2318. Evangelho de sexta-feira (23-12-2011) - Ml 3, 1-4.23-24; Lc 1, 57-66 - Completou-se o tempo da gravidez de Isabel, e ela deu à luz um filho. Os vizinhos e parentes ouviram dizer como o Senhor tinha sido misericordioso para com Isabel, e alegraram-se com ela. No oitavo dia foram circuncidar o menino, e queriam dar-lhe o nome de seu pai, Zacarias. A mãe porém disse: “Não! Ele vai chamar-se João”. Os outros disseram: “Não existe nenhum parente teu com esse nome!” Então fizeram sinais ao pai, perguntando como ele queria que o menino se chamasse. Zacarias pediu uma tabuinha, e escreveu: “João é o seu nome”. No mesmo instante, a boca de Zacarias se abriu, sua língua se soltou, e ele começou a louvar a Deus. Todos os vizinhos ficaram com medo, e a notícia espalhou-se por toda a região montanhosa da Judéia. E todos os que ouviam a notícia, ficavam pensando: “O que virá a ser este menino?” De fato, a mão do Senhor estava com ele.
Recadinho: - Você procura falar das coisas de Deus sempre que pode? - Lembremo-nos sempre de que é mais fácil falar do que fazer! - É fácil ser “homem de Deus” no coração do mundo? - Evangelizar é... ser presença atuante de Deus no contexto de nossa vida! - Como realizar isso? - Reconhece que apesar de ter muita coisa a aprender na vida tem já ótimos conhecimentos e vivência?
2319. Antífona do Ó - 23 de dezembro - Ó Emanuel! - “Ó Emanuel, nosso rei e legislador, esperança e salvador das nações, vinde salvar-nos, Senhor, nosso Deus”.
Recadinho: “Emanuel” é nome próprio hebraico que, traduzido, significa “Deus conosco!” Os profetas falavam dele como “o ungido de Deus” que viria à Terra. A palavra era usada para se referir a Jesus, pois nele se cumpririam as profecias que anunciavam a vinda do Messias. No livro de Isaías (Is 7, 14 e depois em Mt 1, 20-25) aparece assim: “Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e chamará o seu nome Emanuel!” Rezando, alegres, aguardamos que Jesus venha. Explica-nos o saudoso papa João Paulo II: “Sentimos com clareza que isso requer um empenho concreto em predispor-Lhe uma morada digna, não só na alma, mas também no ambiente que nos circunda. Numa palavra, invocar a vinda d'Aquele que traz a paz ao mundo requer que nos abramos docilmente à verdade libertadora e à força renovadora do Evangelho!” Que bom. Louvemos ao Senhor. Amém!
2320. Sri Lanka: autoridades queriam proibir cantos de Natal! - Agora, em dezembro de 2011, duas igrejas de Klang, um subúrbio de Kuala Lumpur, receberam um pedido de nomes e detalhes das pessoas que cantam cantos natalinos porque, segundo os oficiais, é necessária uma autorização prévia das forças de segurança para poder executá-los nas igrejas e casas. Os fiéis protestaram contra tais pedidos absurdos e inadmissíveis. O jesuíta P. Lawrence Andrew, Diretor da revista semanal diocesana "Herald" explicou: “Trata-se de uma interpretação restrita das normas existentes sobre o exercício da atividade de culto e da liberdade religiosa. A polícia está em confusão total. Depois dos protestos dos cristãos, representantes do Governo desmentiram a necessidade de tais autorizações”. O bispo de Melaka-Johor e Presidente da Conferência Episcopal, Dom Paul Tan Chee Ing, alertou que tais restrições transformariam o país “quase num estado de polícia”. Atrás de tais episódios há motivos políticos e eleitorais. Recentemente foi aprovado no país um projeto que regula o exercício do direito de reunião e manifestações, atribuindo mais poderes de controle preventivo ao executivo e autoridades de polícia e isso causou protestos na sociedade civil e também entre as minorias religiosas.
2321. Dos Leitores - Natal! - Ao primeiro olhar, com "...despediu os ricos de mãos vazias" (Lc 1, 53)..., parece que Deus tornou o rico em outro pobre. No entanto, o sentido é outro. Quando se fala em "mãos cheias", entendemos opulência, fartura, sobras. Não é isso? Despedir os ricos de mãos vazias significa: Ter gerado consciência para que, aqueles que têm mais (mãos cheias), cedam parte àqueles que têm... falta! Os ricos citados não foram despedidos de estômago vazio mas, conscientizados da fraternidade, nossa essência, tornaram-se solidários. Deus quer isso: Que entendamos e aceitemos que somos irmãos e a dor, que dói em qualquer um, dói no Pai. Por isso, Ele diz: "Filho, você que tem tanto e tanto lhe sobra, socorra seu irmão menos afortunado que você!"(Is 1, 17)
Que esse Natal não seja apenas um dia. Que as mães sejam Maria e que os pais sejam José; e que a gente se pareça com Jesus de Nazaré (texto em itálico de P. Zezinho). Feliz Natal e um santo Ano Novo. Luiz Baú, Erechim (RS)
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR

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