2566. Evangelho de segunda-feira (20-02-2012) - Tg 3, 13-18; Sl 18, 8.9.10.15; Mc 9, 14-29 - Descendo Jesus do monte com Pedro, Tiago e João e chegando perto dos outros discípulos, viram que estavam rodeados por uma grande multidão. Alguns mestres da Lei estavam discutindo com eles. Logo que a multidão viu Jesus, ficou surpresa e correu para saudá-lo. Jesus perguntou aos discípulos: “Que discutis com eles?” Alguém da multidão respondeu: “Mestre, eu trouxe a ti meu filho que tem um espírito mudo. Cada vez que o espírito o ataca, joga-o no chão e ele começa a espumar, range os dentes e fica ompletamente rijo. Eu pedi aos teus discípulos para expulsarem o espírito, mas eles não conseguiram”.
Jesus disse: Ó geração incrédula! Até quando estarei convosco? Até quando terei de suportar-vos? Trazei aqui o menino”. E levaram-lhe o menino. Quando o espírito viu Jesus, sacudiu violentamente o menino, que caiu no chão e começou a rolar e a espumar pela boca. Jesus perguntou ao pai: “Desde quando ele está assim?” O pai respondeu: “Desde criança. E muitas vezes, o espírito já o lançou no fogo e na água para matá-lo. Se podes fazer alguma coisa, tem piedade de nós e ajuda-nos”. Jesus disse:
“Se podes!... Tudo é possível para quem tem fé”. O pai do menino disse em alta voz: “Eu tenho fé, mas ajuda a minha falta de fé”. Jesus viu que a multidão acorria para junto dele. Então ordenou ao espírito impuro: “Espírito mudo e surdo, eu te ordeno que saias do menino e nunca mais entres nele”.
Recadinho: - Dou-me conta de que muitas vezes as coisas do mundo querem dominar meu espírito? - Que atitude tomo diante de tais situações? - Em situações complicados, lembro-me em primeiro lugar de pedir as luzes de Deus? - Lembro-me sempre de que o importante não é viver sem problemas, mas ter fé para superá-los? - Busco forças na oração?
2567. Validação do Ficha Limpa é presente para a sociedade brasileira - No dia 16 de fevereiro 2012, os bispos do Conselho Episcopal Pastoral, da presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, falaram sobre a Lei da Ficha Limpa, cuja constitucionalidade foi aprovada naquele dia. A decisão torna inelegíveis por oito anos políticos cassados, que renunciaram ao mandato para fugir de processo de cassação e os condenados criminalmente por órgão colegiado, independente de o caso ter sido ou não julgado em última instância.
A Lei da Ficha Limpa surgiu a partir de uma iniciativa popular, com o recolhimento de 1,5 milhão de assinaturas. A Conferência dos Bispos do Brasil foi uma das principais entidades que promoveram a coleta de assinaturas a favor da lei.
“A aprovação da lei não deverá resolver todo o problema da corrupção, mas facilita a melhor escolha de políticos, mais preparados e qualificados”, lembraram os bispos.
2568. Ex-prefeita de Campinas (SP) em Missão na Amazônia - De Campinas (SP), para Tabatinga, no Amazonas. Foi a escolha de Izalene Tiene, 68 anos, ex-prefeita de Campinas (SP), que trocou a cidade grande pela Amazônia. Em geral são padres e membros de congregações religiosas que assumem a opção de trabalho na Amazônia. Como, porém, a Igreja pretende implantar um Conselho de Leigos e também a Pastoral de Fé e Política na Amazônia, Izalene fez a inscrição e foi chamada para trabalhar em Tabatinga (AM).
Já na Amazônia, Izalene explica: “O Poder Público aqui não dá conta, ou não tem um planejamento para atender todas as necessidades do povo. A Igreja cumpre muito o papel do Estado. Aqui em Tabatinga, especialmente, estão os imigrantes haitianos que começaram a chegar há dois anos. E não existe no Estado uma estrutura para acolhê-los. Então é a Igreja que acaba assumindo essa responsabilidade. Somente a partir de 12 de janeiro 2012, quando a presidente assinou um decreto que limita a entrada dos haitianos, é que o Estado começou a tomar iniciativas.
“Acabo de chegar por aqui, ainda preciso conhecer e me adaptar à cultura local. Como sou assistente social aposentada, poderia ficar além desses três anos. Tudo vai depender da adaptação e das necessidades da Igreja. Vejo que a minha colaboração pode ser nessa questão da formação dos cristãos para uma participação mais consciente na política, já que este ano é eleitoral no Brasil. Eu tenho certa experiência nessa questão de discutir, à luz da Doutrina Social da Igreja, qual é a importância de se ter um projeto político iluminado pelas diretrizes da Igreja”.
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por comentar. Sua participação é muito importante para nós. Deixe seu e-mail para podermos lhe contatar.