CONSAGRAÇÃO À NOSSA SENHORA APARECIDA NA VOZ DO PADRE VITOR COELHO CSsR

Ó MARIA SANTÍSSIMA, PELOS MÉRITOS DO SENHOR JESUS CRISTO QUE EM VOSSA IMAGEM MILAGROSA DE APARECIDA ESPALHAIS INÚMEROS BENEFÍCIOS SOBRE O BRASIL, EU, EMBORA INDIGNO DE PERTENCER AO NÚMERO DOS VOSSOS SERVOS, MAS DESEJANDO PARTICIPAR DOS BENEFÍCIOS DA VOSSA MISERICÓRDIA, PROSTRADO A VOSSOS PÉS, CONSAGRO-VOS O ENTENDIMENTO, PARA QUE SEMPRE PENSE NO AMOR QUE MERECEIS. CONSAGRO-VOS A LÍNGUA, PARA QUE SEMPRE VOS LOUVE E PROPAGUE A VOSSA DEVOÇÃO.CONSAGRO-VOS O CORAÇÃO, PARA QUE, DEPOIS DE DEUS, VOS AME SOBRE TODAS AS COUSAS.RECEBEI-NOS, Ó RAINHA INCOMPARÁVEL, QUE NOSSO CRISTO CRUCIFICADO DEU-NOS POR MÃE, NO DITOSO NÚMERO DOS VOSSOS SERVOS. ACOLHEI-NOS DEBAIXO DA VOSSA PROTEÇÃO. SOCORREI-NOS EM NOSSAS NECESSIDADES ESPIRITUAIS E TEMPORAIS E, SOBRETUDO, NA HORA DA NOSSA MORTE. ABENÇOAI-NOS Ó MÃE CELESTIAL, E COM VOSSA PODEROSA INTERCESSÃO FORTALECEI-NOS EM NOSSA FRAQUEZA, A FIM DE QUE, SERVINDO-VOS FIELMENTE NESTA VIDA, POSSAMOS LOUVAR-VOS, AMAR-VOS E RENDER-VOS GRAÇAS NO CÉU, POR TODA A ETERNIDADE. ASSIM SEJA! ...PELA INTERCESSÃO DE NOSSA SENHORA APARECIDA, RAINHA E PADROEIRA DO BRASIL, A BÊNÇÃO DE DEUS ONIPOTENTE, PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO, DESÇA SOBRE VÓS E PERMANEÇA SEMPRE.AMÉM!

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25 de novembro de 2011

POR QUE FAZER ROMARIA ?


A Igreja, Povo de Deus, é um povo que caminha. Nossa história é toda ela uma caminhada. Abraão, o pai do povo eleito, que as grandes Religiões monoteístas consideram como seu Patriarca, seu pai na fé (Rm 4,16), viveu peregrinando. “Não temos aqui cidade permanente, mas buscamos aquela que está para vir” (Hb 13,14). O êxodo dos hebreus no deserto a caminho da terra prometida é o símbolo mais completo da experiência que vivemos como Igreja peregrina. Há um cântico que diz: “Somos povo que caminha num deserto como outrora, lado a lado, sempre unidos, para a terra prometida”.

Na Bíblia, as metas das peregrinações são os santuários, lugares sagrados onde Deus se manifestou de modo especial e onde era adorado com ofertas e sacrifícios. Como a escada de Jacó que unia o céu com a terra (Gn 28,12), o santuário é o lugar onde se cancela a distância entre céu e terra, ele é um pedacinho do céu. O peregrinar tornou-se uma obrigação, sobretudo depois que foi construído o templo de Jerusalém, centro da vida religiosa judaica: “Três vezes por ano todo varão deverá comparecer diante do Senhor teu Deus, no lugar que ele houver escolhido” (Dt 16,16). No Islamismo, a peregrinação a Meca uma vez na vida é um dos cinco pilares da religião. O fenômeno da peregrinação ocorre em praticamente todas as religiões e culturas, desde os tempos mais remotos. O próprio Jesus desde a infância não faltava ao compromisso de visitar nas grandes festas a “casa do Pai” (Lc 2,41).

Na era cristã, Jerusalém, Roma e Santiago de Compostela na Espanha tornaram-se os três maiores centros de peregrinação, e do nome “Roma” nasceu a palavra “romaria”. A romaria tem o sentido de uma volta às fontes, para beber da água pura da mensagem original, que flui no lugar sagrado que se visita. Os santuários são lugares onde se experimenta o Mistério que é proclamado, celebrado e vivido. São moradas de Deus no meio do seu Povo, lugares privilegiados de evangelização, são os braços abertos da Igreja Mãe misericordiosa que a todos abraça. Podem ser considerados como os vestígios da grande bondade do Senhor, os sinais da salvação de Deus, e as recordações da sua misericórdia.

A lei da Igreja prescreve que “nos santuários se ofereçam aos fiéis meios de salvação mais abundantes, anunciando com diligência a palavra de Deus, incentivando adequadamente a vida litúrgica, principalmente com a Eucaristia e a celebração da penitência, e cultivando as formas aprovadas de piedade popular” (can. 1234).

Muita gente alega que Deus está em toda parte e por isso para encontrá-lo e falar com Ele não é preciso viajar. É verdade, em toda parte existem igrejas e mesmo fora das igrejas podemos e devemos rezar. Mas os santuários nos oferecem um clima de fé, um ambiente todo especial que torna a nossa oração muito mais fervorosa. Além disso, as lições que ali aprendemos, o que vemos e ouvimos nos fazem voltar transformados, com mais firmeza em nossas convicções religiosas.

Visitar um santuário é sair de si mesmo, é quebrar a rotina, para respirar ares mais puros em ambientes inundados pela graça divina e perfumados pelo testemunho de multidões que vivem realmente a sua fé. Partir em romaria é buscar vida nova, conversão e renovação. Longe de ser uma fuga da comunidade onde se vive, é a procura de reabastecer-se para se comprometer mais a fundo na vida paroquial. O romeiro encontra no santuário um lugar de confraternização, de partilha alegre e fraterna, um anúncio de boas novas que o faz voltar para casa.

Diz o Documento de Aparecida: “Nas romarias é possível reconhecer o Povo de Deus a caminho. Aí o cristão celebra a alegria de se sentir imerso em meio a tantos irmãos, caminhando juntos para Deus que os espera. O próprio Cristo se faz peregrino e caminha ressuscitado entre os pobres.

A decisão de caminhar em direção a um santuário já e uma confissão de fé.

O caminhar é um verdadeiro canto de esperança.

E a chegada é um encontro de amor.

O olhar do peregrino pousa sobre uma imagem que simboliza a ternura e a proximidade de Deus. O amor se detém, contempla o mistério, desfruta dele em silêncio. Também se comove, derramando todo o peso de sua dor e de seus sonhos. A súplica sincera, que flui confiante, é a melhor expressão de um coração que renunciou à auto-suficiência, reconhecendo que sozinho nada pode. Um breve instante condensa uma viva experiência espiritual.

Aí o peregrino vive a experiência de um mistério que o supera, não só da transcendência de Deus, mas também da Igreja, que transcende sua família e seu bairro. Nos santuários, muitos peregrinos tomam decisões que marcam suas vidas. As paredes dos santuários contêm muitas histórias de conversão, de perdão e de dons recebidos que milhões poderiam contar” (nn. 259 e 260).
Para ser de fato um tempo de encontro com Deus na escuta da palavra e na graça do perdão, a romaria precisa ser bem preparada e vivida num clima de oração e de muita união com Deus e com os irmãos. Romeiro, “abre bem as portas do teu coração e deixa a luz do céu entrar.”

Pe. José Raimundo Vidigal, C.Ss.R.

Fonte: site da Prov. do Rio

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