2733. Evangelho de sábado (31-03-2012) - Ez 37, 21-28; Jr 31, 10-13; Jo 11, 45-56 - Naquele tempo, muitos dos judeus que tinham ido à casa de Maria e viram o que Jesus fizera, creram nele. Alguns, porém, foram ter com os fariseus e contaram o que Jesus tinha feito. Então os sumos sacerdotes e os fariseus reuniram o Conselho e disseram: “Que faremos? Este homem realiza muitos sinais. Se deixamos que ele continue assim, todos vão acreditar nele, e virão os romanos e destruirão o nosso Lugar Santo e a nossa nação”. Um deles, chamado Caifás, sumo sacerdote em função naquele ano, disse: “Vós não entendeis nada. Não percebeis que é melhor um só morrer pelo povo do que perecer a nação inteira?” Caifás não falou isso por si mesmo. Sendo sumo sacerdote em função naquele ano, profetizou que Jesus iria morrer pela nação. E não só pela nação, mas também para reunir os filhos de Deus dispersos. A partir desse dia, as autoridades judaicas tomaram a decisão de matar Jesus.
Por isso, Jesus não andava mais em público no meio dos judeus. Retirou-se para uma região perto do deserto, para a cidade chamada Efraim. Ali permaneceu com os seus discípulos. A Páscoa dos judeus estava próxima. Muita gente do campo tinha subido a Jerusalém para se purificar antes da Páscoa. Procuravam Jesus e, ao reunirem-se no Templo, comentavam entre si: “Que vos parece? Será que ele não vem para a festa?”
Recadinho: - A seu modo de ver, qual o Sacramento que mais se negligencia? - Quando devemos procurar um sacerdote para a Confissão? - Em sua comunidade se faz uma boa preparação para receber os sacramentos do Batismo e do Matrimônio? - Que tipo de pessoa tem condição de ser padrinho ou madrinha de Batismo? - Que lugar ocupa a Eucaristia em sua vida?
2734. Cuba: o papel da família na sociedade - No dia 26 de março de 2012, na Missa celebrada em Santiago de Cuba, o Papa Bento XVI ressaltou que “Deus confiou seu projeto de amor à família, que tem a sublime missão de ser célula fundamental da sociedade e verdadeira Igreja doméstica”. Essas palavras de Bento XVI têm uma pertinência e um significado ainda mais profundo no atual contexto cubano. “Neste período da história, a família desempenha um papel fundamental. Cuba precisa da fidelidade, da unidade, da capacidade dos pais de acolher a vida humana, especialmente a mais indefesa e necessitada”, frisou o Papa na homilia.
2735. Cuba: Mais de 300 peregrinos partiram da Flórida - No dia 26 de março de 2012, mais de 300 peregrinos foram a Santiago de Cuba para participar da visita do Papa à Ilha, de onde muitos saíram há décadas fugindo do regime castrista, em busca de uma vida melhor.
“Esta era a primeira oportunidade de poder viajar para Cuba. Há 52 anos deixei a Ilha”, explicou Gisela Feil, reconhecendo que estava emocionada, sobretudo por poder exercer a fé católica novamente: “Quando saí tive que rejeitar a fé e agora me sinto livre de poder retornar e dizer que Deus ama a todos”. Para ela, a visita do Papa a Cuba foi como "se Jesus voltasse de novo à Terra".
Outra cubana, de 83 anos, Atenea Estévez, que saiu do país há 50, comentava que "se sentia nervosa" por voltar a pisar em seu país após tanto tempo. "Tenho primos que nem conheço. Estão todos nos esperando. Vou vê-los apenas um dia, será o dia do milagre", comentou.
2736. Cuba está mudando?! - A visita do Papa Bento XVI a Cuba neste março de 2012 foi precedida por um evento que marcou a história recente de Cuba: a viagem de João Paulo II à Ilha, em 1998. Recebido pelo então Presidente Fidel Castro, que por sua vez convidou o Pontífice a visitar a Ilha em 1996, quando foi ao Vaticano, o Beato João Paulo II pronunciou o famoso discurso em que pedia que Cuba se abrisse ao mundo e que o mundo se abrisse a Cuba.
Como mudou o país nesses 14 anos? Diz o jesuíta P. José Carlos Brandi Aleixo, Presidente do Instituto Brasileiro de Relações Internacionais: “Os meios de comunicação falam de algumas modificações na área econômica, por exemplo, em relação à propriedade privada e à possibilidade de aquisição de carros, etc. E o que se muda na economia repercute também na política. Se você olhar para outros países, como a China, verá que também as modificações no sistema econômico repercutem, embora não com a mesma intensidade no campo político. Já se admite a presença de católicos em cargos públicos, em funções de docência nas universidades, etc. Isso é natural”
Pe. Geraldo Rodrigues, CSSR
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