CONSAGRAÇÃO À NOSSA SENHORA APARECIDA NA VOZ DO PADRE VITOR COELHO CSsR

Ó MARIA SANTÍSSIMA, PELOS MÉRITOS DO SENHOR JESUS CRISTO QUE EM VOSSA IMAGEM MILAGROSA DE APARECIDA ESPALHAIS INÚMEROS BENEFÍCIOS SOBRE O BRASIL, EU, EMBORA INDIGNO DE PERTENCER AO NÚMERO DOS VOSSOS SERVOS, MAS DESEJANDO PARTICIPAR DOS BENEFÍCIOS DA VOSSA MISERICÓRDIA, PROSTRADO A VOSSOS PÉS, CONSAGRO-VOS O ENTENDIMENTO, PARA QUE SEMPRE PENSE NO AMOR QUE MERECEIS. CONSAGRO-VOS A LÍNGUA, PARA QUE SEMPRE VOS LOUVE E PROPAGUE A VOSSA DEVOÇÃO.CONSAGRO-VOS O CORAÇÃO, PARA QUE, DEPOIS DE DEUS, VOS AME SOBRE TODAS AS COUSAS.RECEBEI-NOS, Ó RAINHA INCOMPARÁVEL, QUE NOSSO CRISTO CRUCIFICADO DEU-NOS POR MÃE, NO DITOSO NÚMERO DOS VOSSOS SERVOS. ACOLHEI-NOS DEBAIXO DA VOSSA PROTEÇÃO. SOCORREI-NOS EM NOSSAS NECESSIDADES ESPIRITUAIS E TEMPORAIS E, SOBRETUDO, NA HORA DA NOSSA MORTE. ABENÇOAI-NOS Ó MÃE CELESTIAL, E COM VOSSA PODEROSA INTERCESSÃO FORTALECEI-NOS EM NOSSA FRAQUEZA, A FIM DE QUE, SERVINDO-VOS FIELMENTE NESTA VIDA, POSSAMOS LOUVAR-VOS, AMAR-VOS E RENDER-VOS GRAÇAS NO CÉU, POR TODA A ETERNIDADE. ASSIM SEJA! ...PELA INTERCESSÃO DE NOSSA SENHORA APARECIDA, RAINHA E PADROEIRA DO BRASIL, A BÊNÇÃO DE DEUS ONIPOTENTE, PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO, DESÇA SOBRE VÓS E PERMANEÇA SEMPRE.AMÉM!

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13 de novembro de 2011

APROFUNDANDO O EVANGELHO

APROFUNDANDO O EVANGELHO

Pe. Fabien Deleclos - Franciscano
Bélgica: 1925 - 2008


Falemos de um assunto caro ao coração: aquele da carteira, do capital e dos juros. O próprio Jesus se serviu desse tema para nos sensibilizar para uma das exigências fundamentais do Reino de Deus: a responsabilidade pelo rendimento “evangélico”. Então, todo mundo sabe que o dinheiro bem investido rende, que o dinheiro se empresta, e que enterrar seu capital num pé-de-meia é um investimento morto. Nós somos muito hábeis e motivados para buscar o maior rendimento, investimentos seguros e eficientes. Ah, se os filhos da luz pudessem fazer o mesmo com os valores do Reino de Deus, nos diz Jesus.

Os três textos bíblicos deste domingo desejam nos convencer disso. Todos estão focados sobre o capital e os juros, a iniciativa e o rendimento, a responsabilidade e a vigilância.

Vejamos, primeiramente, o retrato da mulher traçado pelo livro de Provérbios. Uma top model. Não do tipo Miss Brasil [Bélgica], mas conforme os cânones do modelo cristão apresentados por São Paulo: bem desperta e constantemente vigilante. A mulher que nos é apresentada é uma pessoa de confiança, de iniciativa e sempre eficaz. Ela não é só ativa, mas ela gerencia suas atividades por conta própria e, ao mesmo tempo, não é estranha às Sagradas Escrituras que ela cita livremente e sabiamente.

É uma mulher previdente, que caminha a passos firmes e resolutos por sobre a estreita estrada, cheia de pedras e de espinhos, que a conduz ao encontro do Senhor. Uma pessoa responsável, totalmente fiel ao presente para assumi-lo e, ao mesmo tempo, inclinada para o futuro e último encontro. Porque a eternidade começa hoje.

A parábola do evangelista se inscreve na mesma dinâmica. O cristão é um ser responsável, o espírito constantemente alerta. Cada cristão, em particular, e a comunidade eclesial, em seu conjunto, dependem de um patrão, que é também um amigo, e que confia neles totalmente. É a sua vez!

Pouco importa, também, a quantidade de “talentos” que cada um recebe. Mas o talento, na época de Jesus, era equivalente a 34 kg de ouro ou prata. Dito de outro modo, um salário de seis mil jornadas de trabalho, isto é, 160 anos! Mas o evangelho não oferece conselhos para os investimentos do dinheiro.

Aquilo ao qual se deve prestar atenção aqui é a resposta de confiança do beneficiário à total confiança do doador. Em seguida, o que importa é transformar os capitais recebidos em capitais produtivos. Trata-se, portanto, de tomar iniciativas e correr riscos para fazer frutificar os depósitos visando sempre o melhor rendimento. Portanto, não é questão de ser imprudente, nem de ficar paralisado pelo medo dos problemas e pela obsessão da segurança.

Observemos os dois primeiros servidores: estimulados pela confiança, eles imediatamente se põem a valorizar os talentos, até dobrar o investimento. Tomados pelo dinamismo de sua responsabilidade assumida dia a dia, eles não temem, de modo algum, o retorno imprevisto de seu patrão, de seu amigo. Uma vez que possuem, constantemente, à sua disposição o capital confiado, acrescido de juros acumulados.

O terceiro [servidor], é medroso, suspeitoso e preguiçoso, não compreendeu nada a respeito da confiança e da amizade de seu mestre. Ele o tomou por um homem duro, interesseiro e injusto. Ao se contentar em conservar, ele traiu a confiança de seu empregador e cometeu uma injustiça para com ele.

Finalmente, além das imagens e comparações, quais são esses dons, esses talentos que nos são confiados para os fazermos frutificar? Pensa-se, espontaneamente, a nossos dons naturais, aos dons adquiridos pela competência. Mas a parábola não parece centrada sobre isso. O talento é, primeiramente, o “dom do Espírito”: a palavra de Deus, o dom da fé, a esperança e o amor. Ora, para que eles produzam frutos não é preciso adotar as regras da economia humana, a qual ensina que para se enriquecer é necessário acumular e investir inteligentemente.

Pelo contrário, para que a Palavra de Deus produza lucros, ela deve ser distribuída, partilhada. Para manter e irradiar os grandes valores cristãos, devemos vivê-los e testemunhá-los. Para salvar sua vida, deve-se dá-la. “Cuidado é bom, mas não em chinelos”. Trata-se, então, de tomar iniciativas, ser e permanecer empreendedor, ousar inovar e, até mesmo, correr riscos.

Sem dúvida, o administrador ruim é aquele que enterrou seu talento. Ora, esse talento, a Palavra de Jesus e seu espírito, nos são confiados. A Igreja também. E, mesmo, a Criação inteira. Todos nós temos nossa pequena parte de responsabilidade em nossas tarefas terrestres, por humildes e modestas que elas sejam. Não façamos da Boa Nova do Evangelho, portanto, um depósito morto e enterrado ou, simplesmente, conservado. Em outras palavras: mumificado. Uma vez que somos todos, em conjunto e pessoalmente, responsáveis por um capital a ser frutificado.

Tradução do francês por Telmo José Amaral de Figueiredo.


Fonte: La Libre Belgique - Paroles du Dimanche - 08/11/2011 - Internet: http://parolesdudimanche.blogs.lalibre.be/

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