PADRE WALMIR GARCIA DOS SANTOS CSsR |
Dora: Qual a origem da missa de sétimo dia? É obrigatória? Se não rezarmos essa missa haverá algum prejuízo para a alma da pessoa que faleceu?
Antigamente era muito difícil comunicar com os parentes da pessoa falecida e, devido às distâncias era difícil chegar a tempo do sepultamento, por isso as pessoas começaram um costume de celebrar uma semana após o falecimento, pois era um tempo hábil para todos os parentes distantes chegarem. A Igreja aproveitava desse momento para consolar os parentes e amigos da pessoa falecida. Não é um costume obrigatório, pois hoje em dia há muita facilidade de locomoção, mas persevera essa tradição, que vejo muito salutar, para conforto dos enlutados. Se não celebrar não acontecerá nada à pessoa falecida, mas nossa oração é muito útil, para vivos e falecidos.
Elza Rosa: Vou casar no final do ano, sou dizimista e já ouvi dizer que quem é dizimista está isento da taxa de casamento, é verdade?
É bom procurar a sua Paróquia e ver qual o costume de lá. A pessoa dizimista está isenta de taxas, como a do processo de casamento, mas é bom conversar com o padre local.
Luzeni: Em Jo 14, 1-3 Jesus diz: “não se turbe o vosso coração. Credes em Deus, crede também em mim. Há muitas moradas na casa de meu Pai. Se assim não fosse eu vo-lo teria dito, pois me vou para vos preparar o lugar”. O que Jesus quer dizer com “várias moradas”?
Jesus está a nos ensinar sobre a grandeza do céu. Ele diz que há espaço para todos, ninguém precisa ficar preocupado com a lotação do céu, pois há lugar para todos. A misericórdia de Deus é infinita e Ele acolhe a todos os que são fiéis a Ele. Em outras palavras, o Céu não tem limite de vaga.
Helena Cristina: Por favor, explique-me esta passagem em Mt 6, 20: “Ajuntai para vós tesouros no céu, onde não se consomem nem as traças, nem a ferrugem e os ladrões não furtam nem roubam”.
Infelizmente nós somos egoístas e ambiciosos e queremos ter sempre mais. Jesus nos ensina que o importante não é o TER, mas sim o SER. É preciso ajuntar valores que não se deterioram, como as riquezas deste mundo.
Estela: Gostaria que relatasse algum milagre que chegou ao seu conhecimento cuja medicina tenha desenganado e a pessoa se curou. Houve algum caso semelhante em sua família?
Não houve milagres extraordinários em minha família, mas o grande milagre que tenho visto é a vida, cada manhã acordar e poder ver a luz do dia; ter saúde e poder trabalhar. Eu não busco milagres extraordinários, procuro ver o milagre da presença de Deus no cotidiano de minha vida. Mas já ouvi muitos relatos de curas.

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