O NOVO VIGÁRIO DE ARS
S.João M. Vianney (1786-1859) tinha um sonho desde menino: Queria ser padre, custasse o que custasse. Mas tudo parecia ir contra seu desejo: Família pobre, o pai contra, a revolução descristianizando a França. Foi convocado para a guerra, mas desertou como protesto contra o imperador Napoleão porque mandou prender o Papa Pio VII. Após tantas vicissitudes ordenou-se padre com 29 anos.
Depois mandaram-no para a aldeia de Ars, lugarejo abandonado com menos de 300 habitantes. Nesse recanto sem futuro, nem o povo e nem o Pe. Vianney terão o que perder ou ganhar. Assim pensavam seus superiores. Despreparado, rigoroso consigo e com os outros, cheio de complexos, julgando-se incapaz... o que será dele e dos seus féis!
Como a gente se engana! Poucos anos depois, o lugarejo se transforma. O povo deixa seus maus costumes. Vem gente de toda a parte para confessar-se com o Pe. Vianney. Verdadeiras romarias afluem de todos os lados. É denunciado ao bispo por causa de suas “esquisitices”, mas todos o procuram para ouvir uma palavra, um conforto: profissionais, funcionários, autoridades, ricos e pobres, doutores e analfabetos...
Entretanto continua julgando-se indigno e incapaz. Tenta fugir duas vezes, mas tem que voltar porque as multidões o estão esperando. Sempre celebrando, confessando desde a madrugada. As forças desfalecem. Paga o médico, e diz que não precisa mais vir. Apenas comunicada sua morte, "trens e transportes particulares não são suficientes”, para trazer o povo, assim escreve uma testemunha. Depois das exéquias, seu corpo continua exposto na igreja durante dez dias e dez noites, para satisfazer as multidões que não param de chegar para o último adeus. (Fonte: Beati i santi)
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
Recomende este site aos seus amigos:
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por comentar. Sua participação é muito importante para nós. Deixe seu e-mail para podermos lhe contatar.