2663. Evangelho de quarta-feira (14-03-2012) - Dt 4, 1.5-9; Sl 147, 12-13.15-16.19-20; Mt 5, 17-19 - Jesus disse aos seus discípulos: “Não penseis que vim abolir a Lei e os Profetas”. Não vim para abolir, mas para dar-lhes pleno cumprimento. Em verdade, eu vos digo: antes que o céu e a terra deixem de existir, nem uma só letra ou vírgula serão tiradas da lei, sem que tudo se cumpra.
Portanto, quem desobedecer a um só desses mandamentos, por menor que seja, e ensinar os outros a fazerem o mesmo, será considerado o menor no Reino dos Céus. Quem os praticar e ensinar, porém, será considerado grande no Reino dos Céus.
Recadinho: - Jesus insiste na importância dos mandamentos! - Resumem-se a dois: amor a Deus e ao próximo! - Amor é força, é luz, é perdão, é esperança, é caminhar na fé!
2664. Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul manda retirar crucifixos - No dia 6 de março de 2012, o Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul determinou por unanimidade a retirada dos crucifixos e símbolos religiosos presentes nos espaços públicos dos prédios da Justiça gaúcha. Essa foi uma requisição da Liga Brasileira de Lésbicas, que protocolou na presidência o pedido pela retirada em fevereiro/12. A sessão foi acompanhada por militantes homossexuais e também por representações religiosas.
O relator da matéria foi o Desembargador Cláudio Baldino Maciel, que afirmou em seu voto que o julgamento feito em uma sala de tribunal sob um expressivo símbolo de uma Igreja e de sua doutrina não parece a melhor forma de se mostrar o Estado-juiz equidistante dos valores em conflito.
“Resguardar o espaço público do Judiciário para o uso somente de símbolos oficiais do Estado é o único caminho que responde aos princípios constitucionais republicanos de um estado laico, devendo ser vedada a manutenção dos crucifixos e outros símbolos religiosos em ambientes públicos dos prédios”, argumentou.
O processo administrativo foi movido em recurso a uma decisão tomada em dezembro de 2011 pela antiga administração do Tribunal. Na época, o tribunal entendeu que não havia postura preconceituosa na instalação de ícones religiosos nas dependências dos prédios de justiça e não acolheu o pedido. A decisão determinando a retirada dos crucifixos deve ser expedida nos próximos dias.
2665. O Estado é laico, mas o povo não é ateu - “O Estado brasileiro é laico, porém, o povo não é ateu. Nosso povo aceita a autonomia das realidades temporais. Mas o povo não pratica nem aceita a imposição do ateísmo. Nosso povo, em sua maioria cristã, praticante ou não, rejeita quem insiste em agredir os valores e símbolos que traduzem fé, amor, verdade, vida. Por isso também não aceita uma lei que legalize o aborto provocado livremente.
A “res pubblica” significa a salvaguarda dos bens da coletividade, bens públicos. Entre as várias dimensões dos bens se encontra a liberdade de expressão religiosa. A República brasileira nem se apropria de instituições que professam determinado credo, nem persegue pessoas que professam valores de fé, desde que não prejudiquem os direitos dos outros e a tranquilidade da ordem pública”.
Dom Aldo Pagotto, Arcebispo Metropolitano da Paraíba
2666. Crucifixo está sendo expulso dos tribunais do Rio Grande do Sul - “O crucifixo está sendo expulso dos tribunais do Rio Grande do Sul. Como isso afronta os valores da esmagadora maioria do povo gaúcho sem que se ganhe uma vírgula na esfera do direito, uma parte da justiça está necessariamente sendo expulsa com ele. A esmagadora maioria do povo acredita em Deus, mas as elites militantes não acreditam no povo. Tampouco exercem o poder em seu nome!” Reinaldo Azevedo
2667. Crucifixo no Supremo Tribunal Federal - Na sala de sessões do Supremo Tribunal Federal brasileiro, em Brasília, o crucifixo está em um lugar de destaque, ao lado da bandeira nacional e até um pouco acima do brasão nacional. Uma página interna do site do Supremo Tribunal menciona que "o local onde os ministros debatem e tomam as decisões que influenciam diretamente a vida de todos os cidadãos também abriga obras de arte, como o crucifixo produzido em jacarandá, pelo artesão Alfredo Ceschiatti, que simboliza a justiça divina".
Pe. Geraldo Rodrigues, CSSR

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