2302. Evangelho de segunda-feira (19-12-2011) - Jz 13, 2-7.24-25ª; Sl 70, 3-6. 16-17; Lc1, 5-25 - Nos dias de Herodes, rei da Judéia, vivia um sacerdote chamado Zacarias, do grupo de Abia. Sua esposa era descendente de Aarão e chamava-se Isabel. Ambos eram justos diante de Deus e obedeciam fielmente a todos os mandamentos e ordens do Senhor. Não tinham filhos, porque Isabel era estéril, e os dois já eram de idade avançada. Em certa ocasião, Zacarias estava exercendo as funções sacerdotais no Templo, pois era a vez do seu grupo. Conforme o costume dos sacerdotes, ele foi sorteado para entrar no Santuário, e fazer a oferta do incenso. Toda a assembléia do povo estava do lado de fora rezando, enquanto o incenso estava sendo oferecido. Então apareceu-lhe o anjo do Senhor, de pé, à direita do altar do incenso. Ao vê-lo, Zacarias ficou perturbado e o temor apoderou-se dele. Mas o anjo disse: “Não tenhas medo, Zacarias, porque Deus ouviu tua súplica. Tua esposa, Isabel, vai ter um filho, e tu lhe darás o nome de João. Tu ficarás alegre e feliz, e muita gente se alegrará com o nascimento do menino, porque ele vai ser grande diante do Senhor. Não beberá vinho nem bebida fermentada e, desde o ventre materno, ficará repleto do Espírito Santo. Ele reconduzirá muitos do povo de Israel ao Senhor seu Deus. E há de caminhar à frente deles, com o espírito e o poder de Elias, a fim de converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à sabedoria dos justos, preparando para o Senhor um povo bem disposto”. Então Zacarias perguntou ao anjo: “Como terei certeza disto? Sou velho e minha mulher é de idade avançada”. O anjo respondeu-lhe: “Eu sou Gabriel. Estou sempre na presença de Deus, e fui enviado para dar-te esta boa notícia. Eis que ficarás mudo e não poderás falar, até o dia em que essas coisas acontecerem, porque não acreditaste nas minhas palavras, que se hão de cumprir no tempo certo”. O povo estava esperando Zacarias, e admirava-se com a demora no Santuário. Quando saiu, não podia falar-lhes. E compreenderam que ele tinha tido uma visão no Santuário. Zacarias falava por sinais e continuava mudo. Terminados seus dias de serviço no Santuário, Zacarias voltou para casa.
Algum tempo depois, sua esposa Isabel ficou grávida, e escondeu-se durante cinco meses. Ela dizia: “Eis o que o Senhor fez por mim, nos dias em que ele se dignou tirar-me da humilhação pública!”
Recadinho: - Há situações na vida em que sua fé parece desaparecer de seu coração? - Você pede para que Deus o fortaleça na fé? - Procura crescer na fé através de boas obras? - Será que sabemos pedir conscientes de que Deus nos dá aquilo que é para nosso bem? - Para Deus nada é impossível! Sim, mas isso vale também para que saibamos aceitar os planos de Deus a nosso respeito!
2303. Antífona do Ó - 19 de dezembro - Ó Raiz de Jessé! - “Ó Raiz de Jessé, erguida como estandarte dos povos, em cuja presença os reis se calarão e a quem as nações invocarão, vinde libertar-nos; não tardeis jamais!”
Recadinho: A Árvore de Jessé é uma representação da árvore genealógica de Jesus: a partir de um tronco de Jessé e das suas raízes, haverá uma renovação. Jessé é palavra hebraica que significa “presente de Deus”. Somos instruídos e redimidos. Cristo nos renova, nos liberta! Amém!
2304. Universitários lotaram a Basílica de São Pedro para ouvir o Papa - Aproximadamente 10 mil universitários se reuniram, no final da tarde do dia 15 de dezembro de 2011, na Basílica de São Pedro, para um encontro com o Papa Bento XVI, que iniciou sua homília citando o Apóstolo Tiago: “Sejam constantes, irmãos, até a vinda do Senhor”. Destacou: “Para vocês que vivem no coração do ambiente cultural e social do nosso tempo, que experimentam as novas e mais refinadas tecnologias, que são protagonistas de um dinamismo histórico que parece irresistível, o convite do Apóstolo pode parecer um anacronismo, quase um convite a sair da história, a não desejar ver os frutos de seu trabalho, de sua pesquisa. Mas é assim mesmo?”. Questionou: “O convite para esperarmos Deus está ultrapassado? E ainda de uma maneira mais radical poderíamos nos perguntar: o que significa o Natal para mim; é realmente importante para a minha existência, para a construção da sociedade? São muitas, na nossa época, as pessoas, especialmente aquelas que vocês encontram nas salas de aula, que dão voz à pergunta se devemos esperar qualquer coisa ou qualquer um; se devemos esperar um outro messias, um outro deus; se vale à pena confiarmos naquela Criança que na noite de Natal encontraremos na manjedoura entre Maria e José”. E os exortou a serem pacientes, explicando a virtude deste sentimento.
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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