Santo Antônio de Sant'Ana Galvão
Nasceu em 1739, em Guaratinguetá, Estado de São Paulo, Brasil e veio de uma família cristã. Seu pai pertencia à terceira ordem dos Franciscanos e do Carmel.Seu pai para lhe dar uma educação adequada enviou Antônio, aos treze anos, a Belém para estudar no Seminário dos padres jesuítas. Ali esteve de 1752 a 1756 fazendo notáveis progressos no estudo e na pratica da virtude. Queria ficar e se tornar um jesuíta, mas seu pai o dissuadiu e ele preferiu entra para a Ordem dos Franciscanos Descalços de São Pedro de Alcântara.
Aos 21 anos, em 15 de abril de 1760 ingressou no Noviciado e em 11 de julho de 1762 foi ordenado. Sua devoção mariana encontrou expressão na Consagração a Maria como “filho e escravo perpétuo”, firmada com seu próprio sangue em 9 de novembro de 1766. Comprometeu-se a defender o titulo de “Imaculada” da Virgem Maria que na época era titulo ainda controvertido, mas defendido pelos franciscanos.
Em 1768, foi nomeado confessor dos seculares e porteiro do convento. Esta última tarefa ele considerava muito importante porque, o colocava em contato com as pessoas e permitia a ele fazer o pastorado, escutar e aconselhar. Foi um confessor muito apreciado e procurado pelos fieis e quando era chamado ia imediatamente, mesmo aos locais mais distantes.
Em 1768, foi nomeado confessor dos seculares e porteiro do convento. Esta última tarefa ele considerava muito importante porque, o colocava em contato com as pessoas e permitia a ele fazer o pastorado, escutar e aconselhar. Foi um confessor muito apreciado e procurado pelos fieis e quando era chamado ia imediatamente, mesmo aos locais mais distantes.
Ele dedicava especial atenção aos enfermos, aflitos e escravos e já era em vida considerado um homem santo.
Em 1769 foi enviado a São Paulo como confessor de uma Casa de Retiro onde se reuniam mulheres piedosas para viver como religiosas, mas sem o voto (naquele tempo as autoridades não permitiam fundar conventos). Ele conheceu a Soror Elena do Espirito Santo, religiosa de profunda oração e duras penitencias e ela afirmava ter visões de Jesus e pedia que fundassem um novo Convento. Frei Galvão, seu confessor, escutou e estudou as mensagens e pediu conselhos às pessoa mais sábias que as julgaram válidas e de índole sobrenatural.
Em fevereiro de 1774 teve lugar a fundação do “Recolhimento da Luz”. Ele escreveu o Estatuto organizando a vida interior e a disciplina religiosa do Mosteiro. Mais tarde o Bispo de São Paulo consegui a possibilidade de emitir os votos e em 1929 o “Recolhimento da Luz” foi incorporado à Ordem da Imaculada Conceição.
Frei Galvão foi também mestre dos noviços e guardião do Convento de São Francisco em São Paulo. Faleceu em 23 de dezembro de 1822. Seu túmulo se tornou um local de peregrinações, e milagres foram creditados à sua intercessão Milagres aprovados em 6 de abril de 1998.
Frei Galvão foi elevado a “Venerável” em 8 de março de 1977 e Beatificado em 25 de outubro de 1998 pelo Papa João Paulo II.
Canonizado pelo Papa Bento XVI em 11 de maio de 2007, em cerimônia em São Paulo.
As Pílulas:
Diz a tradição que Frei Galvão foi procurado por dois homens, um marido de uma gestante com problemas no parto, e outro pai de uma criança com problemas renais. Sem ter como ir aos doentes o Santo resolveu escrever em um pequeno pedaço de papel a oração Oficio à Nossa Senhora. Cortou o papel em três pedaços bem pequenos e deu aos homens, recomendando que fossem tomados como remédio. A mulher deu a luz a uma criança saldável e o outro enfermo se curou. Desde então a fama das "pílulas" de Frei Galvão se espalhou. Hoje no Mosteiro da Luz são produzidas tiras de papel que são enroladas em formato de microcanulas. Os devotos fazem filas a procura das pílulas que são dadas pelas freiras do Mosteiro.
A Oração que foi escrita por Frei Galvão no papel:
Post Partum Virgo inviolata permansisti: Dei Genitrix intercede pro nobis. (Depois do parto, ó virgem permaneceste intacta: Mae de Deus, intercedei por nós).
Post Partum Virgo inviolata permansisti: Dei Genitrix intercede pro nobis. (Depois do parto, ó virgem permaneceste intacta: Mae de Deus, intercedei por nós).
O Mosteiro da Luz abriga os restos mortais do Santo.
Frei Galvão é considerado padroeiro das mulheres grávidas.
É o primeiro santo brasileiro nato.
São João Câncio
João Câncio nasceu em 23 de junho de 1390, no povoado de Kenty, e viveu sempre em sua cidade, Cracóvia. Lá, conquistou todos os graus acadêmicos e lecionou em sua principal universidade até morrer. A grande preocupação de seu magistério era transmitir aos alunos os conhecimentos "não à luz de uma ciência fria e anônima, mas como irradiação da ciência suprema que tem sua fonte em Deus".
Mesmo depois de ordenar-se sacerdote, continuou a cultivar a ciência, ao mesmo tempo que fazia seu trabalho pastoral como vigário da paróquia de Olkusz. Homem de profunda vida interior, jejuava e penitenciava-se semanalmente, ao mesmo tempo que espalhava o amor pelo próximo entre os estudantes e os pobres da cidade.
Há um exemplo claro de sua personalidade em sua biografia, que remonta às inúmeras peregrinações e romarias aos túmulos dos mártires em Roma, bem como aos lugares santos da Palestina. Numa dessas incontáveis viagens, foi assaltado. Os bandidos exigiram que João Câncio lhes desse tudo que tinha, depois perguntaram ainda se não estava escondendo mais nada. Ele afirmou que não.
Depois que os ladrões partiram, ele se lembrou de que ainda tinha algumas moedas no forro do manto. Achou-as, correu atrás dos bandidos, deu-lhes as moedas e ainda pediu desculpa pelo esquecimento.
Anos depois, ao perceber a proximidade da morte, distribuiu os poucos bens que possuía aos pobres, falecendo às vésperas do Natal de 1473. Foi canonizado por Clemente II em 1767. São João Câncio era celebrado no dia 20 de outubro, mas agora sua festa acontece um dia antes daquele que marca sua morte.
Para homenagear o "professor santo", que foi modelo para gerações inteiras de religiosos, o papa João Paulo II foi à Polônia em 1979. Na ocasião, consagrou uma capela em memória do padroeiro da Polônia, são João Câncio, na igreja de São Floriano. Nela, na metade do século XX, o mesmo papa, então um jovem sacerdote, iniciava o seu serviço de vigário paroquial.
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