2150. Evangelho de quinta-feira (17-11-2011) - Sta. Isabel da Hungria - 1Mc 2, 15-29; Sl 49, 1-2. 5-6. 14-15; Lc 19, 41-44 - Quando Jesus se aproximou de Jerusalém e viu a cidade, começou a chorar. E disse: “Se tu também compreendesses hoje o que te pode trazer a paz! Agora, porém, isso está escondido aos teus olhos! Dias virão em que os inimigos farão trincheiras contra ti e te cercarão de todos os lados. Eles esmagarão a ti e a teus filhos. E não deixarão em ti pedra sobre pedra. Porque tu não reconheceste o tempo em que foste visitada”.
Recadinho: - Sabe ser ombro amigo quando encontra alguém cansado e oprimido? - É possível ter paz em meio a tribulações? - O que é para você ter esperança? - Não é nas tribulações que demonstramos fé? - Jesus se decepcionou com a cidade de Jerusalém. Poderá Jesus se decepcionar conosco?
2151. Células-tronco embrionárias - Quem faz pesquisa com células-tronco embrionárias, destruindo-as em nome do progresso da medicina, comete uma "grave violação do direito à vida de todo ser humano", foi a afirmação principal do discurso que Bento XVI dirigiu, no dia 12 de novembro/11, aos participantes da Conferência internacional centralizada no estudo das células-tronco adultas.Nenhuma promessa de saúde vale a destruição de uma vida humana! A utilização das células-tronco adultas não suscita problemas éticos e permite à ciência estar realmente a serviço do bem da humanidade. Mas “o progresso sem regras tem custos humanos inaceitáveis", frisou o Papa.
2152. Não se pode destruir uma vida! - "A partir do momento em que os seres humanos são dotados de alma imortal e são criados à imagem e semelhança de Deus, existem dimensões da existência humana que se encontram além dos limites daquilo que as ciências naturais são competentes em determinar. Se tais limites são violados, há o sério risco de a dignidade única e inviolável da vida humana ser subordinada a considerações meramente utilitaristas”, ressaltou Bento XVI.
2153. O direito à vida - "Os que defendem a pesquisa com células-tronco embrionárias na esperança de alcançar os resultados almejados, cometem o grave erro de negar o direito inalienável à vida de todo ser humano, desde o momento da concepção até a morte natural. A destruição de uma só vida humana jamais pode ser justificada em termos do benefício que ela possa um dia oferecer”, adverte o Papa.
2154. Pesquisas com células-tronco adultas - “Esta pesquisa respeita os limites éticos e é imagem de uma ciência que "pode dar uma contribuição notável para a promoção e a salvaguarda da dignidade do homem", admite Bento XVI, explicando: “Os progressos nesse setor podem ser considerados "muito relevantes" porque a possibilidade de cura das doenças degenerativas crônicas não se dá em detrimento dos embriões humanos, mas "utilizando tecidos de um organismo adulto, o sangue do cordão umbilical no momento do nascimento, ou tecidos de fetos mortos de morte natural. A Igreja oferece o seu encorajamento àqueles que estão empenhados em tal realização e defende a pesquisa desse tipo sempre, desde que efetuada no respeito pelo bem integral da pessoa humana e pelo bem comum da sociedade”.
2155. O que é uma célula-tronco? - “É uma célula que é capaz de se diferenciar em outros tipos de células. Há vários tipos de células-tronco: adultas, embrionárias e de vários tecidos diferentes que podem ser recolhidas. Ela é uma célula que pode se diferenciar em tecidos aonde não se localiza. Uma célula-tronco do sangue pode se tornar uma célula muscular, por exemplo”. (P. Hélio Luciano, da Diocese de Florianópolis (SC), estudante de Bioética na Universidade Biomédica de Roma.)
2156. A favor da vida - “A Igreja é a favor da vida. Tentar matar uma pessoa para tentar salvar outra não se justifica. Com as células-tronco adultas, a realidade é outra e é muito positivo. O primeiro objetivo, o primeiro princípio da Igreja Católica em relação à investigação cientifica, é que se faça a pesquisa e, neste caso, com células adultas, o que não interfere em nada. Outra coisa é retirar uma célula embrionária, que pode se transformar em outros tecidos, mas matando uma pessoa, um embrião. Na prática, se vê que, hoje por hoje, as células embrionárias não funcionam neste sentido. Todas as publicações e resultados positivos com células tronco são com células adultas”. (P. Hélio Luciano, da Diocese de Florianópolis (SC), estudante de Bioética na Universidade Biomédica de Roma.)
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR

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