2817. Evangelho do domingo 3º da Páscoa - (22-04-2012) - At 3, 13-15.17-19; Sl 4, 2.4.7.9; 1Jo 2, 1-5ª; Lc 24, 35-48 - Os discípulos da aldeia de Emaús, ao ouvirem dos Onze que Jesus aparecera a Simão, também contaram o que lhes acontecera no caminho, e como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão. Eles ainda estavam falando, quando Jesus em pessoa apareceu no meio deles e disse-lhes: “A paz esteja com vocês!”
Levaram um susto e ficaram com medo, pois achavam que fosse um espírito. Mas Jesus lhes disse: “Por que vocês estão assustados e com dúvidas em seus corações? Olhem para minhas mãos e meus pés: sou eu mesmo! Toquem-me e vejam; um espírito não tem nem carne nem ossos, como vêem que eu tenho”. Dizendo isto, mostrou-lhes suas mãos e seus pés. Mas, como eles na sua alegria ainda hesitassem a acreditar e continuassem indecisos, Jesus lhes disse: “Há aí alguma coisa para comer?”
Apresentaram-lhe um pedaço de peixe grelhado e um favo de mel. Jesus pegou e comeu na presença deles, devolvendo-lhes a sobra.
Falou-lhes em seguida: “Foi exatamente isso que eu lhes falava, quando estava ainda com vocês: era preciso que se cumprisse tudo o que estava escrito a meu respeito na lei de Moisés, nos profetas e nos salmos”. Abriu-lhes, então, o espírito, para que compreendessem as Escrituras, e lhes disse: “Assim está escrito que o Cristo haveria de padecer e ressuscitar dentre os mortos ao terceiro dia, e que em seu nome seria pregada a todas as nações a conversão em vista do perdão dos pecados, a começar de Jerusalém. Disto vocês serão testemunhas”.
Recadinho: - Que ocasiões tempos de partilhar? O que partilhamos? - Em que formas Jesus está entre nós? - Como somos incentivados a professar publicamente nossa fé? - Em que consiste ser discípulo missionário? - Os discípulos reconheceram Jesus na partilha dos dons. Comeu com eles. Em nossas partilhas, vivemos a paz!
2818. Assembleia da CNBB - De 18 a 26 de abril/2012, com o tema “A Palavra de Deus na vida e missão da Igreja”, está ocorrendo a 50ª Assembléia Geral dos Bispos do Brasil, no Centro de Eventos P. Vitor Coelho de Almeida, no Santuário Nacional, em Aparecida (SP). Dela participam 335 bispos, sendo 29 deles eméritos. O tema central é “A Palavra de Deus na vida e missão da Igreja”.
2819. Assembleia da CNBB e o aborto de fetos com anencefalia - A decisão do Superior Tribunal Federal sobre a legalização do aborto de fetos com anencefalia também foi tema da primeira coletiva de Imprensa da 50ª Assembleia Geral, na quarta-feira, dia 18. O bispo de Camaçari (BA) e presidente da Comissão Episcopal para Vida e Família da CNBB, Dom João Carlos Petrini, reiterou a posição da Igreja Católica a favor da vida. “Mesmo após da decisão do STF, a Igreja continua com o seu trabalho de conscientização e defesa dos princípios morais e éticos”, acrescentou o bispo. Dom Petrini afirmou que, ao defender o direito à vida dos anencéfalos, a Igreja se fundamenta numa visão antropológica do ser humano, baseando-se em argumentos teológicos éticos, científicos e jurídicos.
O bispo de Camaçari também mencionou que o STF decidiu pela legalização do aborto de fetos com anencefalia, erroneamente diagnosticados como mortos cerebrais. “Considerar este feto como “não pessoa” é o mesmo que destituí-lo do direito fundamental à vida e descartar um ser humano frágil e indefeso”, frisou, ressaltando que a gestação de uma criança com anencefalia é um drama para a família, especialmente para a mãe, porém a mulher que decidir levar adiante a gestação necessita de assistência de órgãos de saúde. “Precisamos questionar se os profissionais de saúde que se recusarem a fazer o aborto serão respeitados em sua liberdade de consciência. O STF não pensou nas demandas que essa decisão pode acarretar”, concluiu Dom João Carlos Petrini.
2820. Assembleia da CNBB - Conjuntura eclesial: pluralidade de interpretações sobre catolicismo - O tema, tratado na Assembléia, foi apresentado pelo professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Frei Luís Carlos Susin, inspirando-se nas celebrações do cinquentenário da abertura do Concílio Vaticano II. Frei Susin destacou como tem crescido a valorização da Bíblia na vida da Igreja.
Mostrou a importância da formação dos leigos e a direção da Igreja na interpretação da Palavra.
Pe. Geraldo Rodrigues, CSSR

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