2648. Evangelho de sexta-feira (09-03-2012) - Sta. Francisca Romana - Gn 37, 3-4.12-13a.17b-28; Sl 104, 16-21; Mt 21, 33-43.45-46 - Dirigindo-se Jesus aos chefes dos sacerdotes e aos anciãos do povo, disse-lhes: “Escutai esta outra parábola: Certo proprietário plantou uma vinha, pôs uma cerca em volta, fez nela um lagar para esmagar as uvas e construiu uma torre de guarda. Depois, arrendou-a a vinhateiros e viajou para o estrangeiro. Quando chegou o tempo da colheita, o proprietário mandou seus empregados aos vinhateiros para receber seus frutos. Os vinhateiros, porém, agarraram os empregados, espancaram a um, mataram a outro e ao terceiro apedrejaram. O proprietário mandou de novo outros empregados, em maior número do que os primeiros. Mas eles os trataram da mesma forma. Finalmente, o proprietário, enviou-lhes o seu filho, pensando: “Ao meu filho eles vão respeitar”.
Os vinhateiros, porém, ao verem o filho, disseram entre si: “Este é o herdeiro. Vinde, vamos matá-lo e tomar posse da sua herança!” Então agarraram o filho, jogaram-no para fora da vinha e o mataram. Pois bem, quando o dono da vinha voltar, que fará com esses vinhateiros?” Os sumos sacerdotes e os anciãos do povo responderam: “Com certeza mandará matar de modo violento esses perversos e arrendará a vinha a outros vinhateiros, que lhe entregarão os frutos no tempo certo”. Então Jesus lhes disse: “Vós nunca lestes nas Escrituras: “A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular; isto foi feito pelo Senhor e é maravilhoso aos nossos olhos?” Por isso eu vos digo: o Reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que produzirá frutos.
Os sumos sacerdotes e fariseus ouviram as parábolas de Jesus, e compreenderam que estava falando deles. Procuraram prendê-lo, mas ficaram com medo das multidões, pois elas consideravam Jesus um profeta.
Recadinho: - Jesus é bem claro: revela a origem de sua autoridade. Ele fala como quem tem autoridade para isso. Não fala apenas por falar! - Jesus denuncia o abuso de autoridade. São muitos os que se servem de modo abusivo da autoridade que têm. - Jesus se refere aos profetas, enviados de Deus, que não foram aceitos justamente por aqueles que os deviam aceitar: os sacerdotes e anciãos. - Jesus desmascara as autoridades que manipulam e desprezam a religião em favor de interesses pessoais. -
Conclusão: Jesus levou seus ouvintes a dizerem a verdade, sem que eles notassem que estavam condenando a si mesmos! Triste história e que se repete ao longo dos séculos!
2649. Dignidade da mulher - “Seguindo o exemplo da delicadeza e do respeito que Jesus demonstrou para com as mulheres, continua a ser um desafio do nosso tempo mudar a mentalidade, para que sejam tratadas com plena dignidade em todos os ambientes e se proteja também a sua insubstituível missão de mães e primeiras educadoras dos filhos”. (Bento XVI)
2650. Mulheres que animam nossas paróquias - “A mulher curada, a sogra de Pedro, põe-se a servi-los, diz o Evangelho. Começa imediatamente a trabalhar, a estar à disposição dos outros e, assim, torna-se representação de tantas boas mulheres (mães, avós, mulheres nas diversas profissões), que estão disponíveis, se levantam e servem, e são a alma da família, a alma da paróquia. Elas não fazem só serviços exteriores. Santa Ana introduz a grande filha, Nossa Senhora, nas Sagradas Escrituras. As mulheres são também as portadoras da palavra de Deus, do Evangelho, são verdadeiras evangelistas.
Temos que dizer um sentido obrigado a todas as mulheres que animam paróquias, às mulheres que servem em todas as dimensões, que nos ajudam a conhecer sempre de novo a palavra de Deus não só com o intelecto, mas também com o coração”. (Bento XVI)
2651. Discriminação das mulheres - “Penso na exploração de mulheres tratadas como objetos e nas numerosas formas de falta de respeito pela sua dignidade. Penso também, num contexto distinto, nas visões antropológicas persistentes em algumas culturas, que reservam à mulher uma posição ainda fortemente sujeita ao arbítrio do homem, com consequências lesivas da sua dignidade de pessoa e para o exercício das próprias liberdades fundamentais. Não devemos iludir-nos de que a paz esteja assegurada enquanto não forem superadas também estas formas de discriminação, que lesionam a dignidade pessoal, inscrita pelo Criador em cada ser humano”. (Bento XVI)
Pe. Geraldo Rodrigues, CSSR
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