PE. TIAGO KLINGER CSsR
6 de MARÇO 1947+
Baixinho de estatura, mas um grande coração, e não menor inteligência.
Era natural de Eitting, onde nasceu a 1º de outubro de 1882. Professou na C.Ss.R. em 1905 e foi ordenado em 1910. No ano seguinte veio para o Brasil, onde viveu trinta e seis anos de intensa atividade. Homem prático de inteligência viva, alegre e compreensivo, muito estimado como missionário, foi como superior que Pe. Tiago mais realizou pela Vice- Província. Diretor do Juvenato, Vice-Provincial durante seis anos (1922 a 1927), superior diversas vezes (na Penha, em Cachoeira do Sul e Araraquara) , era de muita iniciativa e levava a sério tudo o que projetava e fazia. Durante os anos de Juvenato, na Alemanha, era de péssimo ouvido para musica, embora “Klinger” signifique em português “cantor”. Com esforço, porém, chegou a ser muito bom cantor, organista e regente de coros. Disso ele se valia para animar as festas em casa, principalmente no Juvenato, nos anos em que foi diretor. Exigente na observância regular, era o primeiro a dar o exemplo, e teve que lamentar, mais tarde, e com muita humildade o rigor com que procedeu em certas ocasiões.
Como diretor do Juvenato, gostava de estar com os juvenistas, nos recreios ou nos jogos. Não perdia as excursões que se faziam na Mantiqueira durante as férias; exímio no xadrez e nas damas; não recusava participar das partidas de futebol, mas não aceitava receber trancos ou caneladas... e exultava com a vitória de seu time. Em seu último triênio como superior de Cachoeira do Sul, sentindo que suas forças já estavam falhando, teve de se conformar com uma vida mais em casa. A arteriosclerose, já adiantada, e o coração dando sérios alarmes, não lhe permitiam sair para as missões. Mas na primeira oportunidade em que se sentiu melhor, arriscou sair, indo pregar, nada menos que uma missão em Chapada (RS). Durante esses dias voltou a sentir-se mal. Quis continuar, mas não conseguiu. No dia 6 de março já não pôde mais celebrar; à hora do almoço não se alimentou, recolhendo-se ao seu quarto. Logo depois seu colega de trabalho o encontrou agonizando. Ainda recebeu a Unção dos enfermos; e, em pleno campo de batalha, ele descansou para sempre, in somno pacis.
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