2922. Evangelho de quarta-feira (16-05-2012) - At 17, 15.22 - 18,1; Sl 148, 1-2.11-14; Jo 16, 12-15 - Jesus disse aos seus discípulos: “Tenho ainda muitas coisas a dizer-vos, mas não sois capazes de as compreender agora. Quando, porém, vier o Espírito da Verdade, ele vos conduzirá à plena verdade. Pois ele não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido; e até as coisas futuras vos anunciará. Ele me glorificará, porque receberá do que é meu e vo-lo anunciará. Tudo o que o Pai possui é meu. Por isso, disse que o que ele receberá e vos anunciará, é meu”.
Recadinho: - Por que quem segue a Jesus é muitas vezes desprezado? - Acredito na força do Espírito Santo que age em meu coração? - Peço sempre a luz e a força de Deus? - O Espírito Santo age em nós.
Saibamos acolhê-lo sempre. - Cristo nos salva; o Espírito nos dá o sentido do Amor e o Pai nos acolhe em seu Reino. Amém.
2923. Índia: perseguidor de cristãos se converte - Niladri Kanhar, líder de um vilarejo do Estado indiano de Orissa, converteu-se ao cristianismo e, graças a seu testemunho e obra de evangelização, está contribuindo para o crescimento da comunidade local. Ele perseguiu os cristãos por muito tempo. Com a cura de sua filha mais velha, ele mudou sua fé. A jovem, em ponto de morte, foi assistida pelo Pastor evangélico Pabitra Kata, que havia rezado por ela, curando-a em "nome de Jesus". Com isso, a família de Niladri Kanhar iniciou a rezar e a ler a Bíblia E então, começou a ser perseguido. Os próprios habitantes de seu vilarejo agrediram-no fisicamente, na tentativa de reconduzi-lo à fé hindu, mas ele não cedeu. Continuou com o Evangelho. Sua atitude lhe custou acusações de tentar converter outros ao catolicismo. Ele, que antes acusava outras pessoas, foi agora acusado de fazer proselitismo e está preso.
Em 2008 houve massacres em massa no Distrito de Kandhamal. Anunciar o cristianismo em algumas áreas do Estado de Orissa, marcado pela presença de movimentos radicais hindus, é perigoso.
2924. Marcha pela Vida no Canadá - No dia 12 de maio de 2012, mais de 10 mil pessoas participaram da Marcha pela Vida que se realizou em Ottawa, no Canadá. Muitos bispos participaram, entre os quais o Arcebispo de Quebec, Dom Gérald Cyprien Lacroix. Na missa celebrada antes da marcha, Dom Lacroix destacou a importância da relação entre a misericórdia e o diálogo: “Pode-se progredir no diálogo, não só levando adiante o respeito pela vida, mas também a misericórdia, porque é nela que se encontra a paz do coração e a abertura à beleza e à grandeza da vida”, frisou.
A marcha foi organizada pela ONG católica “Pela Vida e a Família”, que pediu aos fiéis católicos que assumam “uma postura clara, honesta e pastoral, segundo os ensinamentos da Igreja Católica, sobre esta questão extremamente difícil”.
Em relação às mulheres, escreveram os organizadores da marcha: “Nenhuma condenação, mas um olhar aberto e compassivo sobre o drama das mulheres que se encontram diante de uma gravidez indesejada ou que já foram vítimas de um aborto! É necessário construir juntos uma sociedade mais humana, alicerçada sobre a verdadeira cultura da vida!”
Insistiram os organizadores da marcha que “uma criança no seio materno deve ser respeitada como pessoa a partir da concepção, pois “desde o início de seu desenvolvimento, ela é um ser humano único e absolutamente insubstituível. A história demonstrou muitas vezes que se não se respeita o direito à vida do nascituro, mais cedo ou mais tarde também os outros direitos são violados”.
2925. Religiosos pedem fim da violência em Moçambique - A Conferência dos religiosos de Moçambique escreveu uma carta aberta para expressar “publicamente a própria indignação e protesto” contra os sempre mais frequentes ataques de que são vítimas religiosos e religiosas no país. A última vítima foi o Missionário da Consolata P. Valentim Eduardo Camale, assassinado em 3 de maio passado em Liqueleva durante um roubo à missão.
Apesar da onda de assaltos às casas religiosas de Moçambique, este foi o primeiro caso que terminou com uma vítima fatal, o que levou os responsáveis pelos institutos a manifestarem a sua indignação: “Queremos chamar a atenção do poder público, que tem o dever constitucional de promover a segurança do seu povo, e também de toda a sociedade, para que tomem atitudes no que se refere à sua segurança pessoal e dos seus, e no rompimento do ciclo de violência”.
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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