Santa Catarina de Genova

Nasceu em 1447 filha de Giacopo Fieschi e Francesca di Negro em Genova, Itália a caçula de 5 filhos. Embora ela desejasse uma vida religiosa foi obrigada a se casar com Juliano Adorno quando seu pai morreu. O estilo de vida de Juliano resultou em grande desgosto e no final eles ficaram reduzidos a miséria. Ela conseguiu converte-lo e ele se tornou um irmão da Ordem Terceira de São Francisco e concordou em viver com ela como irmãos e em estrita continência. Ela logo ficou famosa pelos seus trabalhos em hospitais e nos setores pobres da cidade. Em 1479 o casal foi trabalhar no hospital de Pammetone e Catarina se tornou diretora da instituição em 1490. Ela quase morreu na praga de 1493, mas se recuperou milagrosamente apesar da praga ter matado três quartos dos habitantes da cidade. Era mística e segundo a tradição curava apenas com sua benção e orações. Dois anos mais tarde ela esta muito cansada, mas continuou seu trabalho no hospital. Naquele mesmo ano Dom Cattanneio Marabatto passou a seu o seu conselheiro espiritual .
Escreveu o famoso "Dialogo entre Alma e Corpo" e o "Tratado sobre o Purgatório" ambos reverenciados como notáveis livros sobre misticismo.
Veio a falecer em 14 de setembro de 1510 e logo seu túmulo passou a ser local de peregrinação e vários milagres foram creditados a sua intercessão.
Foi canonizada em 1737 pelo Papa Clemente XII.
É protetora das esposas com problemas, e casamentos com dificuldades.
Sua festa é celebrada no dia 15 de setembro.
http://www.cademeusanto.com.br

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Antonio (Anton) Maria Schwartz
Anton, para nós Antonio, nasceu na humilde e cristã família Schwartz, no dia 28 de fevereiro de 1852, em Baden, Áustria, quarto de treze filhos. Seu pai era um simples operário, sem profissão definida, enquanto sua mãe cuidava da casa e dos filhos, que estudavam na escola paroquial daquela cidade.Aos quinze anos, ficou órfão de pai, vivendo uma grave crise pessoal, que durou dois anos. Em 1869, recuperado, foi estudar na escola popular gratuita dos padres piaristas. Lá, conheceu a obra do fundador, são José Calazans, tornando-se um seu devoto extremado.
Mas três anos depois as atividades das escolas pias e da própria Ordem foram suspensas na Áustria. Para completar sua formação, ingressou no seminário diocesano, pois queria seguir a vida religiosa. Nessa época, passou por duas graves enfermidades, ambas curadas, segundo ele, por intercessão de Nossa Senhora.
Em 1875, ordenou-se sacerdote e assumiu o segundo nome. Padre Antônio Maria Schwartz foi capelão por quatro anos, depois viajou para Viena, para promover assistência espiritual aos doentes nos hospitais das Irmãs da Misericórdia de Schshaus. Além disso, começou a orientar, na religião, os operários e os jovens aprendizes em formação profissional. Tomando como base suas raízes humildes, percebeu as necessidades desses operários.
Para proporcionar-lhes apoio e orientação, fundou a "União dos Aprendizes Católicos sob a Proteção de São José Calasanz", empreendendo uma intensa atividade pastoral. Sem, contudo, abandonar a assistência que prestava aos doentes nos hospitais.
Após quatro anos, pediu ao cardeal de Viena que apoiasse essa Obra, mas o cardeal mostrou que não tinha recursos para financiá-la. Por isso padre Antônio Maria adoeceu literalmente, tanto que precisou dos cuidados das irmãs da Misericórdia. Dois anos. Esse foi o tempo necessário para o cardeal dar seu apoio e sua ajuda, permitindo que ele ficasse apenas com o apostolado junto aos operários e aprendizes.
Padre Antônio Maria recuperou o entusiasmo e, com total dedicação, em 1888, fundou o "Artesanato cristão", um jornal para os artesãos e operários, que escreveu, durante um longo tempo, sozinho. Também buscou e conseguiu os meios para construir a primeira "igreja para os operários de Viena", um templo humilde e escondido pelas casas populares. Foi nessa igreja que, para melhor assisti-los, fundou a "Congregação dos Pios Operários", adotando as Regras de são José de Calasanz, ainda hoje florescente.
Ele vivificou sua Obra com valentia cristã durante quarenta anos. O "Apóstolo Operário de Viena", que dividia opiniões, permaneceu sempre fiel a si mesmo e à Igreja de Cristo. Seus passos foram corajosos e chegou ao Parlamento, para conseguir lugares de formação profissional para os jovens e para o justo repouso dominical dos operários.
Morreu em 15 de setembro de 1929, em Viena, Áustria. O papa João Paulo II proclamou-o bem-aventurado Antônio Maria Schwartz em 1998, designando a data da morte para a homenagem litúrgica.
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