3080. Evangelho de segunda-feira (25-06-2012) - 2Rs 17, 5-8.13-15a.18; Sl 59, 3-5.11-13; Mt 7, 1-5 - Jesus disse aos seus discípulos: “Não julgueis, e não sereis julgados. Pois, vós sereis julgados com o mesmo julgamento com que julgardes; e sereis medidos, com a mesma medida com que medirdes. Por que observas o cisco no olho do teu irmão, e não prestas atenção à trave que está no teu próprio olho?
Ou, como podes dizer a teu irmão: “Deixa-me tirar o cisco do teu olho”, quando tu mesmo tens uma trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu próprio olho, e então enxergarás bem para tirar o cisco do olho do teu irmão”.
Recadinho: - Consigo ver minhas falhas, meus defeitos? - Será que sou tão desligado que nem noto quando minha presença não causa alegria a ninguém? - Quem sou eu para querer julgar meu próximo? -
Se quero julgar os outros, uso das mesmas medidas que julgo a mim mesmo? - Sou coerente?
Louvemos ao Senhor!
3081. Dia Nacional do Migrante e do Refugiado - Hoje, dia 25 de junho de 2012, a Igreja no Brasil celebra o Dia Nacional do Migrante. Normalmente é celebrado no dia 24 de junho. Mas quando o dia 24 cai num domingo, por determinação da 17ª Assembléia Geral da CNBB, sua celebração é transferida para o dia 25 de junho. Reproduzimos, com subtítulos de nossa Redação do “Vivências”, os tópicos principais da Mensagem do Papa, que tem como tema “Migrações e nova evangelização”
Em sua mensagem para a celebração do dia do Migrante e do Refugiado, o Papa Bento XVI começou lembrando que “hoje, sentimos a urgência de promover, com novo vigor e novas modalidades, a obra de evangelização num mundo onde a queda das fronteiras e os novos processos de globalização deixaram as pessoas e os povos ainda mais próximos, tanto pela expansão dos meios de comunicação, como pela frequência e a facilidade com que indivíduos e grupos se podem deslocar”
3082. Migrante - Anunciando o Evangelho - “Nesta nova situação, devemos despertar em cada um de nós o entusiasmo e a coragem que impeliram as primeiras comunidades cristãs a ser intrépidas anunciadoras da novidade evangélica, fazendo ressoar no nosso coração as palavras de São Paulo: “Se anuncio o Evangelho, não tenho de que me gloriar. É antes uma obrigação que me foi imposta: “ai de mim, se eu não evangelizar!” (1 Cor 9, 16).
3083. Migrante - A vivência da fé - “O nosso tempo está marcado por tentativas de cancelar Deus e a doutrina da Igreja do horizonte da vida, enquanto ganham terreno a dúvida, o ceticismo e a indiferença, que gostariam de eliminar todo e qualquer referimento social e simbólico da fé cristã. Em tal contexto, sucede frequentemente que os migrantes que conheceram Cristo e O aceitaram se sintam impelidos a considerá-Lo como não relevante na própria vida, a perder o sentido da fé, a deixar de se reconhecerem como parte da Igreja, acabando muitas vezes por viverem uma existência que já não é caracterizada por Cristo e pelo seu Evangelho”.
"A Igreja enfrenta o desafio de ajudar os migrantes a manterem firmes a fé, mesmo quando falta o apoio cultural que existia no país de origem, lançando mão inclusive de novas estratégias pastorais, assim como de métodos e linguagens para um acolhimento vivo da Palavra de Deus”.
3084.Migrante - Os refugiados - “Os refugiados que pedem asilo, fugindo de perseguições, violências e situações que põem em perigo a sua vida, têm necessidade da nossa compreensão e acolhimento, do respeito pela sua dignidade humana e seus direitos, assim como da consciência dos seus deveres. O seu sofrimento reclama dos diversos Estados e da comunidade internacional que haja atitudes de mútuo acolhimento, superando temores e evitando formas de discriminação e que se procure tornar concreta a solidariedade também mediante adequadas estruturas de hospitalidade e programas de reinserção”.
3085. Migrante - Nossas comunidades - “As comunidades cristãs reservem particular atenção aos trabalhadores migrantes e suas famílias, acompanhando-os com a oração, a solidariedade e a caridade cristã; valorizando aquilo que enriquece reciprocamente e promovendo novos projetos políticos, econômicos e sociais, que favoreçam o respeito pela dignidade de cada pessoa, a tutela da família, o acesso a uma habitação condigna, ao trabalho e à assistência”.
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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