S. José de Calasanz, presbítero, educador, +1648
Era espanhol, mais especificamente de Peralta de La Sal, em Aragão, nascido no ano de 1557. Foi ordenado sacerdote aos 28 anos, em sua terra natal, e depois foi para Roma onde começou sua grande dedicação à educação de crianças pobres. Fundou a primeira escola em 1597, o que deu origem mais tarde, em 1621, à congregação dos Clérigos Pobres da Mãe de Deus. Sua fundação logo se difundiu por todo o mundo, indo até a Itália, a Alemanha, a Boêmia e Polônia.
A grande provação de sua vida foi quando, por inveja, seus próprios co-irmãos o acusaram de incapacidade de governar a sua congregação. Foi obrigado a ver sua obra esfacelar-se, e seu lugar foi substituído por um “visitador”, uma espécie de interventor da Santa Sé. Mesmo assim, manteve-se confiante em Deus, conseguindo fazer com que sua obra ressurgisse das cinzas.
São José Calasanz morreu aos 90 anos, em 1648, e somente oito anos depois seu Instituto foi aprovado pelo papa Alexandre VI. Foi canonizado no ano de 1757.
S. Luís (IX), rei de França, +1270
Eleito rei desde os doze anos de idade, Luís, nascido em 1214, era filho da virtuosa Branca de Castela, regente de França durante sua menor idade. Recebeu forte educação cristã.
Foi muito dedicado à renovação da justiça e da economia do seu país. Construiu hospitais, asilos, escolas e favoreceu a universidade de Sorbonne, o que deu à França o primado da cultura européia. Empreendeu uma cruzada para a libertação dos lugares santos, fez diversas conquistas, venceu muitas batalhas, até que foi tomado como prisioneiro dos egípcios. Pago o resgate, continuou suas atividades até que foi atingido pela peste, morrendo às portas de Túnis, a 25 de agosto de 1270.
Beato Miguel de Carvalho, presbítero, mártir, +1624
Miguel de Carvalho nasceu em Braga, em 1577, de família nobre e rica.
Com 20 anos pediu para ser admitido na Companhia de Jesus. Cinco anos depois, partia com um grupo de missionários para o Oriente.
Em Goa, termina o curso de teologia e aí fica alguns anos como professor. Mas o seu desejo era partir missionário para o Japão e, apesar das grandes dificuldades que os cristãos por lá viviam, consegue integrar-se num grupo de viajantes, disfarçado de soldado.
Durante alguns anos conseguiu iludir as autoridades, pregando o Evangelho nos mais diversos lugares, até que um dia o descobriram e o condenaram a morrer pelo fogo.
Pio IX beatificou-o em 1867.
cf. Pe. José Leite, s.j., Santos de Cada Dia
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