxóa.

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  2. Nesse ENESER tive o imenso prazer de conhecer o Pe. Valber, e saber um pouco sobre o seu trabalho junto aos povos indígenas. Fiquei admirado com sua extrema humildade e carinho.
    Ele disse que no momento se sente animado com o possível trabalho da igreja junto a esses povos, pois o atual bispo da região tem como princípio o respeito aos indígenas, suas tradições, cultura e costumes.
    Por tudo isso, ele (Pe. Kontxóa) volta confiante em sua nova missão.
    Parabéns Pe. Kontxóa, e sempre que puder envie mensagens sobre seu trabalho.
    Abraços,
    Antonio Claudio - foguinho

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    1. Foguinho, recebi o seguinte e-mail do Pe. Valber:

      Pe. Válber Dias Barbosa Prov. Rio

      Para jrstal@hotmail.com
      Meu agradecimento ao Foguinho pelo seu recado-comentário. Fiquei feliz com sua manifestação, como estimei muito em conhecê-lo, com seu jeito alegre e animado, cheio de vida. Meu abraço ao Foguinho e aos demais leitores do Blog. P. Valber Kontxóa.

      Abraços!

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