PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
HISTÓRIA DO SANTUARIO DE TRINDADE 4
OS ROMEIROS AUMENTAM – AS IGREJAS TAMBÉM
Quando aconteceu o achado prodigioso, Goiás ainda caminhava de vagar nas estradas do progresso. As cidades eram poucas, e pouco habitadas. Os meios de comunicação estavam no seu nascedouro. Pelas estradas barrentas transitavam apenas animais de carga e carros de boi. O telégrafo funcionava precariamente. A iluminação provinha dos lampiões a carbureto e das candeias alimentadas com óleo de mamona. Nem se sonhava com a energia elétrica. As moendas eram trocadas por parelhas de bois. As roupas eram de algodão, que passava por vários procedimentos e artefatos (rodas, tecedeiras etc.) até chegar às máquinas rudimentares de costura.
Religiosamente, era um povo entregue a si mesmo por falta de padres e catequistas. Apesar de tudo, a fé popular se mantinha, graças aos catequistas leigos, rezadores e ermitões.
Este panorama de carência geral mudou sensivelmente. Deus serviu-se de um simples medalhão para atrair o progresso em todos os seus níveis: religioso, social e material. Tanto assim, que foi preciso construir capelas e igrejas sempre maiores para o pequeno Barro Preto.
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