Igreja Evangélica Luterana da Alemanha, o Papa Bento XVI ressaltou a importância do diálogo ecumênico no caminho para a unidade de todos os cristãos.
.- Ao receber esta manhã no Palácio Apostólico Vaticano a uma delegação da Em seu discurso em alemão a este grupo chegado para a clausura da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos que ocorre esta terça-feira 25, o Santo Padre recordou que o diálogo entre católicos e luteranos já leva 50 anos e apesar de que ainda existem diferenças teológicas em alguns âmbitos fundamentais, "foram dados grandes passos para a unidade e se assentaram os fundamentos de uma espiritualidade e uma comunhão vivida na fé".
O Papa observou depois que nestes momentos alguns sentem que o objetivo comum da unidade plena e visível dos cristãos parece afastar-se, e afirmou que neste sentido compartilha "a preocupação de muitos cristãos porque os frutos do trabalho ecumênico não são suficientemente visíveis".
Entretanto, Bento XVI sublinhou que "o diálogo ecumênico, sob a guia do Espírito Santo, segue sendo a ferramenta fundamental para superar as dificuldades", e reafirmou a importância do debate teológico para contribuir à compreensão das questões ainda em suspense.
O Papa também se referiu à necessidade de "uma postura comum nos temas que correspondem à proteção e a dignidade da pessoa humana e as grandes questões sobre a família, o matrimônio e a sexualidade".
Por último, recordou que em 2017 recorda-se o 500° aniversário da publicação das teses de Martinho Lutero, que originaram a divisão entre católicos e luteranos. O Papa afirmou que para uns e outros deveria ser uma comemoração conotada pelo ecumenismo e não pelo triunfalismo, que ressalte a fé comum no mesmo Deus, Uno e Trino.
Essa data, disse, será ocasião para refletir sobre os motivos da divisão e realizar uma purificação da consciência. Do mesmo modo, "será uma ocasião para avaliar os 1500 anos que precederam a Reforma e cujo patrimônio corresponde a católicos e luteranos".
Finalmente o Papa pediu rezar para que o "Espírito Santo ajude a perseverar no caminho empreendido para a desejada unidade, sem deter-se nos avanços já alcançados".
MINHA NOTA: Tenho acompanhado com profundo interesse e esperança a luta constante do nosso papa para a união de todos os cristãos e de todas as pessoas no sentido de Deus. Estou também acompanhando o que ocorre nos excelentes contatos com os Anglicanos. Tanto por este papa, Bento XVI, quanto pelo anterior João Paulo II, percebo que nossa Igreja Católica tenta conduzir esse diálogo, partindo do princípio de que todos somos iguais e que aqueles que não são católicos, ou praticantes, têm até muito o que trazer de bom para a prática da nossa doutrina. É a visão correta daquilo que se faz e pode fazer, além de uma teoria apenas mística e de gabinetes....Os não católicos cristãos também procuram o caminho do bem pelos Mandamentos....incluem-se ai também os espíritas....
Antônio Ierárdi Neto
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