2466. Evangelho de sexta-feira (27-01-2012) - Sta. Ângela Mérici - 2Sm 11, 1-4a.5-10a.13-17; Sl 50, 3- .10-11; Mc 4, 26-34 - Jesus disse à multidão: “O Reino de Deus é como quando alguém espalha a semente na terra. Ele vai dormir e acorda, noite e dia, e a semente vai germinando e crescendo, mas ele não sabe como isso acontece. A terra, por si mesma, produz o fruto: primeiro aparecem as folhas, depois vem a espiga e, por fim, os grãos que enchem a espiga. Quando as espigas estão maduras, o homem mete logo a foice, porque o tempo da colheita chegou”. E Jesus continuou: “Com que mais poderemos comparar o Reino de Deus? Que parábola usaremos para representá-lo? O Reino de Deus é como um grão de mostarda que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes da terra. Quando é semeado, cresce e se torna maior do que todas as hortaliças, e estende ramos tão grandes, que os pássaros do céu podem abrigar-se à sua sombra”. Jesus anunciava a Palavra usando muitas parábolas como estas, conforme eles podiam compreender. E só lhes falava por meio de parábolas, mas, quando estava sozinho com os discípulos, explicava tudo.
Recadinho: - Lembra-se sempre de que nossa primeira missão deve ser servir? - Como se consegue ser o primeiro nas coisas de Deus? - Jesus falava de modo simples e humilde. Procuramos imitá-lo? - Falo de modo simples e com meu testemunho de vida pessoal? - Somos pacientes com os resultados ou queremos já tudo pronto e a nosso modo?
2467. Questionar-se em silêncio - “O homem de hoje vê-se, frequentemente, bombardeado por respostas a questões que nunca se pôs e a necessidades que não sente. O silêncio é precioso para favorecer o necessário discernimento entre os inúmeros estímulos e as muitas respostas que recebemos, justamente para identificar e focalizar as perguntas verdadeiramente importantes. Entretanto, neste mundo complexo e diversificado da comunicação, aflora a preocupação de muitos pelas questões últimas da existência humana: Quem sou eu? Que posso saber? Que devo fazer? Que posso esperar? É importante acolher as pessoas que se põem estas questões, criando a possibilidade de um diálogo profundo, feito não só de palavra e confrontação, mas também de convite à reflexão e ao silêncio, que às vezes pode ser mais eloquente do que uma resposta apressada, permitindo a quem se interroga descer até ao mais fundo de si mesmo e abrir-se para aquele caminho de resposta que Deus inscreveu no coração do homem”. (Papa Bento XVI em Mensagem para o 46º Dia das Comunicações Sociais de 20 de maio/2012)
2468. O silêncio de Deus - “O Deus da revelação bíblica fala também sem palavras: “Como mostra a cruz de Cristo, Deus fala também por meio do seu silêncio. O silêncio de Deus, a experiência da distância do Onipotente e Pai é etapa decisiva no caminho terreno do Filho de Deus, Palavra Encarnada. O silêncio de Deus prolonga as suas palavras anteriores. Nestes momentos obscuros, Ele fala no mistério do seu silêncio. No silêncio da Cruz, fala a eloquência do amor de Deus vivido até ao dom supremo. Depois da morte de Cristo, a terra permanece em silêncio e, no Sábado Santo, ressoa a voz de Deus cheia de amor pela humanidade”. (Papa Bento XVI em Mensagem para o 46º Dia das Comunicações Sociais de 20 de maio/2012)
2469. Nossa contemplação silenciosa - “Quando falamos da grandeza de Deus, a nossa linguagem revela-se sempre inadequada e, deste modo, abre-se o espaço da contemplação silenciosa. Desta contemplação nasce, em toda a sua força interior, a urgência da missão, a necessidade imperiosa de “anunciar o que vimos e ouvimos”, a fim de que todos estejam em comunhão com Deus (cf. 1 Jo 1, 3). A contemplação silenciosa faz-nos mergulhar na fonte do Amor, que nos guia ao encontro do nosso próximo, para sentirmos o seu sofrimento e lhe oferecermos a luz de Cristo, a sua Mensagem de vida, o seu dom de amor total que salva”. (Papa Bento XVI em Mensagem para o 46º Dia das Comunicações Sociais de 20 de maio/2012)
2470. Dia das Comunicações - O Dia Mundial das Comunicações Sociais é a única celebração mundial estabelecida pelo Concílio Vaticano II (no Decreto Inter Mirífica, de 1963) e é celebrado no domingo antes do Domingo de Pentecostes (20/05/2012). Trazemos o texto em tópicos, para facilitar a reflexão.
Pe. Geraldo Rodrigues, CSSR
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