2504. Evangelho de segunda-feira (06-02-2012) - S. Paulo Miki e companheiros - 1Rs 8, 1-7.9-13; Sl 131, 6-10; Mc 6, 53-56 - Tendo Jesus e seus discípulos acabado de atravessar o mar da Galiléia, chegaram a Genesaré e amarraram a barca. Logo que desceram da barca, as pessoas imediatamente reconheceram Jesus. Percorrendo toda aquela região, levavam os doentes deitados em suas camas para o lugar onde ouviam falar que Jesus estava. E, nos povoados, cidades e campos onde chegavam, colocavam os doentes nas praças e pediam-lhe para tocar, ao menos, a barra de sua veste. E todos quantos o tocavam ficavam curados.
Recadinho: - Procuramos manifestar atenção e carinho para com os que buscam em nós conforto e segurança? - Será que não há muitas restrições de nossa parte? - Temos realmente um coração livre para servir? - Será que não somos seletivos demais, fechando-nos para o amor ao próximo? - Sabemos acolher? - Nosso coração é acolhedor?
2505. Falar de saúde pública é falar do SUS - No Brasil, falar de saúde pública é falar do Sistema Único de Saúde (SUS), frisa, em preparação para a abertura da Campanha da Fraternidade-2012, o Dr. André Luiz de Oliveira, membro da Pastoral da Saúde da CNBB. Ele lembra que o Brasil tem hoje cerca de 194 milhões de habitantes e nós temos em torno de 76 a 77% da população brasileira que depende única e exclusivamente do SUS. Temos um sistema com um financiamento ainda aquém daquilo de que necessitamos. Nesta Campanha da Fraternidade de 2012 estamos traçando algumas estratégias de sensibilização e busca de apoio para, visando essa consolidação do SUS, promover a defesa direta do sistema público de saúde brasileiro, de forma integral e de forma universal.
Nós precisamos, porém, conscientizar a todos para que os nossos bons cristãos, as pessoas que trabalham na base, possam entender que é direito delas hoje, garantido na Constituição brasileira, ter um sistema público de saúde integral, de qualidade, com acesso mais garantido a esses mais de 150 milhões de brasileiros que dependem única e exclusivamente deste sistema.
2506. Todos dependem do SUS - Dr. André Luiz de Oliveira, membro da Pastoral da Saúde da CNBB observa ainda: “Mesmo falando de 47, 48 milhões de pessoas que possuem plano de saúde no Brasil, mesmo esses que possuem plano de saúde dependem também do SUS em algumas coberturas ou em alguns atendimentos. Exemplo: transplante de órgãos. Nenhum plano de saúde ou quase nenhum plano de saúde no Brasil cobre transplante de órgãos. E isso cai na rede pública.
Mesmo as pessoas que não têm plano de saúde, mas conseguem ter um atendimento privado, eles também utilizam o sistema público de saúde brasileiro a partir do momento que viajam, de navio, de avião, porque a Agência de Vigilância Sanitária, que atende a segurança aeroportuária, é custodiada pelo SUS. Então, quando falamos e tratamos dessa conscientização no Brasil de que todos dependem do SUS fortalecido e consolidado, nós estamos falando realmente de 100% da população brasileira”.
2507. Jovens, é hora de cultivar a terra semeada! - No final de janeiro 2012, dirigindo-se a 500 jovens de paróquias e movimentos religiosos de Córdoba, na Espanha, o Cardeal Stanislaw Rylko, Presidente do Pontifício Conselho para os Leigos, incentivou os jovens: “A Jornada Mundial da Juventude é uma grande semeadura, mas é preciso cultivar a terra na qual se semeou!”
O cardeal polonês, natural de Cracóvia, que foi ordenado sacerdote e bispo pelo Beato João Paulo II, recordou a origem das Jornadas Mundiais da Juventude, iniciadas por João Paulo II. O encontro em Córdoba foi organizado pela Delegação Diocesana da Juventude para marcar o sétimo aniversário de “Adoremus”, um programa juvenil de adoração do Santíssimo Sacramento iniciado em 2005.
2508. Jornadas, testemunho de fé - O Cardeal Stanislaw Rylko frisou: “As Jornadas da Juventude são um testemunho da vitalidade da fé. Nelas, muitos jovens se encontraram com Cristo e sentiram o chamado para lutar contra a corrente, hoje dominante, que quer eliminar Deus do horizonte da vida humana e limitar a experiência de Cristo no âmbito da consciência pessoal e da vida privada”. O cardeal recordou ainda a proteção social e comunitária do Evangelho, citando aos jovens a frase de Bento XVI “quem crê nunca está sozinho!”
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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