CONSAGRAÇÃO À NOSSA SENHORA APARECIDA NA VOZ DO PADRE VITOR COELHO CSsR

Ó MARIA SANTÍSSIMA, PELOS MÉRITOS DO SENHOR JESUS CRISTO QUE EM VOSSA IMAGEM MILAGROSA DE APARECIDA ESPALHAIS INÚMEROS BENEFÍCIOS SOBRE O BRASIL, EU, EMBORA INDIGNO DE PERTENCER AO NÚMERO DOS VOSSOS SERVOS, MAS DESEJANDO PARTICIPAR DOS BENEFÍCIOS DA VOSSA MISERICÓRDIA, PROSTRADO A VOSSOS PÉS, CONSAGRO-VOS O ENTENDIMENTO, PARA QUE SEMPRE PENSE NO AMOR QUE MERECEIS. CONSAGRO-VOS A LÍNGUA, PARA QUE SEMPRE VOS LOUVE E PROPAGUE A VOSSA DEVOÇÃO.CONSAGRO-VOS O CORAÇÃO, PARA QUE, DEPOIS DE DEUS, VOS AME SOBRE TODAS AS COUSAS.RECEBEI-NOS, Ó RAINHA INCOMPARÁVEL, QUE NOSSO CRISTO CRUCIFICADO DEU-NOS POR MÃE, NO DITOSO NÚMERO DOS VOSSOS SERVOS. ACOLHEI-NOS DEBAIXO DA VOSSA PROTEÇÃO. SOCORREI-NOS EM NOSSAS NECESSIDADES ESPIRITUAIS E TEMPORAIS E, SOBRETUDO, NA HORA DA NOSSA MORTE. ABENÇOAI-NOS Ó MÃE CELESTIAL, E COM VOSSA PODEROSA INTERCESSÃO FORTALECEI-NOS EM NOSSA FRAQUEZA, A FIM DE QUE, SERVINDO-VOS FIELMENTE NESTA VIDA, POSSAMOS LOUVAR-VOS, AMAR-VOS E RENDER-VOS GRAÇAS NO CÉU, POR TODA A ETERNIDADE. ASSIM SEJA! ...PELA INTERCESSÃO DE NOSSA SENHORA APARECIDA, RAINHA E PADROEIRA DO BRASIL, A BÊNÇÃO DE DEUS ONIPOTENTE, PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO, DESÇA SOBRE VÓS E PERMANEÇA SEMPRE.AMÉM!

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24 de junho de 2012

Carta do Padre Geral à Congregação



Roma, 10 de junho de 2012
Solenidade do Corpo e Sangue do Senhor
Queridos Confrades,





"Simão, filho de João, tu me amas? … Apascenta as minhas ovelhas." João 21, 17

I. 250 º Aniversário de Ordenação Episcopal de Santo Afonso
1.Em 20 de junho de 1762, na Igreja de Santa Maria sotto Minerva, em Roma, Afonso de Ligório foi ordenado Bispo. Neste ano, celebramos o 250
o aniversário deste evento. Esta ocasião nos chama a refletir sobre o serviço missionário de Santo Afonso como redentorista e como bispo. Ela nos recorda que a "Congregação participa do mandato conferido à Igreja, que ... é missionária por sua própria natureza" (Const. 1).
2.Por que é tão importante celebrar esta ocasião? Muitos redentoristas são Bispos. Ao longo da história da Congregação, 154 missionários redentoristas foram chamados para o episcopado. 51 destes bispos redentoristas ainda estão vivos. A maioria deles são bispos missionários, em situações pastorais desafiadoras. Muitos foram escolhidos para servir como Bispos em diversas Igrejas Orientais. Em comunhão com a Igreja universal, a Congregação é chamada a „respirar com dois pulmões‟ como um sinal de unidade na diversidade. Doze dos nossos confrades atualmente servem como Bispos nas Igrejas Ucraniana (09), Eslovaca (02) e (01) Caldéia.
3.A Congregação se orgulha desses irmãos que são chamados ao episcopado. Todos estão unidos conosco na mesma vocação e espírito missionários que animaram Santo Afonso ao longo de sua vida e de seu serviço. Este especial aniversário é também uma oportunidade e um convite para cada confrade aprofundar seu empenho como Missionário Redentorista e a dar a sua vida pela redenção abundante, tão integralmente quanto Santo Afonso fez.
II.Que tipo de Bispo foi Santo Afonso?
4.Santo Afonso foi um candidato "relutante" ao episcopado. Em várias ocasiões, havia evitado essa nomeação. Quando o Papa o nomeou como bispo de
Sant'Agata dei Goti, Afonso nada pode fazer ou dizer que convencesse Clemente XIII a mudar de ideia. Por fim, Afonso aceitou esta nova missão como vontade de Deus, e se entregou totalmente ao ministério para o qual foi chamado. O texto do evangelho escolhido para a festa de Santo Afonso é muito apropriado: "Jesus fez uma viagem por todas as cidades e aldeias, ensinando nas suas sinagogas, proclamando a Boa Nova do reino e curando todos os tipos de doenças e enfermidades. Quando viu as multidões, sentiu compaixão por elas porque estavam cansadas e abatidas, como ovelhas sem pastor" (Mt 9, 35- 36). Afonso seguiu Jesus, o Bom Pastor, com esse espírito, o espírito do evangelho.
5. Servir como bispo redentorista no espírito de Santo Afonso é uma vocação missionária. Para o bem da Igreja, local e universal, o Missionário Redentorista, chamado a esse ministério, continua a entregar-se pela copiosa redenção "respondendo às prementes necessidades pastorais dos mais abandonados, especialmente os pobres" (Const. 1).
6. Em sua biografia, o Pe. Rey-Mermet cita uma carta escrita por seu confessor cerca de um mês após a Consagração Episcopal de Afonso:
"Todos admiram sua incansável energia, sua grande paciência... e seu grande coração em dar audiência mesmo à pessoa mais insignificante. Ele está sempre pronto a ir até a Igreja para ouvir confissões das pessoas, ou ir à sala de visitas para ouvi-los. Ele iria a qualquer lugar, se sua presença fosse ajudar. Ele é um pregador incansável..." (p. 539)
7. Ao longo dos 13 anos de seu ministério como Bispo, Afonso continuou a viver da maneira que ele inculcou em seus filhos, na Congregação. Ele manteve-se próximo ao povo, recebendo todos os que desejavam vê-lo, visitando-os nas paróquias, vilas e aldeias da Diocese, ensinando em suas igrejas e pregando o evangelho onde quer que fosse.
8. Ele pregava com simplicidade evangélica e de uma maneira prática para que as pessoas comuns pudessem entender. Ele encorajou este mesmo estilo de pregar por toda a Diocese. Em suas primeiras circulares para os sacerdotes e clérigos, ele escreveu: "Lembramos também aos arciprestes e párocos a sua obrigação de pregar a cada domingo e nos dia de festa de uma forma simples e popular, tendo em conta a capacidade de seu público... As pessoas do campo ganharão pouco ou nada com sermões grandiosos. De qualquer forma, essas pessoas são prejudicadas pelas altas palavras que fluem".
9. Também é importante lembrar que, como Bispo, Afonso tomou sua responsabilidade como mestre muito a sério. Ao longo de seus anos como Bispo de Sant'Agata ele continuou a ler e a estudar. Ele reeditou e publicou edições adicionais de sua Theologia Moralia. Durante este tempo ele também escreveu a
Prática do Amor a Jesus Cristo, juntamente com obras sobre a liturgia, a reconciliação e confissão, doutrina e oração.
 
10.
III.Compaixão e Justiça: Marcas do seu ministério pastoral como Bispo
"Eu sou o bom pastor: o bom pastor é aquele que dá a vida pelas suas ovelhas" (João 10, 11).
11.Como Bispo, Santo Afonso teve uma preocupação especial com as necessidades materiais dos mais pobres e abandonados, e uma preocupação com a justiça social. Esta preocupação tornou-se, talvez, mais evidente durante a grande fome de 1763-64. Ele foi incansável em seus esforços para responder à crise crescente. Ele vendeu tudo o que podia para arrecadar fundos para alimentar os famintos, mesmo sua carruagem e cavalos. Ele criticou os superiores das casas religiosas que estavam relutantes em partilhar generosamente, porque eles tinham que "manter" os religiosos e as religiosas que dependiam deles. Eles dariam aos pobres apenas o que tinham 'de sobra'. Ele lembrou-lhes o significado de "manter", dizendo que isso significava que o superior deve fornecer apenas o suficiente para manter os membros de sua comunidade vivos. Tudo o resto deve ser dado aos necessitados. Ele também lembrou às autoridades civis que isto não era apenas uma questão de caridade, mas de justiça. Sem alimento, os pobres se rebelariam, e quem poderia culpá-los?
12.Afonso tomou literalmente as palavras que Jesus dirigiu a Pedro após a ressurreição: "Você me ama? ... Apascenta as minhas ovelhas" (João 21, 9-19). O próprio Afonso comentou sobre essa passagem, vinculando estreitamente o amor de Deus ao serviço ao próximo como elemento essencial para o discernimento de uma vocação missionária. Ele viveu o que escreveu. Compartilhou tudo o que tinha para alimentar o rebanho confiado aos seus cuidados, física e espiritualmente.
13.Em outras ocasiões durante o seu episcopado, Afonso falou com insistência sobre a necessidade de denunciar a injustiça, por exemplo, os tipos de contratos que mantinham os camponeses na servidão perpétua a seus patrões. O exemplo de sua vida como bispo revela o testemunho da verdade de suas palavras como pregador e escritor.
14.O mistério da Redenção pode ser entendido tanto como kenosis como compaixão (Com. 2, 2006 #14). Focado na pessoa do Redentor e movido pela compaixão para com os pobres e abandonados, Afonso entregou-se totalmente pela copiosa redenção. Ele deu a vida por suas ovelhas. Afligido pela doença e extenuado por seu ministério, ele pensou em renunciar. Ouvindo isso, ao Papa é tido em conta ter comentado que, a partir de seu leito de doente, o ministério episcopal e a presença de Afonso tiveram maior impacto para o bem das pessoas do que muitos bispos nas cortes dos reis.
IV.O Exemplo de Afonso e os Missionários Redentoristas chamados ao episcopado

 
15.Afonso permaneceu fiel à sua vocação como Missionário Redentorista em todo o seu serviço como bispo. Para ele, o aspecto mais difícil da vida como bispo foi a separação de sua amada comunidade. Tannoia cita o lamento de Afonso que, após 30 anos vivendo na caridade fraterna da comunidade, foi expulso, agora, para viver como um Bispo! Tenho certeza que muitos de nossos confrades que foram chamados ao episcopado entendem este lamento que veio do coração de Afonso.
16.Os Missionários Redentoristas que são chamados a servir o povo de Deus como bispos permanecem unidos à Congregação pelos laços da caridade fraterna, que perduram por toda a vida. Permanece também uma ligação especial e fraterna com a Unidade a que pertencem, com os confrades e comunidades com os quais viveram sua vocação missionária. Eles continuam a partilhar os frutos espirituais e pastorais da Congregação. É nossa esperança que, um dia, muitos irão retornar para a comunidade, como Santo Afonso fez, para continuar a dar testemunho de nossos fortes laços com a Igreja universal, e para compartilhar de nossa missão em qualquer habilidade que puderem (Const. 55). Todos são missionários Redentoristas!
17.Em certo sentido, os Bispos, escolhidos dentre nós pela Santa Sé, são um sinal visível e tangível de que o nosso ministério é dirigido para o bem da Igreja universal (Const. 18). Eles são um sinal do apreço da Igreja para com o nosso carisma, bem como um sinal de estima para com os indivíduos escolhidos para este serviço.
V.Conclusão e um convite
18.Eu compreendo que há muito mais que poderia ser dito. O Instituto Histórico publicou uma edição especial excelente do Spicilegium Historicum em homenagem a este 250° aniversário, com muito mais informações e reflexões. Eu simplesmente tentei realçar alguns aspectos desta celebração. Este excelente volume pode aprofundar a nossa reflexão tanto pessoal como em nível de Congregação.
19.Santo Afonso foi bispo relutantemente. Ele não procurou o episcopado; suportou-o como uma pesada cruz. No entanto, ele viveu esta cruz com coragem, com graça e com zelo apostólico como um Missionário Redentorista. A Congregação é justificadamente orgulhosa do seu notável serviço, assim como nós celebramos este 250° aniversário. Ao mesmo tempo, este aniversário chama a cada um de nós a perseverar em nossa vocação missionária e a aprofundar o nosso zelo apostólico.
20.Aos confrades chamados a servir como Bispos, oramos para que este aniversário lembre-lhes de que vocês são verdadeiramente Missionários Redentoristas, seguindo os passos de Santo Afonso. Que ele continue a inspirar e acompanhá-los em seu ministério.
 
21.Para todos os Missionários Redentoristas, que este aniversário nos chame a uma maior disponibilidade para a missão que nos foi confiada. Como Santo Afonso, que possamos permanecer perto das pessoas, especialmente os pobres e abandonados, com uma preocupação especial para com a evangelização e a justiça.
22.Eu gostaria de concluir estas poucas reflexões com alguns pensamentos do próprio Santo Afonso. Pe. Rey-Mermet cita uma carta circular escrita pelo Bispo em 1775:
"Meus amados irmãos, estou certo de que Jesus Cristo está olhando mais cheio de amor para nossa pequena Congregação como a pupila dos seus olhos. A experiência tem demonstrado que continua a fazer-nos dignos de sermos instrumentos de sua glória em muitos países, multiplicando as suas graças. Não vou vê-lo porque a minha morte não está longe, mas estou firmemente confiante de que o nosso pequeno rebanho vai continuar a crescer, não em riquezas e honras, mas na promoção da glória de Deus. Pela nossa obra, Jesus Cristo será mais conhecido e amado por outros homens e mulheres." (p. 607)
23.Que ao pregarmos o Evangelho de modo sempre novo, a celebração deste aniversário inspire cada missionário redentorista – Bispos, sacerdotes, diáconos, irmãos, leigos e leigas – a seguir mais de perto os passos de Jesus, o Redentor, no espírito de Santo Afonso. Amém.
Seu irmão, no Redentor,
Michael Brehl, C.Ss.R.

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