2543. Evangelho de quarta-feira (15-02-2012) - Tg 1, 19-27; Sl 14, 2-5; Mc 8, 22-26 - Jesus e seus discípulos chegaram a Betsaida. Algumas pessoas trouxeram-lhe um cego e pediram a Jesus que tocasse nele. Jesus pegou o cego pela mão, levou-o para fora do povoado, cuspiu nos olhos dele, pôs as mãos sobre ele, e perguntou: “Estás vendo alguma coisa?” O homem levantou os olhos e disse: “Estou vendo os homens. Eles parecem árvores que andam”. Então Jesus voltou a por as mãos sobre os olhos dele e ele passou a enxergar claramente. Ficou curado e enxergava todas as coisas com nitidez. Jesus mandou o homem ir para casa, e lhe disse: “Não entres no povoado!”
Recadinho: - Procuramos enxergar e ser grato por tantos milagres que Deus realiza em nossa vida? - Tomamos cuidado para que o pessimismo não tome conta de nós? - Fazemos o que está a nosso alcance, deixando por fim nas mãos de Deus? - Será que muitas vezes não nos deixamos levar pelo egoísmo? - Enxergamos o mundo à nossa volta que necessita de fraternidade, generosidade e perdão?
2544. Campanha da Fraternidade no Santuário Nacional - No dia 22 de fevereiro 2012, na missa das 9h, haverá a abertura da Campanha da Fraternidade no Santuário Nacional. Já de longa tradição (51 anos), para cada ano a Igreja no Brasil escolhe um tema que acompanha todo o período quaresmal. O tema deste ano é "Fraternidade e Saúde Pública". O tema faz referência ao livro do Eclesiástico (38, 8): “A saúde se difunda sobre a terra!”
2545. Saúde: preocupação principal - A Campanha da Fraternidade 2012 visa a saúde integral. Há muito tempo, ela vem sendo considerada a principal preocupação e pauta reivindicatória da população brasileira, no campo das políticas públicas. (CF 2012)
2546. SUS: poderia ser modelo! - O SUS (Sistema Único de Saúde), inspirado em belos princípios como o da universalidade, cuja proposta é atender a todos, indiscriminadamente, deveria ser modelo para o mundo. No entanto, ele ainda não conseguiu ser implantado em sua totalidade e ainda não atende a contento, sobretudo os mais necessitados destes serviços. (CF 2012)
2547. Objetivo da Campanha da Fraternidade 2012
- Seu objetivo geral é refletir sobre a realidade da
saúde no Brasil em vista de uma vida saudável, suscitando o espírito fraterno e comunitário das pessoas na atenção aos enfermos e mobilizar por melhoria no sistema público de saúde. (CF 2012)
2548. Campanha da Fraternidade 2012: Objetivo específicos - Em seu texto para reflexão, a Igreja apresenta-nos seis objetivos específicos: Disseminar o conceito de bem viver e sensibilizar para a prática de hábitos de vida saudável. Sensibilizar as pessoas para o serviço aos enfermos, o suprimento de suas necessidades e a integração na comunidade. Alertar para a importância da organização da pastoral da Saúde nas comunidades: Criar onde não existe, fortalecer onde está incipiente e dinamizá-la onde ela já existe.
Difundir dados sobre a realidade da saúde no Brasil e seus desafios, como sua estreita relação com os aspectos socioculturais de nossa sociedade. Despertar nas comunidades a discussão sobre a realidade da saúde pública, visando à defesa do SUS e a reivindicação do seu justo financiamento.
Qualificar a comunidade para acompanhar as ações da gestão pública e exigir a aplicação dos recursos públicos com transparência, especialmente na saúde. (CF 2012)
Qualificar a comunidade para acompanhar as ações da gestão pública e exigir a aplicação dos recursos públicos com transparência, especialmente na saúde. (CF 2012)
2549. Saúde e Doença: dois lados da mesma realidade - A vida, a saúde e a doença são realidades profundas, envoltas em mistérios. Diante delas, as ciências não se encontram em condições de oferecer uma palavra definitiva, mesmo com todo o aparato tecnológico hoje disponível. Assim, as enfermidades, o sofrimento e a morte apresentam-se como realidades duras de serem enfrentadas e contrariam os anseios de vida e bem-estar do ser humano. (CF 2012)
2550. Saúde e salvação - A experiência da doença mostra que o ser humano é uma profunda unidade. Com a doença passamos a perceber o corpo como um “outro”, independente, rebelde e opressor. Ninguém escolhe ficar doente. A doença se impõe. Ela pode tolher nosso direito de ir e vir. A doença é, por isso, um forte convite à reconciliação e à harmonização com nosso próprio ser. (CF 2012)
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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