3036. Evangelho de quarta-feira (13-06-2012) - Sto. Antônio de Pádua - 1Rs 18, 20-39; Sl 15, 1-2a.4.5 e 8.11; Mt 5, 17-19 - Jesus aos seus discípulos: “Não penseis que vim abolir a Lei e os Profetas. Não vim para abolir, mas para dar-lhes pleno cumprimento.
Em verdade, eu vos digo: antes que o céu e a terra deixem de existir, nem uma só letra ou vírgula serão tiradas da Lei, sem que tudo se cumpra. Portanto, quem desobedecer a um só destes mandamentos, por menor que seja, e ensinar os outros a fazerem o mesmo, será considerado o menor no Reino dos Céus.
Quem os praticar e ensinar, porém, será considerado grande no Reino dos Céus”.
Recadinho: - Sou discípulo(a) missionário(a)? - Por quê? - Considero os mandamentos simplesmente como leis ou como um caminho que me ilumina os passos? - É possível amar a Deus sem amar ao próximo? - E amar o próximo sem mar a Deus? - Faça uma comparação entre a Lei de Deus, a justiça e a misericórdia.
3037. Pães de Santo Antônio! - Santo Antônio é de Pádua, onde viveu e morreu em 1231; e é de Lisboa, onde nasceu, no final do século XII. É também do mundo católico, pois é um dos santos mais venerados. Seu dia é 13 de junho. Seguindo antiga tradição, neste dia muitos sacerdotes benzem pãezinhos que são distribuídos nas igrejas. Em torno do fato, ao longo dos anos foram também surgindo pessoas generosas que oferecem pães nas igrejas para que sejam benzidos e distribuídos.
Alguns o fazem e querem permanecer no anonimato. Em Portugal há até fiéis que participam da Missa e bênção e guardam pãezinhos que são enviados a emigrantes portugueses.
A tradição do Pão de Santo Antônio surgiu como uma “lenda com fundos verídicos”. Diz-se que Frei Antônio nunca deixava sem nada os pobres que iam bater à porta do convento. Um dia lá esteve um grupo de mendigos. O Frei não pensou duas vezes. Pegou todo o pão que estava na despensa da comunidade religiosa e distribuiu para eles. Ao servir à mesa, o cozinheiro não encontrou os pães. Foi dizer ao Irmão Antônio que tinham roubado tudo! O Irmão foi conferir. Os pães estavam lá!
O fato se espalhou. Recordar o Pão de Santo Antônio tornou-se tradição pelo mundo afora. Quando neste dia não há possibilidade de ir à igreja buscar um pão bento ou levar para benzer, muitos contornam a impossibilidade tocando com o pão num quadro de Santo Antônio. Há, sim, muito de superstição, dizem alguns letrados. O fato é que muitos, em meio aos sofrimentos da vida, em torno do Santo, encontram conforto e neste contexto abrem seus corações. Com ou sem o seu Pão, no dia de hoje, Santo Antônio, não nos deixe faltar o Pão da Eucaristia. Em seu dia, sejamos mais incentivados a tornar realidade sua advertência: “Traz nos braços a Cristo quem abraça a Palavra de Deus não só com a boca, mas também com as obras de caridade” (Santo Antônio de Pádua, ou de Lisboa).
3038. Santo Antônio casamenteiro! - Conta-se que... na capela de um vilarejo havia uma imagem de Santo Antônio. Tendo conseguido se casar, uma jovem colocou na imagem do Santo um manto azul bordado a ouro que ela havia prometido, caso conseguisse se casar. Seu casamento, porém, não foi como ela esperava! O marido a tratava mal. O tempo foi passando e tiveram uma filha. Por volta de seus oito anos, a menina percebeu que os pais eram infelizes. Cansada de presenciar os problemas dos pais, a menina dirigiu-se a Santo Antônio com uma promessa: se o Santo fizesse sua família feliz, nunca faltariam flores aos pés da imagem da capela.
Na capela, enquanto rezava e prometia, um homem, cansado e faminto, aproximou-se dela e perguntou por que ela estava chorando. A menina gostou de conversar com o forasteiro e o convidou a ir até à casa dela. Vendo aquele homem, o pai da menina mostrou-se indiferente e descontente. O homem, por sua vez, advertiu o dono da casa que ele não estava tratando bem sua esposa nem sua filha e que ele tinha que mudar de vida. Marido e mulher continuaram na cozinha preparando o jantar. De repente não viram mais o homem. Viram apenas uma pequena e brilhante imagem de Santo Antônio, igual àquela da capela do vilarejo. Desde então, a paz reinou naquela casa e o homem desconhecido passou a ser conhecido como “Santo Antônio casamenteiro!” (Esta é uma das muitas versões sobre o tema).
Estamos diante do Santo que não só “arruma casamentos”, mas é especialista também em levar a paz a tantos lares desajustados! Que hoje, mais que nunca, ele rogue por nossas famílias! Amém!
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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