Nº 0061 30/08/2010
0283. Evangelho de segunda-feira (30-08-2010) - 1ª leit 1Cor 2, 1-5; Sl 118; Lc 4, 16-30 - Jesus foi a Nazaré, onde tinha se criado. Conforme seu costume, entrou na sinagoga no sábado e levantou-se para fazer a leitura. Deram-lhe o livro do profeta Isaías. Abrindo o livro, Jesus achou a passagem em que está escrito: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para anunciar a Boa Nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos e para proclamar um ano da graça do Senhor”. Depois, fechou o livro, entregou-o ao ajudante e sentou-se. Todos os que estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele. Então começou a dizer-lhes: “Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir”. Todos davam testemunho a seu respeito, admirados com as palavras cheias de encanto que saíam da sua boca. E diziam: “Não é este o filho de José?” Jesus, porém, disse: “Sem dúvida, vós me repetireis o provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo. Faze também aqui, em tua terra, tudo o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaum”. E acrescentou: “Em verdade eu vos digo que nenhum profeta é bem recebido em sua pátria. De fato, eu vos digo: no tempo do profeta Elias, quando não choveu durante três anos e seis meses e houve grande fome em toda a região, havia muitas viúvas em Israel. No entanto, a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a uma viúva que vivia em Sarepta, na Sidônia. No tempo do profeta Eliseu, havia muitos leprosos em Israel. Contudo, nenhum deles foi curado, mas sim Naamã, o sírio”. Quando ouviram estas palavras de Jesus, todos na sinagoga ficaram furiosos. Levantaram-se e o expulsaram da cidade. Levaram-no até o alto do monte sobre o qual a cidade estava construída, com a intenção de lançá-lo no precipício. Jesus, porém, continuou seu caminho.
N.R.: Jesus nos apresenta sua missão que é nossa também: Fomos consagrados com a unção para anunciar a Boa Nova aos pobres!
0284. USA: sentença contra células embrionárias - Os bispos norte americanos acolheram com satisfação a sentença da Corte Federal de fazer com que a administração Obama detenha o financiamento de pesquisas com células tronco embrionárias. Em comunicado firmado pelo cardeal Daniel DiNardo, presidente do Comitê de Atividades Pró Vida da Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos, qualifica-se a decisão judicial de uma “grande vitória para uma ética médica sólida”. Esta decisão judicial respeita “a emenda Dickey, aprovada pelo Congresso em 1996, que não permite o financiamento federal de qualquer pesquisa que cause dano ou destruição de embriões humanos”. “Espero que esta decisão da Corte motive nosso governo a renovar e expandir seu compromisso com outras vias de pesquisa com células tronco que são eticamente aceitáveis”, acrescenta o comunicado.
Recordam os bispos que, desde 1996, o congresso aprova anualmente a conhecida “emenda Dickey”, para proibir o financiamento de qualquer “pesquisa” que danifique ou destrua embriões humanos. O objetivo desta emenda era garantir que os contribuintes americanos “não se vejam forçados a financiar projetos de investigação científica que impliquem a destruição da vida humana em seu estado primário”. Mas, começando por uma medida da administração Clinton, em janeiro de 1999, esta lei "foi distorcida e reduzida", para permitir o financiamento federal desse tipo de pesquisa.
0285. Terra Santa: o incrível muro de separação! - A Creche católica de Betânia (Shayyah), em Jerusalém, busca uma alternativa para continuar oferecendo seus serviços, já que as crianças não podem mais utilizar um pequeno buraco no muro de separação da Cisjordânia, que usaram durante um ano. Durante um ano as 50 crianças da área palestina de Aizaria cruzaram duas vezes por dia a parede, através de um pequeno buraco, escoltadas por dois soldados israelenses armados e na presença das freiras combonianas que dirigem a creche. Recentemente o núncio apostólico em Israel, Dom Antônio Franco, as religiosas e a autoridade militar da região tiveram um encontro do qual foi emitida uma instrução proibindo que as crianças continuem utilizando este sistema para o acesso à creche.
As autoridades militares consideram que essa passagem não é segura para ninguém. A creche deveria reabrir dentro de poucos dias, mas ainda não se sabe como as crianças chegarão até ela. Para irem de ônibus, terão que dar uma volta de 15 quilômetros, ou poderiam utilizar um atalho frequentado somente por militares, já que o muro que cerca Jerusalém divide a propriedade das religiosas!
PADRE GERALDO RODRIGUES CSsR
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