2910. Evangelho do 6º domingo da Páscoa (13-05-2012) - At 10, 25-26.34-35.44-48; Sl 97, 1.2-4; 1Jo 4 7-10; Jo 15, 9-17 - No seu discurso de despedida disse Jesus a seus discípulos: “Como o Pai me amou, eu também os amei. Permaneçam no meu amor. Se vocês guardarem os meus mandamentos, vocês permanecerão no meu amor, como eu guardei os mandamentos de meu Pai e permaneço no seu amor.
Disse-lhes isto para que minha alegria esteja em vocês, e sua alegria seja completa. Este é o meu mandamento: que vocês se amem mutuamente como eu os amei. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos. Vocês serão meus amigos, se fizerem o que lhes ordeno.
Já não os chamo de servos, porque o servo não sabe o que faz o Senhor; mas chamei-os de amigos, porque lhes revelei tudo o quanto ouvi de meu Pai. Não foram vocês que me escolheram, mas fui eu que os escolhi, e os destinei a irem produzirem fruto, e um fruto que permaneça.
Então, tudo quanto pedirem a meu Pai em meu nome, ele lhes concederá. Isto lhes recomendo: que vocês se amem mutuamente”.
Recadinho: - Amo de verdade? Em que consiste meu amor? - Quais seriam os mandamentos mais difíceis? - O que de mais importante pedimos a Deus? - Quem segue a Cristo dá sempre testemunho de alegria? - Nossos atos de amor ao próximo produzem frutos sempre. Mencione alguns.
2911. Dia das Mães - Nos anos 60, em meu tempo de seminário, no Seminário Redentorista Santo Afonso, em Aparecida (SP), alguns dos nossos professores, que eram todos padres, tinham por hábito nos incentivar a decorar trovas. Muitos anos depois, trabalhando hoje como padre no Santuário Nacional, na mesma cidade de Aparecida (SP), faço meus pensamentos se unirem, os daqueles tempos e os de hoje. Vendo o número incalculável de mães diariamente rezando diante da Imagem querida de nossa Padroeira, vem-me ainda à mente uma trovinha decorada naquela época, do saudoso poeta Ermírio Barreto Coutinho da Silveira, que não mais me saiu da memória:
Eu vi minha mãe rezando
aos pés da Virgem Maria;
era uma Santa escutando
o que outra santa dizia!
Barreto Coutinho, o autor da linda trova, que nasceu em Limoeiro, em Pernambuco, era médico, jornalista e professor universitário no Rio de Janeiro. Residiu também em Curitiba (PR), onde foi presidente da União Brasileira de Trovadores da seção de Curitiba.
2912. Dia das Mães 02 - Minha Mãe de lágrimas fez um rosário - Há um belíssimo fado, intitulado “Duas Santas”, iniciado pela trova de Barreto Coutinho, fado de autoria de Augusto Martins (musicado por Franklin), composto especialmente para a fadista portuguesa, nascida em Lisboa, Maria Argentina Pinto dos Santos (nascida em 1926). Em 2005 Maria Argentina recebeu o prêmio Amália Rodrigues. O fado nos brinda com a seguinte mensagem falando da Mãe:
O seu peito era um sacrário
onde o amor refugia.
Presa voz d’agonia,
vendo meu triste fadário,
de lágrimas fez um rosário
aos pés da Virgem Maria!
2913. Dia das Mães 03 - Saudando nossas Mães - Na mesma linha de inspiração para o Dia das Mães, saudamos nossas Mães encerrando nosso “Vivências” de hoje citando outro trovador, o sergipano Américo Seixas (1910 - 1964), que numa trova reconhece:
Minha Mãe, que tanto chora
carregando a sua cruz,
só não é Nossa Senhora
por não ser Mãe de Jesus!
Pe. Geraldo Rodrigues, CSSR
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