A VIDA NO GIRO DE UMA SEMANA
Os dias da Paixão e da Páscoa falam-nos profundamente porque, de certo modo, retratam nossa vida, a vida que o Filho de Deus quis viver. Acolhida alegre na descida do monte das Oliveiras, os momentos intensos da ceia com os discípulos, prisão, julgamento, crucifixão, sepultura, ressurreição, reencontro, volta ao dia a dia.
Não agüentaríamos viver eterna sexta-feira-santa, nem eterna manhã de páscoa. Deus bem que nos conhece, e por isso nossa vida é sempre surpresa, variação, pausas, avanços e recomeços.
Para ser o que Deus espera de nós, para chegar à maturidade de Cristo, só nos resta viver intensamente todas essas etapas, sem tentar imobilizar a vida. Sem saltar nenhuma etapa, pois cada uma nos modela a seu jeito, deixando as marcas e traços necessários para sermos o que devemos ser. Até que esteja completa a obra que poderemos apreciar por toda a eternidade. Sem mudanças, na eterna novidade da paz.
Padre Flávio Cavalca de Castro, CSSR
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