Adriano Gonçalves
Missionário Leigo Redentorista no Rio de Janeiro - Pascom da Igreja de Santo Afonso
Na noite dos depoimentos dos nossos missionários redentoristas, algumas pessoas me perguntaram porque fui chamado para ser padre redentorista. Aí vão minhas explicações.
Minha mãe já me dizia que frequentava a Igreja de Santo Afonso, quando estava grávida de mim. Logo, tenho mais tempo de Santo Afonso do que de idade, propriamente dito. Aos sete anos fui coroinha e um padre me empolgou muito, o Pe. Ferreira (já falecido) que hoje , com sua família, faz parte da história da Tijuca e da Praça Saens Pena. Ele foi a pessoa responsável para eu entrar no Seminário redentorista, em Congonhas. Lá fiquei durante seis anos e depois saí.
Meu pai, já falecido, me propôs entrar no seminário diocesano. Foi o que aconteceu com o Pe. Ricardo Calvo. Ele também foi seminarista redentorista, saiu e depois entrou no seminário diocesano e foi ordenado sacerdote. Na nossa novena de S. Afonso, ele presidirá a celebração de quinta-feira, dia 4. Comigo não foi bem assim. Comuniquei ao meu pai que a minha vocação agora era outra.
Como todos os missionários redentoristas consagrados, também fui chamado, mas eles foram escolhidos e eu não. Porque a minha vocação não era a sacerdotal e sim a matrimonial. Agradeço a Deus a esposa maravilhosa que colocou na minha vida, a Madalena; os três presentes que Ele nos deu, nossos três filhos e agora os cinco presentinhos que são os nossos netos/netas queridos. Cristo já havia previsto esta situação: muitos são os chamados e poucos os escolhidos.
Confesso que carrego e carregarei por toda a minha vida esta marca do chamado.
Um depoimento que me bateu forte foi o do Ir. Pedro. Ele revelou que foi criado, como eu também fui, diante de um Deus que castiga. O que o levou a ser redentorista foi a proposta de Santo Afonso de um Deus amoroso e misericordioso e que nos aceita como somos, para nos transformar como Ele deseja que sejamos. Isto me empolgou e me continua empolgando em ser redentorista. Peço emprestado as palavras do Pe. Mauro: Santo Afonso nos ensinou a fraternura de Jesus.
O Pe. Ronaldo enfatizou muito a palavra amor. Realmente, somente o amor gratuito ao Redentor pode mantê-los fiéis como sacerdotes e irmãos. Nunca nos esqueçamos de rezar por eles. Eles precisam e muito de nossas orações para perseverarem.
E mais uma vez fica no ar o nosso grito de amor: uma vez redentorista, sempre redentorista!
NR - Texto extraído do site da Província do Rio

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