CONSAGRAÇÃO À NOSSA SENHORA APARECIDA NA VOZ DO PADRE VITOR COELHO CSsR

Ó MARIA SANTÍSSIMA, PELOS MÉRITOS DO SENHOR JESUS CRISTO QUE EM VOSSA IMAGEM MILAGROSA DE APARECIDA ESPALHAIS INÚMEROS BENEFÍCIOS SOBRE O BRASIL, EU, EMBORA INDIGNO DE PERTENCER AO NÚMERO DOS VOSSOS SERVOS, MAS DESEJANDO PARTICIPAR DOS BENEFÍCIOS DA VOSSA MISERICÓRDIA, PROSTRADO A VOSSOS PÉS, CONSAGRO-VOS O ENTENDIMENTO, PARA QUE SEMPRE PENSE NO AMOR QUE MERECEIS. CONSAGRO-VOS A LÍNGUA, PARA QUE SEMPRE VOS LOUVE E PROPAGUE A VOSSA DEVOÇÃO.CONSAGRO-VOS O CORAÇÃO, PARA QUE, DEPOIS DE DEUS, VOS AME SOBRE TODAS AS COUSAS.RECEBEI-NOS, Ó RAINHA INCOMPARÁVEL, QUE NOSSO CRISTO CRUCIFICADO DEU-NOS POR MÃE, NO DITOSO NÚMERO DOS VOSSOS SERVOS. ACOLHEI-NOS DEBAIXO DA VOSSA PROTEÇÃO. SOCORREI-NOS EM NOSSAS NECESSIDADES ESPIRITUAIS E TEMPORAIS E, SOBRETUDO, NA HORA DA NOSSA MORTE. ABENÇOAI-NOS Ó MÃE CELESTIAL, E COM VOSSA PODEROSA INTERCESSÃO FORTALECEI-NOS EM NOSSA FRAQUEZA, A FIM DE QUE, SERVINDO-VOS FIELMENTE NESTA VIDA, POSSAMOS LOUVAR-VOS, AMAR-VOS E RENDER-VOS GRAÇAS NO CÉU, POR TODA A ETERNIDADE. ASSIM SEJA! ...PELA INTERCESSÃO DE NOSSA SENHORA APARECIDA, RAINHA E PADROEIRA DO BRASIL, A BÊNÇÃO DE DEUS ONIPOTENTE, PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO, DESÇA SOBRE VÓS E PERMANEÇA SEMPRE.AMÉM!

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29 de outubro de 2010

REMEMORANDO REDENTORISTAS - PE.TEOFÂNIO CSsR

Pe. Pascoal (Teofânio) Stallaert, CSsR
Falecido em Nijmegen, Holanda - 29-10-1995

O Pe. Teofânio após a sua ordenação sacerdotal trabalhou de 1943 a 1949 na Holanda, pregando Missões. Por pouco tempo foi professor do nosso seminário menor, mas não tinha jeito para lidar com aquela meninada impossível.
Em 1949 recebeu a feliz notícia de que fora indicado para trabalhar nas terras brasileiras e, com muita alegria e satisfação, aceitou essa missão. Após a sua chegada no Rio de Janeiro permaneceu durante alguns meses no nosso convento de Santo Afonso para aprender a língua portuguesa e logo habituou-se à vivência Brasileira.
No mês de fevereiro de 1950 foi transferido para Juazeiro da Bahia a fim de ajudar ao Pe. Clemente Tresoor na realização da nossa segunda fundação redentorista no Nordeste.
Desde o início esses dois redentoristas fizeram tudo com um verdadeiro zelo missionário para despertar o povo da sua sonolência espiritual. Isto foi através da ação dentro e fora da Igreja-Matriz e nas capelas do Sertão, muito distantes umas das outras. Para o Pe. Teofânio foi uma verdadeira prova de fogo, pois foi uma ação missionária muito intensiva e às vezes exaustiva, na cidade e no imenso interior. Para favorecer a classe operária o Pe. Teofânio fundou o Círculo Operário, procurando combater também as injustiças cometidas contra essa classe mais oprimida. Os dois missionários organizaram também um trabalho de catequese em todas as escolas da cidade. Fizeram muitas visitas domiciliares principalmente nos bairros mais pobres. Por causa desse zelo excepcional houve então uma avalanche de legitimações de uniões ilegítimas. O Pe. Teofânio permaneceu na casa de Juazeiro da Bahia de 1950 até 1956, sendo Vigário e Superior de 1953 até 1956.
Em 1956 o Pe. Teofânio recebeu a incumbência de fundar uma casa redentorista em Bom Jesus da Lapa (Bahia). Para sentirmos a imensa carga que foi colocada nos seus ombros, transmito um pouco da pré-história desta nova fundação.
O Pe. Carlos Maria Donker, logo que assumiu o cargo de Superior da Missão de Garanhuns, dera os primeiros passos para realizar esse projeto. Para poder dar uma informação mais pormenorizada ao Revmo. Pe. Geral, ele foi assistir à Novena do Bom Jesus da Lapa (agosto de 1951). Em carta ao Pe. Geral, datada de 21 de setembro de 1951, expôs a situação e deu um parecer muito favorável. A paróquia seria dada “ad nutum Santae Sedis”, para maior segurança, caso a Lapa fosse criada Diocese.
No dia 02 de agosto de 1952 Dom João Muniz, CSsR, Mons Turíbio (Espanhol e Vigário colado na Lapa) e Pe. Carlos Maria Donker, CSsR se reuniram na casa paroquial da Lapa. Houve a comunicação da renúncia voluntária de Mons. Turíbio e parecia que tudo estava resolvido de uma vez por todas. Mas, em carta de 19 de dezembro 1952, Dom João Muniz comunicou ao Pe. Carlos Maria que Mons Turíbio se recusou a deixar o posto, instigado por um grupo de interessados na permanência dele. Mons. Turíbio apelara para a Nunciatura no Rio de Janeiro e então iniciou-se um processo prolongado.
Em meados de 1953, Dom João Muniz comunicou que perdera o pleito junto à “Sancta Congregatio de Concilio”. Durante os anos de 1953 e 1954 não houve mais progresso quanto a esse empreendimento, mas o ano de 1955 foi de atividades mais esperançosas. Numa reunião em Juazeiro da Bahia, Dom João Muniz comunicou ao Pe. Carlos Maria que recebeu um pedido dos Carmelitas Descalços da Holanda para assumir o Santuário do Bom Jesus da Lapa. O Bispo fez ver, porém, que não podia faltar ao compromisso assumido com a Congregação Redentorista.
Só no ano de 1956 houve um desfecho dessa situação intricada. No mês de abril de 1956, os Carmelitas Descalços exigiram novamente a administração do Santuário. Através do Núncio Apostólico, a “Sancta Congregatio de Concilio” comunicou ao Bispo que a entrada dos Redentoristas não era oportuna. A reposta de Dom João Muniz foi a seguinte:
a) Mons, Turíbio deixou a Lapa no dia 06 de abril de 1956 conforme prometera.
b) Confia-se que a “Sancta Congregatio de Concilio” permita aos Redentoristas a entrada na Lapa para tomar conta do Santuário e da Paróquia.
c) A Diocese se prontificará a dar uma subvenção aos Carmelitas Descalços, mas não lhes confiará a administração do Santuário do Bom Jesus.
No dia 24 de abril de 1956 chegou em Garanhuns o comunicado de Dom João Muniz: “Lapa aceita para os Redentoristas; os Carmelitas abandonaram a Diocese”. Assim foi em resumo, a penosa pré-história da Fundação Redentorista em Bom Jesus da Lapa.
No dia 05 de maio de 1956 foi iniciada a fundação redentorista do Bom Jesus da Lapa nessas circunstâncias extremamente precárias. Mas Pe. Teofânio, ajudado pelo confrade Pe. Canísio de Groot enfrentou essa situação com muita fé e coragem. O Vice-Provincial, Pe. Carlos Maria achou prudente ficar na Lapa até depois da Novena do Bom Jesus para ajudá-lo e, em caso de alguma desavença, poder tomar as necessárias providências. Foi combinado de não se tocar nos graves problemas do passado, nem em particular nem em público. O objetivo exclusivo seria o trabalho à serviço dos romeiros. Os romeiros vinham chegando em grupos sempre maiores. O relatório de 1957 (um ano depois da chegada dos Redentoristas), já manifesta um mundo de trabalho: 33.860 confissões; 42.750 comunhões; 1.673 batizados e 229 casamentos.
Em 1959 o Pe. Teofânio foi nomeado Superior da casa de Garanhuns e Vigário da nossa paróquia. Encontrou a nova matriz em construção, pois a primeira pedra fora colocada no dia 11 de fevereiro de 1958. Com aquele zelo apostólico que lhe era tão próprio, o Pe. Teofânio se dedicou aos serviços paroquiais, colocando como sua prioridade o cuidado dos pobres. Mas também teve a incumbência de vigiar mais a observância da Santa Regra e, neste ponto, era um tanto escrupuloso.
Em 1962 foi liberado desse ônus quase insuportável para ele e de 1962 em diante, vai encontrar um campo mais livre para pregar as Santas Missões. Sendo dotado de dons artísticos, o Pe. Teofânio sabia dar vida às Missões. Suas Inspirações poéticas eram inesgotáveis. Compôs uma superabundância de dramas e encenações. Menciono apenas alguns títulos: “O mistério da Cruz”; “As angústias de São José”; “São Sebastião, o soldado rebelde”; “São Miguel”; “Natal do jangadeiro”; “Natal da Virgem”; “Nossa Senhora de Fátima”; “A Imaculada”; “O Coração Divino”; “A pré-história da Igreja”; “Padre Cicero Romão Batista”; “São João Batista, a grande pergunta”.
Na década de setenta, quando o número de Missões diminuía cada vez mais, o Pe. Teofânio aceitou o encargo de Vigário de São Sebastião do Umbuzeiro-PB. Nesta paróquia, além do serviço paroquial, procurou despertar no povo o interesse pela literatura, a poesia e pela arte dramática. Para esse fim construiu uma espécie de teatro. 
De 1979 a 1984, o Pe. Teofânio foi novamente Vigário de Garanhuns. Ele já estava cansado da luta e das atividades pastorais, mas com muita dedicação procurou dar tudo de si para o bem do povo, especialmente para os pobres e os enfermos nos diversos Hospitais e nas casas. Mas então já se mostravam os primeiros sintomas da doença fatal. No entanto, com a sua vontade de ferro, não quis deixar o trabalho em benefício do povo de Deus.
Em 1984 aceitou uma paróquia bem modesta na cidade de Caruaru-PE. A presença benéfica do Pe. Teofânio fez bem a muita gente naquela paróquia.
Em 1992 voltou definitivamente para a Holanda e foi bem acolhido no nosso Convento Nebo. Com uma dedicação extraordinária concluiu a sua obra “Salmos e Reflexões” (405 p.). No entanto, teve também horas amargas, de depressão profunda, de maneira particular após a certeza da aproximação da sua morte. Finalmente conseguiu superar aquelas crises e houve uma plena aceitação e uma completa entrega à vontade de Deus. Faleceu no dia 29 de outubro de 1995 e no dia 3 de novembro foi sepultado no cemitério do nosso Convento.
Louvai a Deus no seu templo,
Louvai-o seu poderoso firmamento,
Louvai-o por suas façanhas,
Louvai-o por sua grandeza imensa!
Louvai-o com toque de trombeta,
Louvai-o com cítara e harpa,
Louvai-o com dança e tambor,
Louvai-o com cordas e flautas,
Louvai-o com címbalos sonoros!
Louvai-o com címbalos retumbantes!
Todo ser que respira louve a Deus!
Este é um canto vivo, o canto da vida, a própria vida, o canto da eternidade. É um canto de uma estrutura totalmente diferente, pois cantado por todos os seres celestiais. É o canto da pertença eterna a Deus.
Deus é a música e nós seremos o eco das suas melodias maravilhosas.

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