2660. Evangelho de terça-feira (13-03-2012) - Dn 3, 25.34-43; Sl 24, 4bc-5ab. 6-7bc. 8-9; Mt 18, 21-35 - Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: “Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?” Jesus respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. Porque o Reino dos Céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. Quando começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna. Como o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e seus filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida.
O empregado, porém, caiu aos pés do patrão, e prostrado, suplicava: “Dá-me um prazo! e eu te pagarei tudo”. Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida. Ao sair dali, aquele empregado encontrou um de seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: “Paga o que me deves”. O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: “Dá-me um prazo! e eu te pagarei”. Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que ele pagasse o que devia.
Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muito tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo. Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: “Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida, porque tu me suplicaste. Não devias tu também, ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?” O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. É assim que meu Pai que está nos céus fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão”.
Recadinho: - Perdão! O que é perdoar? - O que é oferecer a mão pedindo perdão? - Uma coisa é perdoar! Outra é a memória que conserva os fatos em nosso coração! - Acolhemos os fatos com compreensão e espírito generoso? Também nós assim estaremos mais próximos de Deus.
2661. Movimento no Santuário Nacional - Conforme dados estatísticos fornecidos pelo Santuário Nacional de Aparecida, nos dias de semana de 05 a 11 de março/2012, circularam pelo Santuário 26.865 visitantes. No sábado, 10 de março, visitaram o Santuário 40.137 pessoas e, no domingo, 11 de março, o número foi de 86.342 peregrinos. Durante toda a semana de 05 a 11 de março visitaram o Santuário 159.344 pessoas. A previsão para o próximo fim de semana é o Santuário Nacional receber 38.369 pessoas no sábado, dia 17 de março; e 67.922 no domingo, dia 18 de março.
2662. Painéis do Santuário Nacional retratam mulheres na história da Igreja - Nas obras de arte das igrejas temos sempre grandes mensagens catequéticas. É o que acontece no Santuário Nacional. Todo o seu contexto nos ajuda no contato com Deus: sua grandiosidade, o silêncio, as obras de arte e de modo muito particular a Imagem da Padroeira do Brasil, a Mãe do Redentor.
Entre os painéis do Santuário estão dois dedicados às Mulheres na História da Igreja, obras do artista plástico Cláudio Pastro. No painel central da nave Sul, são homenageadas as mulheres do Primeiro Testamento, que prefiguram a Virgem Maria, escolhida para ser a Mãe do Senhor, a Nova Eva. Ali, a Virgem Mãe, imagem da Igreja, é apresentada vestida de sol, conforme relato do livro bíblico do Apocalipse, capítulo 12.
No painel da nave Norte estão retratadas algumas mulheres do Segundo Testamento, as que seguiram a Jesus, a partir de Madalena, a primeira testemunha do Ressuscitado, no início do primeiro milênio, até irmã Dorothy Stang, mártir e testemunha do Senhor, em terras brasileiras, no início do terceiro milênio (Irmã Dorothy foi assassinada no Pará em 2005.)
Para os painéis foram selecionadas duas ou três mulheres de cada século, que foram significativas para a história da Igreja. Entre elas encontram-se Maria Madalena, Joana D’Arc e Santa Teresa D’Ávila. Nas palavras de Cláudio Pastro, “o painel é uma alegoria que deseja acentuar e valorizar a mulher na vida da Igreja como “cooperadora, semelhante ao homem” (Gn 2, 18).
Abaixo das mulheres, nos azulejos, estão inscritos seus nomes. Figuras de peixes, também nos azulejos, simbolizam a fertilidade, a vigilância e a vida nova. Mais abaixo, desenhos de lâmpadas são referência às “Virgens Prudentes” mencionadas no Evangelho (Mt 25, 4).
Pe. Geraldo Rodrigues, CSSR

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