A RAINHA
DIFERENTE
É
impossível imaginar o que havia no coração de Maria depois da mensagem divina trazida
por Gabriel. Ela aceitara e seria a mãe do Messias. Havia perguntas, uma
alegria muito grande, preocupações, ou uma paz tranquila e mansa? Impossível
dizer. Podemos, porém, saber o que fez. Não ficou pensando em si, no que seria
de sua vida, no que pensaria José. Saiu às pressas para uma cidadezinha nas montanhas,
para a casa de Isabel sua parente. Era idosa e precisava de ajuda em sua
primeira e tardia gravidez.
Imagino
aquela que chamamos de Rainha a servir humildemente, em longas conversas sobre as
coisas de Deus e da vida. Sem pressa, sabendo que mais do que os esplendores do
culto é a vida do dia a dia no amor que agrada ao Senhor. Vivendo, repetia em
gestos o que cantara ao dizer “Minha alma se alegra no Senhor que olhou para
mim”.
Que
Maria me ensine a viver assim, pelo menos um pouco.
Pe. Flávio Cavalca de Castro, CSSR
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