Procurando mais informações sobre o assunto, estava pesquisando e ao mesmo tempo ouvindo a Rádio Aparecida (Programa "Com a Mãe Aparecida" quando foi colocada uma gravação do Padre Libardi falando sobre o Pecado Original...muita coincidência...
Eis um pequeno resumo sobre essa grave doença...
Dissecção da Aorta
Eis um pequeno resumo sobre essa grave doença...
Dissecção da Aorta
A aorta, a maior artéria do organismo, recebe todo o sangue ejetado do ventrículo esquerdo e, em seguida, o distribui por todo o corpo, com exceção dos pulmões. Como um grande rio, a aorta ramifica-se em artérias tributárias menores ao longo de seu trajeto, desde o ventrículo esquerdo até a parte inferior do abdômem, ao nível da porção superior do osso do quadril (pelve). Os distúrbios da aorta incluem as áreas frágeis de suas paredes que permitem a formação de dilatações (aneurismas), rupturas externas, hemorragias e a separação das camadas da parede arterial (dissecção). Qualquer um desses distúrbios pode ser imediatamente fatal, mas a maioria necessita de anos para se desenvolver.
Visualização da Aorta e de seus Ramos Principais
O sangue que deixa o coração através da aorta chega a todas as regiões do organismo, excetuandose os pulmões.
Dissecção da Aorta
Uma dissecção da aorta (aneurisma dissecante, hematoma dissecante) é uma condição freqüentemente fatal, na qual o revestimento interno da parede da aorta sofre laceração, enquanto o revestimento externo permanece intacto. Ocorre escape de sangue através da laceração, com dissecação da camada média e criação de um novo canal na parede aórtica. A deterioração da parede arterial é responsável pela maior parte das dissecções da aorta.
A causa mais comum dessa deterioração é a hipertensão arterial, a qual está presente em mais de dois terços das pessoas que apresentam dissecções da aorta. Outras causas incluem os distúrbios hereditários do tecido conjuntivo, especialmente as síndromes de Marfan e de Ehlers-Danlos; defeitos congênitos do coração e dos vasos sangüíneos, como a coarctação da aorta, persistência do canal arterial e defeitos da válvula aórtica; aterosclerose; e lesões traumáticas. Raramente, a dissecção ocorre acidentalmente, durante a passagem de um cateter arterial (como pode ocorrer durante a realização de uma aortografia ou de uma angiografia) ou de uma cirurgia cardíaca ou vascular.
Sintomas
Teoricamente, qualquer indivíduo que apresenta uma dissecção da aorta sente dor, a qual geralmente é de forte intensidade e súbita. Mais comumente, os pacientes sentem uma dor torácica, geralmente descrita como “dilacerante”. Também é freqüente a dor na região dorsal, entre as escápulas. Freqüentemente, a dor acompanha o trajeto da dissecção ao longo da aorta. À medida que a dissecação avança, se ocorrer algum erro ou defeito, pode obstruir um ponto onde uma ou mais artérias conectam-se à aorta. Dependendo de quais artérias são bloqueadas, as conseqüências incluem o acidente vascular cerebral, o infarto do miocárdio, a dor abdominal súbita, a lesão nervosa com produção de formigamento e a incapacidade de movimentar um membro.
Compreendendo a Dissecção Aórtica
Na dissecção da aorta, o revestimento interno da parede da aorta sofre laceração, acarretando vazamento de sangue, o qual disseca (separa) a camada média e cria novo canal na parede arterial.
Diagnóstico
Os sintomas característicos de uma dissecção aórtica geralmente tornam o diagnóstico óbvio para o médico. Durante o exame, dois terços dos indivíduos com dissecção da aorta apresentam diminuição ou ausência de pulso nos membros superiores e inferiores. Uma dissecção que avança de forma retrógrada, na direção do coração, pode produzir um sopro, o qual pode ser auscultado com o auxílio de um estetoscópio. Pode ocorrer acúmulo de sangue no tórax.
O sangue que escapa através de uma dissecção e que se acumula em torno do coração pode impedir que seus batimentos sejam adequados, produzindo um tamponamento cardíaco – uma condição potencialmente letal. As radiografias torácicas revelam aortas dilatadas em 90% das pessoas sintomáticas. Normalmente, a ultra-sonografia confirma o diagnóstico, mesmo quando não existe dilatação da aorta. A tomografia computadorizada (TC) realizada após a injeção de um contraste é uma técnica confiável e que pode ser realizada rapidamente, o que é importante em uma situação de emergência.
Tratamento
Os indivíduos com dissecção da aorta são internadas em unidades de terapia intensiva, onde seus sinais vitais (pulso, pressão arterial e freqüência respiratória) são rigorosamente controlados. A morte pode ocorrer poucas horas após o início da dissecção da aorta. Por essa razão, assim que possível, os médicos administram medicamentos destinados a reduzir a freqüência cardíaca e a pressão arterial até os níveis mais baixos que manterão um suprimento sangüíneo adequado ao cérebro, ao coração e aos rins. Logo após o início da terapia medicamentosa, o médico deve decidir entre a recomendação de cirurgia e a continuidade do tratamento medicamentoso.
Geralmente, os médicos recomendam a cirurgia para dissecções que afetam os primeiros centímetros da aorta, próximos do coração, exceto quando complicações da dissecção implicam em um risco cirúrgico muito alto. Para as dissecções mais distantes do coração, os médicos geralmente mantêm o tratamento medicamento, excetuando- se os casos de dissecções que provocam escape de sangue através da artéria ou de dissecções nos indivíduos com síndrome de Marfan. Nesses casos, a cirurgia é necessária. Durante a cirurgia, é removida a maior área possível de aorta dissecada, impedindo que o sangue entre pelo falso canal e a aorta é reconstruída com o auxílio de um enxerto sintético. Se a válvula aórtica apresentar refluxo, o cirurgião realiza a sua reparação ou a sua substituição.
Prognóstico
Cerca de 75% dos indivíduos com dissecção da aorta e que não são tratados morrem nas duas primeiras semanas. Ao contrário, 60% dos indivíduos tratados que que sobrevivem às duas primeiras semanas, continuam vivas cinco anos após o tratamento e 40% deles sobrevive pelo menos dez anos. Dos indivíduos que morrem nas duas primeiras semanas, cerca de um terço morre por complicações da dissecção; os outros dois terços morrem devido a outras doenças.
O índice de mortalidade da cirurgia realizada em grandes centros médicos especializados é atualmente de aproximadamente 15% para as dissecções da aorta mais próximas do coração e um pouco mais elevada para as dissecções um pouco mais distantes. Os médicos prescrevem a todos os indivíduos com dissecção da aorta, inclusive aqueles submetidos ao tratamento cirúrgico, uma terapia medicamentosa de longo prazo, o qual visa manter a pressão arterial baixa e, conseqüentemente, diminuindo a pressão sobre a aorta.
Os médicos também devem ficar atentos às complicações tardias, das quais as três mais importantes são: uma nova dissecção, a formação de aneurismas na aorta enfraquecida e a insuficiência progressiva da válvula aórtica. Qualquer uma dessas complicações pode necessitar de uma correção cirúrgica.
Fonte: Manual Merck
Continuemos nossa corrente de orações pelo querido Padre Libardi!
Fonte: Manual Merck
Continuemos nossa corrente de orações pelo querido Padre Libardi!
PARABÉNS PELO TEXTO, MUITO BOM. EM JANEIRO DESTE ANO MEU COMPANHEIRO, 29 ANOS,TEVE UMA DISSECÇÃO DA AORTA, ELE TEM A SÍNDROME DE MARFAN, FEZ A CIRURGIA PARA COLOCAR A ARTÉRIA ARTIFICIAL E A VÁLVULA (ENTROU NO BLOCO AS 23HS E SAIU AS 06h), TEVE COMPLICAÇÕES E FICOU 40 DIAS INTERNADO, HOJE ELE ESTÁ BEM E TOMANDO SEUS MEDICAMENTOS, MAS EU FICO COM MUITO MEDO DO FUTURO DELE, POIS ELE É TÃO JOVEM E TEM MUITA VONTADE DE VIVER.
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