2347. Evangelho de sexta-feira (30-12-2011) - Sagrada Família, Jesus, Maria e José - Eclo 3, 3-7.14-17ª (ou Cl 3, 12-21); Sl 127, 1-5; Lc 2, 22-40 (breve 2, 22.39-40) - Tendo se completado os dias da purificação, conforme a lei de Moisés, levaram Jesus a Jerusalém para apresentá-lo ao Senhor, segundo está escrito na lei do Senhor: “Todo varão primogênito seja consagrado ao Senhor”; e, para oferecerem em sacrifício, segundo o que está escrito na lei do Senhor, um par de rolas ou dois pombinhos. Havia em Jerusalém um homem chamado Simeão, justo e piedoso, e este homem esperava a consolação de Israel e o Espírito Santo estava nele. Pelo Espírito Santo fora-lhe revelado que não veria a morte antes de ver o Cristo do Senhor. Movido pelo Espírito, veio ele ao templo e, ao entrarem os pais com o menino Jesus para cumprirem o que a Lei prescrevia, também ele o tomou em seus braços e, bendizendo a Deus, disse: - Agora, Senhor, já podes deixar ir teu servo em paz, segundo a tua palavra, porque meus olhos viram a tua salvação, que preparaste ante a face de todos os povos, luz para iluminação das gentes e para glória de teu povo Israel. Seu pai e sua mãe estavam maravilhados com as coisas que se diziam dele. Simeão abençoou-os e disse a Maria, sua mãe: - Posto está ele para queda e elevação de muitos em Israel, e para alvo de contradição: e uma espada atravessará sua alma, para que se descubram os pensamentos de muitos corações. Havia, então, uma profetisa, Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser, muito avançada em anos; casada nos dias de sua adolescência, viveu sete anos com o marido. E permaneceu viúva até os oitenta e quatro anos. Ana não se arredava do templo, servindo com jejuns e orações, noite e dia. Como viesse naquela mesma hora, louvava também ela a Deus e falava dele a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém. Cumpridas todas as coisas segundo a Lei do Senhor, eles voltaram para a Galiléia, para sua cidade de Nazaré. O menino crescia e fortalecia-se, cheio de sabedoria, e a graça de Deus estava com ele.
Recadinho: - O que a palavra “família” lhe sugere no momento? - O que mais dificulta a participação na
vida da Igreja hoje? - Quais os principais fatores que influenciam negativamente no ambiente familiar? - Os meios modernos de comunicação contribuem positivamente para o bem estar familiar? - Reflita sobre a educação de filhos e a sociedade atual.
2348. Equador: apresentado presépio escondido há 300 anos - No Natal de 2011, em Quito, no Equador, foi apresentado um presépio conservado durante 306 anos entre os muros do convento de clausura das carmelitas "del Carmen Bajo de Quito". Trata-se de um presépio com cerca 500 peças feitas no século 18, que se transformou em uma das principais atrações em Quito. As meninas, de 13 ou 15 anos, entrando para o convento, traziam um dote que a família dava ao convento. Chegavam com suas bonecas de madeira e elas as vestiam. Devido à austeridade do convento, as noviças não podiam ter consigo suas bonecas, por isso passaram a fazer parte do presépio. além dessas bonecas e das peças em madeira da Escola Quiteña, de alto perfeccionismo, também aparecem figuras de porcelana que destoam do conjunto. O presépio apresenta a anunciação do Arcanjo Gabriel à Virgem, a visita de Maria à sua prima Isabel, o nascimento de Jesus, sua apresentação no templo e sua perda nesse mesmo templo anos depois. Todas estas cenas são recriadas em diferentes regiões do Equador e oferecem uma mostra dos diferentes estilos arquitetônicos. Há também a cena que representa Herodes e suas dançarinas. Estas são bonecas de madeira, levadas pelas jovens.
2349. Espanha: a questão do crucifixo! - No dia 21 de dezembro/2011, o juramento de posse do novo presidente do Conselho de Ministros da Espanha, Mariano Rajoy, no palácio da Zarzuela, residência dos reis da Espanha, foi feito com a mão direita sobre a bíblia e um exemplar da Constituição de 1978. Na mesa, bem visível diante das câmeras, uma testemunha muda, mas eloquente: um crucifixo. Com a mão sobre a bíblia e perante o crucifixo, Rajoy pronunciou estas palavras na presença do rei Juan Carlos I: “Juro fielmente cumprir as minhas obrigações como presidente do governo com lealdade ao rei e à Constituição”. O juramento foi acompanhado ainda pela rainha Sofia, pelo ex-presidente do governo, José Luis Zapatero, e pelos representantes principais das instituições espanholas. O exemplar da Constituição estava aberto no título IV, sobre o Governo e a Administração, e a bíblia aberta no livro dos Números, capítulo 30, que fala sobre voto e juramento.
Pe. Geraldo Rodrigues, CSSR
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por comentar. Sua participação é muito importante para nós. Deixe seu e-mail para podermos lhe contatar.