Padre Walmir respondeu em 27/09/2010

PADRE WALMIR GARCIA DOS SANTOS CSsR

Não identificada: Tenho uma neta que é mãe solteira, uma protestante disse que a filha dela não pode ser batizada porque é filha do pecado. Isso é verdade?

Em primeiro lugar eu digo que não devemos levar em consideração opinião de protestante, que não conhece o nosso proceder em relação ao acolhimento às pessoas. Em segundo lugar, em minha opinião todos podem ser acolhidos ao batismo desde que sejam filhos de pessoas que tenham fé e professam a religião de modo correto. Não é porque a pessoa errou e teve um filho que esta a criança não poderá ser batizada. Acho a opinião dessa protestante um absurdo e também não nos interessa a opinião dela.

Ana Lúcia: Disseram que uma pessoa comentou com um padre de São Paulo que o Pe. Rafael fala demais em suas homilias. Concorda com isso?

Não concordo que ele fala demais, a homilia dele pode ser longa, mas ele tem uma eloqüência extraordinária que prende a pessoa e não cansa, pois fala ao coração das pessoas. Admiro demais a pregação do Pe. Rafael, quem dera que todos os padres tivessem a capacidade de pregar que ele tem.

Valdeci Ribeiro: O que está acontecendo nas famílias, que hoje tem tanta barbaridade, parece mais que antigamente?

Sempre teve barbaridade nas relações familiares, isso não é culpa da modernidade. Hoje se tem mais notícias do que acontece, pois as pessoas têm mais coragem de denunciar as barbaridades. É preciso denunciar os abusos que acontecem nas relações entre as pessoas, principalmente dentro da família. Não se podem admitir abusos de maneira alguma.

Maria Alice: Em sua opinião acha correto padres ficarem subindo em palanque político, como está acontecendo em Trindade?

Não acho correto esta atitude, pois não devemos tomar partido, apesar de termos nossa opção partidária, não devemos subir em palanques, pois na igreja temos pessoas membros de todos os partidos e essa atitude pode dividir a comunidade. Além de não concordar, o padre que fizer esse tipo de ação está desobedecendo às autoridades da Igreja que pedem para não fazermos esse tipo de ação.

Não identificada: Qual o seu conceito sobre traição?

Quem ama não trai. No caso de traição conjugal acho um absurdo, pois não justifica a atitude de uma pessoa trair. Eu sempre oriento as pessoas que são vítimas de traição a conversar bastante com seu (a) parceiro (a) antes de aceitar de volta, ou ainda, antes de perdoar a traição. É preciso que o traidor (a) prove pelo arrependimento e mais ainda, prove o seu amor.

Elizabete: Católicas são pessoas abençoadas e protestantes pessoas desocupadas...

Eu digo para você que essa situação não é geral, pois conheço muitos católicos que não são tão abençoados assim e muitos protestantes bons. Eu não dividiria assim a coisa, apesar de concordar com você no espírito da sua crítica, pois vemos muitas pessoas protestantes que vivem criticando e amaldiçoando os outros, discriminando por serem de outra igreja, acho essa atitude fruto de desocupação, de quem não tem nada para fazer.

Não identificada: Por que nas celebrações o nome de Maria é mais lembrado do que o de Jesus?

Bem eu gostaria de saber onde tem celebração que fala mais em Maria do que em Jesus. Desculpe-me, mas não concordo com você e vejo que está equivocada. Pode-se falar muito em Maria, mas nunca mais do que o nome de Jesus ou de sua ação. Maria ocupa um lugar especial na devoção católica, pois reconhecemos a importância dela na história da salvação, ela nos trouxe o Salvador.

Alice: Por que o livro de Jonas foi escolhido para ser meditado no mês da Bíblia?

Todos os anos a Igreja escolhe um tema para ser refletido no mês de setembro, escolhido como mês da Bíblia. Este ano a Igreja escolheu refletir sobre o profeta Jonas, para nos ajudar a refletir sobre a evangelização das cidades. Jonas foi escolhido por Deus para pregar a conversão aos habitantes de Nínive, a grande cidade. O Tema do mês da Bíblia deste ano é: JONAS: CONVERSÃO E MISSÃO E o lema: LEVANTA-TE E VAI À GRANDE CIDADE (Jn 1,2).

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