Pe. Braz: a serviço do Redentor 26/01/2012
Padre Braz Delfino Vieira, C.Ss.R. comemora seis décadas de dedicação à Congregação Redentorista e conta um pouco sobre sua caminhada vocacional. Ele completou 60 anos de Profissão Religiosa no dia 25 de janeiro de 2012.
- Como se deu seu chamado à vida religiosa?
Pe. Braz - Através de um processo de amadurecimento. Foi assim: Entrei para o Seminário Menor dos Padres Redentoristas emCongonhas, MG, porque queria ser padre. Já tinha visto os Padres Missionários Redentoristas em ação, quando pregaram as “Santas Missões” e a “Semana Santa”, em Cristiano Ottoni, MG, mas não fazia ideia do que fosse Vida Religiosa.
No Seminário Menor fui, aos poucos, conhecendo a Congregação Redentorista. Admirava os Padres e chamava-me a atenção a vida santa dedicada e humilde dos Irmãos-Leigos, tanto que cheguei a pensar em tornar-me um deles.
Leituras, colóquios com o Padre Diretor e meditações, foram-me aclarando o sentido de “Vida Religiosa”. Pelo final do curso seminarístico estava já decidido: Seria Padre Religioso Redentorista. Aceito, fiz o Noviciado, que consistiu numa experiência da Vida Religiosa Redentorista, tal como era vivida naqueles tempos. Aprovado pelo meu santo Mestre Padre Vicente Zij, CSsR, e aceito pelos superiores, fiz, na manhã do dia 25 de janeiro de 1952, para três anos, os três votos canônicos de: Pobreza, Castidade e Obediência, tornando-me assim religioso.
No Seminário Maior da Floresta continuei a experiência, agora mesclada com os estudos. Em 1955, com plena consciência, ratifiquei minha oblação ao Santíssimo Redentor pela Profissão Perpétua e o Voto com o Juramento de perseverar até à morte na Congregação Redentorista.
E, graças ao bom Deus, com altos e baixos, cruzes e ambiguidades, venho tentando cumprir o que prometi, e espero continuar até a chamada de meu nome pelo Santíssimo Redentor.
- Um momento, entre tantos, marcante nos seus 60 anos de Redentorista.
Pe. Braz - Aconteceu no ano de 1955, em que celebramos o bicentenário de nascimento do Irmão Leigo Redentorista: São Geraldo Majela. Fui incumbido de apresentar na Sessão “Solene Lítero Musical Comemorativa”, os perfis de alguns Irmãos Leigos Redentoristas que pontilharam por sua santidade a história mais que bicentenária da Congregação. Nós, estudantes, traduzimos e representamos o drama “Fou Comme Son Dieu” (“Louco Como Seu Deus”), composto por Henri Brochet, sobre a Vida de São Geraldo.
Desde então, o “Pazzerello” (o “Louquinho” de Deus) tem me acompanhado. Que ele não me deixe, e me guie na hora em que irei ver face-a-face o Eterno!
- Ser Redentorista para o senhor é...
Pe. Braz - É fazer o bem no que for capaz, sempre que o desafio se apresentar. Tudo, porém, sob a obediência às Constituições da Congregação, pois é aí que se revela a vontade de Deus.
- O que diria a um jovem sobre a vocação religiosa?
Pe. Braz - A quem receber este “chamado” convém parar, refletir, informar-se e aconselhar-se com pessoas idôneas. Se persistir, que vá em frente e não olhe para trás! Assim fiz, e hoje não troco meu viver pela vida de quem quer que seja. Sic me Deus adjuvet! (Assim Deus me ajude!)
Fonte: Paróquia da Glória
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