S. Charbel (Sarbélio) Makhluf, presbítero, +1898
Charbel, cujo nome de batismo era José, nasceu em Buga-Kafra, povoação do Norte do Líbano, em 1828. Filho de numerosa família pobre, mas profundamente religiosa, órfão de pai em tenra idade, desde criança sentia o chamamento de Deus para a vida religiosa. Aos 20 anos entrou no mosteiro da ordem libanesa maronita em Maifuc, seguindo depois para Annaya. No noviciado recebeu o nome de Charbel, santo martirizado em Edessa, cuja festa é celebrada pelos maronitas no dia 5 de Dezembro. Foi ordenado sacerdote em 1859. No ano seguinte, por pouco escapou à horrível invasão turca, na qual morreram milhares de jovens cristãos e muitas igrejas e mosteiros foram saqueados e destruídos.
A sua vida religiosa resumia-se à prática da profissão evangélica e da austeridade, à assiduidade na oração e à obediência aos superiores. Em 1875, Charbel obteve licença para viver como eremita no ermo dos santos apóstolos Pedro e Paulo, a 1200 metros de altitude. Procurava, assim, viver na maior austeridade de vida com mais rigor ainda do que no convento. Charbel não foi pregador nem missionário. Contudo, seu eremitério era muito procurado para conselho e orientação espiritual. No dia 16 de Dezembro de 1898, no momento da elevação da hóstia e do cálice, sentiu-se arrebatado numa visão: era o fim da missa de sua vida terrena. Levada para a sua cela, estendido sobre tábuas nuas com um pedaço de madeiro por travesseiro, entrou em agonia. Exalou o seu último suspiro em 24 de Dezembro, para iniciar o seu Natal no céu.
Santa Christina
Tambem conhecida como santa Christina de Bolsena, ou Cristina de Anicci
ou ainda Christina de Tyre (Phenicia)
Uma mártir romana muito legendária .Viveu no terceiro século.
Ela era um membro de uma família Romana Anicci e teria sofrido vários tormentos perto do Lago Bolsena, na Toscana, Itália.
Durante as perseguições do Imperador Diocleciano, foi presa e martirizada para renegar a sua fé e oferecer sacrifícios aos deuses romanos. Como Christina não cedesse, amarraram uma pedra no seu pescoço e a atiraram no lago Bolsena, mas a pedra flutuou milagrosamente. Sua língua foi cortada e foi atirada em uma fornalha por 5 dias. Quando a porta da fornalha foi aberta, ela saiu sem nenhum ferimento e com a língua normal.
Acusada pelos sacerdotes pagãos de praticar magia negra, ela foi levada em frente ao deus Apolo no templo. Confiante nos seus poderes da fé ela ordenou que ele descesse do pedestal e caminhasse 15 passos para fora do templo, e a estátua obedeceu.
Fizeram-na ingerir veneno e foi expostas a cobras venenosas, que em vez de pica-la enrolaram em seus pés. Quando um sacerdote tentou forçar uma delas a pica-la, a cobra se voltou e o matou.
Finalmente, por ordem do magistrado, ela foi amarrada em um poste e atiraram várias flechas em seu corpo deixando-a para vir a falecer por hemorragia.
Na arte litúrgica da igreja ela é representada segurando uma ou mais flechas ou com o corpo atravessado por várias flechas ou segurando um roda de moinho, ou uma pinça e com a palma do martírio em uma das mãos.
Santa Cristina é a padroeira da cidade de Palermo, na Itália e também dos marinheiros.É também padroeira dos terapeutas e nutricionistas.
Na Catalunha, Espanha, em um povoado chamado de Lloret del Mar (Costa Brava) há uma linda ermida dedicada a esta santa e os moradores teem a ela grande devoção. Lá, sua festa é celebrada com uma procissão marítima com mais de mil pessoas.
Beato João Soreth, religioso, presbítero, +1471
Nasceu em Caen, na Normandia, no ano de 1394. Foi Mestre de Teologia, governou a Província, e em 1451 foi Prior Geral da Ordem Carmelita até à sua morte em Angers (França), no ano de 1471. Restaurou e promoveu a observância regular. Escreveu um célebre comentário sobre a Regra. Em 1462 publicou as Constituições revistas. É considerado como fundador das Ordens Segunda (monjas) e Terceira (leigos consagrados).
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