2672. Evangelho de sexta-feira (16-03-2012) - Os 14, 2-10; Sl 80, 6c-8-11.14 e 17; Mc 12, 28b-34 - Um escriba aproximou-se de Jesus e perguntou: “Qual é o primeiro de todos os mandamentos?” Jesus respondeu: “O primeiro é este: Ouve, ó Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e com toda a tua força! O segundo mandamento é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo! Não existe outro mandamento maior do que estes”.
O mestre da Lei disse a Jesus: “Muito bem, Mestre! Na verdade, é como disseste: Ele é o único Deus e não existe outro além dele. Amá-lo de todo coração, de toda a mente, e com toda a força, e amar o próximo como a si mesmo é melhor do que todos os holocaustos e sacrifícios”.
Jesus viu que ele tinha respondido com inteligência, e disse: “Tu não estás longe do Reino de Deus”. E ninguém mais tinha coragem de fazer perguntas a Jesus.
Recadinho: - Quem aceita as palavras de Jesus sobre o Reino não está longe dele, diz Jesus! - Isso porque quem aceita a mensagem do Reino, já começa a colocá-lo em prática nesta realidade em que vive! - O primeiro mandamento manda ouvir o que Jesus diz e colocar em prática! - Agindo assim, terá que existir obrigatoriamente o amor ao próximo em toda a sua plenitude!
2673. Itália: magistrado foi exonerado por causa de crucifixos - Em março de 2011, o juiz Luigi Tosti foi exonerado da magistratura da Itália por se recusar a fazer audiências enquanto todos os crucifixos não fossem retirados das paredes das salas do foro em que atuava. Ele já estava afastado do cargo, provisoriamente, havia um ano. Tosti sustentava que a expressão religiosa nos tribunais, como órgãos públicos que são, violava a laicidade do Estado italiano. Como opção, ele propunha que "se as cruzes não forem retiradas das paredes, então que fossem expostos, juntos, outros símbolos religiosos". A Corte de Cassação decidiu que os crucifixos podem ficar; outros símbolos não podem ser pendurados.
O catolicismo romano é a maior religião da Itália, embora a Igreja Católica não seja mais a religião oficial do Estado: 87,8% dos italianos identificam-se católicos romanos, embora apenas pouco mais de um terço descrevam-se como membros ativos (36,8%).
2674. O Deus da vida não quer a morte - No dia 11 de março/12, o Cardeal Julio Terrazas Sandoval, Arcebispo de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, falou sobre a violência deplorando os linchamentos e homicídios ocorridos recentemente no país. Ele disse que “somos chamados a dar respostas concretas e urgentes a tudo o que se opõe à vida, porque a Palavra do Senhor é clara quando diz “não matarás”.
Nisto, Deus é determinado, claro e preciso, “não se pode ‘re-interpretar’ a vontade de Deus; o Deus da vida não quer a morte”.
Uma semana atrás, moradores da comunidade de Quila Quila (a 25 km de Sucre), pegaram duas pessoas que estavam roubando na igreja da cidade e depois de atá-las e agredi-las, as enterraram vivas perto da igreja. Quatro dias atrás, a intervenção das autoridades, avisadas por um sacerdote católico, evitou o linchamento de outros dois presumíveis ladrões, sempre em Quila Quila.
O Cardeal Sandoval pediu que se detenham estas ações violentas, que se rejeite “a morte imposta por leis humanas que podem sempre errar e cometer injustiças e a morte decidida por algumas pessoas com as próprias mãos”.
O Cardeal Terrazas pediu que o povo não se deixe enganar por pessoas que querem o ódio, que o povo não se familiarize com palavras de morte e de vingança, porque elas introduzem uma perigosa cultura de morte nas famílias e nas pessoas”.
2675. Bento XVI apela por ajuda para Madagascar - No dia 11 de março/12, o Papa Bento XVI lançou um apelo à comunidade internacional pedindo ajuda para a população de Madagascar. A ilha do oceano Índico foi assolada pela tempestade Iria na semana passada, deixando pelo menos setenta mortos, muitos desaparecidos e mais de 70.000 pessoas com suas moradias danificadas. É a segunda tempestade tropical que castiga o litoral de Madagascar e do leste da África meridional neste ano. Em fevereiro do ano passado, o ciclone Bingiza também deixou numerosos mortos e atingiu 216.500 pessoas na ilha.
Pe. Geraldo Rodrigues, CSSR

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