2676. Evangelho de sábado (17-03-2012) - S. Patrício - Os 6, 1-6; Sl 50, 3-4.18-21; Lc 18, 9-14 - Jesus contou esta parábola para alguns que confiavam na sua própria justiça e desprezavam os outros: “Dois homens subiram ao Templo para rezar: um era fariseu, o outro cobrador de impostos. O fariseu, de pé, rezava assim em seu íntimo: “Ó Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens, ladrões, desonestos, adúlteros, nem como este cobrador de impostos. Eu jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de toda a minha renda”. O cobrador de impostos, porém, ficou à distância. Nem se atrevia a levantar os olhos para o céu; mas batia no peito, dizendo: “Meu Deus, tem piedade de mim que sou pecador!” Eu vos digo: este último voltou para casa justificado, o outro não. Pois quem se eleva será humilhado, e quem se humilha será elevado”.
Recadinho: - Em suas palavras o fariseu mostra tanto orgulho, que dispensam comentários! - É muita autosuficiência demais! - Não falava com Deus! Falava de si para si! - Sua oração era hipócrita ao extremo! - A esperança do cobrador de impostos estava toda na bondade e infinita misericórdia de Deus!
2677. Maria nos ensina a ser comunidade que reza - “Assim como a vida terrena de Jesus teve início com Maria, assim também a Igreja dá os primeiros passos com Ela. As etapas do caminho de Maria desde a sua casa de Nazaré até ao Cenáculo, passando pela Cruz onde Jesus lhe entregou João como filho, mostram-na num perseverante clima de recolhimento, meditando tudo no silêncio do seu coração. Com esta atitude interior de escuta, Maria é capaz de ler a história, reconhecendo com humildade que é o Senhor quem tudo realiza. No Magnificat, vemos Maria cantar não só as maravilhas nela operadas, mas também aquilo que Deus fez e continua a fazer na História. Por isso sua presença no Cenáculo tem um grande significado, pois Maria partilha com os Apóstolos aquilo que há de mais precioso: a memória viva de Jesus na oração. Venerar a Mãe de Jesus na Igreja significa aprender dela a ser comunidade que reza”. Papa Bento XVI (14 de março de 2012)
2678. Santa Sé reafirma valor social da água - No dia 13 de março/12, a Santa Sé, que participa, por meio do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz, do VI Fórum Mundial da Água, em andamento em Marselha, na França, divulgou seu documento “Água, elemento essencial para a vida”. Frisa o documento que neste momento histórico bilhões de pessoas estão sem água em quantidade ou qualidade suficientes para uma vida digna, segura e confortável. Por isso são necessárias mais do que “declarações de intenções”. Verifica-se que 1,9 bilhões de pessoas acessam somente água insalubre e 3,4 bilhões utilizam ocasionalmente água de qualidade insegura. O acesso à água potável não está definitivamente garantido a cerca de metade da população mundial.
A Santa Sé alerta: se em 2012 não forem tomadas decisões incisivas neste campo, o aquecimento global e as alterações climáticas vão deixar milhões de pessoas sem água. Por isso, o documento destaca também a importância da sobriedade no consumo.
O Fórum Mundial é organizado a cada três anos pelo Conselho Mundial da Água e esta edição reúne 20 mil pessoas de 140 países. O Dia Mundial da Água é celebrado todos os anos em 22 de março e foi criado na Conferência da ONU sobre o Ambiente e o Desenvolvimento de 1992, no Rio de Janeiro.
2679. Caminhada Penitencial em Salvador reuniu 200 mil - No dia 11 de março/12, cerca de 200 mil pessoas participaram da missa campal diante da Basílica de Nossa Senhora da Conceição da Praia, no bairro do Comércio, presidida pelo arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger. No final da celebração, os fiéis participaram da Caminhada Penitencial até a Basílica do Senhor do Bonfim.
“A cruz que nos acompanhou lembra aquela que é a marca da nossa vida. A Caminhada Penitencial já tem uma rica tradição em nossa arquidiocese e, particularmente, em nossa cidade” disse Dom Murilo Krieger. Ao passar pelo prédio que abriga a sede das Obras Sociais Irmã Dulce, algumas pessoas fizeram doações especiais, concretizando o ato de caridade e generosidade que se faz mais forte no período quaresmal, na ajuda aos mais necessitados. A grande adesão das pessoas este ano ao evento fez um novo momento de oração ser vivido antes do encerramento. Foi rezado o terço na praça diante da Igreja do Bonfim, até que todo o povo tivesse chegado para a benção final.
Pe. Geraldo Rodrigues, CSSR
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