Santo Efrém
A Igreja conta em sua história santos de todas as partes do mundo. Hoje veneramos Santo Efrém, filho da terra do Oriente: Síria. Nasceu em Nísibe, cidade situada na fronteira do Império Romano com o Reino Persa, com quem os romanos viviam em contínua guerra. Foi batizado aos dezoito anos e logo decidiu ser ajudante de seu bispo que o ordenara diácono.
Dotado de rara inteligência, poeta, músico dedicou-se sobretudo ao estudo da Sagrada Escritura, segundo o método da escola antioquena, baseado na interpretação literária. Seus comentários da Bíblia foram muito divulgados e exerceram notável influência na exegese posterior.
Mas o que caracteriza Santo Efrém e lhe confere posição singular dentro do magistério católico é sua obra poética. Não somente escreveu cânticos e hinos religiosos em grande quantidade mas, inclusive, obras teológicas que em grande parte foram escritas em versos, para ajudar a memorização por parte do povo analfabeto. Seus contemporâneos chamaram-no ‘Cítara do Espírito Santo’. Como poeta, cantou as glórias do Cristianismo e especialmente a devoção a Nossa Senhora, Mãe de Deus, e a Santíssima Eucaristia. De todos os Santos Padres dos primeiros séculos, é aquele que afirma mais nitidamente a presença real de Cristo na Hóstia Sagrada. Assim entre outras frases: “Teu corpo que comi e teu sangue que bebi ressuscitarão meus pobres membros das trevas da tumba; teu corpo, Senhor, misturou-se com o meu corpo, e teu sangue com o meu, por isso as chamas do inferno se afastarão de mim e não me queimarão”. No aspecto pastoral, Santo Efrém demonstrou ser um notável pedagogo. Nas funções litúrgicas, reuniu um grupo de virgens chamadas filhas da aliança, que formavam um coro para cantar seus resumos doutrinais. Assim, os conceitos fundamentais da doutrina cristã e as normas morais, assimilada pelo povo, eram cantadas por todos, crianças e adultos, nos campos e nas praças, no lazer e no trabalho.
No ano 363, o exército persa assaltou a cidade de Nísibe, destruindo muito da civilização cristã. Bispo e sacerdotes foram expulsos e Santo Efrém retirou-se à vizinha cidade de Edessa, em território do Império Romano.
Mesmo dirigindo a escola de Sagrada Escritura e animando com suas poesias e cantos as reuniões litúrgicas, Efrém vivia como um eremita, dedicando-se ao ensino e a compor suas obras ascéticas. No inverno de 373, consumiu-se em obras de caridade, auxiliando os atormentados pela fome. Pouco depois, veio a falecer, tendo ficado sempre diácono. Tinha 70 anos de idade.
Santo Efrém é o maior expoente da literatura cristã Síria. E o Papa Bento XV declarou-o Doutor da Igreja, reconhecendo a preciosa obra realizada por Efrém na catequização e divulgação do pensamento cristão. Seu culto foi muito divulgado sobretudo no Oriente, que o considera seu grande mestre.
Beata Maria do Divino Coração, religiosa, +1899
A Bem-aventurada Maria do Divino Coração pertencia à Congregação de Nossa Senhora da Caridade do Bom Pastor. Natural de Münster, Alemanha (alemã pelo nascimento, portuguesa pelo coração), Maria do Divino Coração nasceu em 1863. Era filha dos condes de Munster. Em 1888 ingressou no Convento das Irmãs do Bom Pastor, cujo apostolado específico se realiza junto à juventude feminina marginalizada.
Em 1894, aos 31 anos, partiu para Portugal. Depois de três meses passados em Lisboa, chegou ao Porto como Superiora do Recolhimento do Bom Pastor. Conseguiu, mercê de muita tenacidade e absoluta confiança no Coração de Jesus, transformar aquela casa em ruínas num florescente jardim de Deus. Em 1896, caiu doente, afectada por uma osteomielite.
Morreu no ano de 1899, nas vésperas da realização de seu ardente desejo: a consagração do mundo inteiro ao Sagrado Coração de Jesus, por Leão XIII. A Irmã Maria ofereceu a Deus o seu sofrimento, unindo-se ao Servo Sofredor que continuamente oferece a sua vida pela salvação do mundo.
Em Ermesinde, ergue-se majestosa a igreja do Sagrado Coração de Jesus. Ali, diante da Hóstia consagrada em constante exposição, ajoelham perpetuamente almas em adoração reparadora.
Santa Quitéria, virgem, mártir, séc. II
Santa Quitéria terá nascido em Braga no ano 120, uma das nove irmãs gémeas filhas de um casal nobre e pagão. A sua vida, bem como a das irmãs, está toda envolta em lendas populares, qual delas a mais maravilhosa.
De Quitéria diz-se que tinha a graça de estar sempre perante a presença física do seu Anjo da Guarda, com quem conversava frequentemente e que a aconselhava em cada momento da sua vida. Muito cedo teria fugido de casa de seus pais e habitado no alto de uma montanha, entregue à oração e à meditação. Um dia, tendo regressado a casa, teve de enfrentar a cólera do seu pai que a tinha destinado a um casamento dentro da sua condição. Por teu recusado, foi decapitada no Monte Pombeiro, perto de Margaride.
A Igreja conta em sua história santos de todas as partes do mundo. Hoje veneramos Santo Efrém, filho da terra do Oriente: Síria. Nasceu em Nísibe, cidade situada na fronteira do Império Romano com o Reino Persa, com quem os romanos viviam em contínua guerra. Foi batizado aos dezoito anos e logo decidiu ser ajudante de seu bispo que o ordenara diácono.Dotado de rara inteligência, poeta, músico dedicou-se sobretudo ao estudo da Sagrada Escritura, segundo o método da escola antioquena, baseado na interpretação literária. Seus comentários da Bíblia foram muito divulgados e exerceram notável influência na exegese posterior.
Mas o que caracteriza Santo Efrém e lhe confere posição singular dentro do magistério católico é sua obra poética. Não somente escreveu cânticos e hinos religiosos em grande quantidade mas, inclusive, obras teológicas que em grande parte foram escritas em versos, para ajudar a memorização por parte do povo analfabeto. Seus contemporâneos chamaram-no ‘Cítara do Espírito Santo’. Como poeta, cantou as glórias do Cristianismo e especialmente a devoção a Nossa Senhora, Mãe de Deus, e a Santíssima Eucaristia. De todos os Santos Padres dos primeiros séculos, é aquele que afirma mais nitidamente a presença real de Cristo na Hóstia Sagrada. Assim entre outras frases: “Teu corpo que comi e teu sangue que bebi ressuscitarão meus pobres membros das trevas da tumba; teu corpo, Senhor, misturou-se com o meu corpo, e teu sangue com o meu, por isso as chamas do inferno se afastarão de mim e não me queimarão”. No aspecto pastoral, Santo Efrém demonstrou ser um notável pedagogo. Nas funções litúrgicas, reuniu um grupo de virgens chamadas filhas da aliança, que formavam um coro para cantar seus resumos doutrinais. Assim, os conceitos fundamentais da doutrina cristã e as normas morais, assimilada pelo povo, eram cantadas por todos, crianças e adultos, nos campos e nas praças, no lazer e no trabalho.
No ano 363, o exército persa assaltou a cidade de Nísibe, destruindo muito da civilização cristã. Bispo e sacerdotes foram expulsos e Santo Efrém retirou-se à vizinha cidade de Edessa, em território do Império Romano.
Mesmo dirigindo a escola de Sagrada Escritura e animando com suas poesias e cantos as reuniões litúrgicas, Efrém vivia como um eremita, dedicando-se ao ensino e a compor suas obras ascéticas. No inverno de 373, consumiu-se em obras de caridade, auxiliando os atormentados pela fome. Pouco depois, veio a falecer, tendo ficado sempre diácono. Tinha 70 anos de idade.
Santo Efrém é o maior expoente da literatura cristã Síria. E o Papa Bento XV declarou-o Doutor da Igreja, reconhecendo a preciosa obra realizada por Efrém na catequização e divulgação do pensamento cristão. Seu culto foi muito divulgado sobretudo no Oriente, que o considera seu grande mestre.
Beata Maria do Divino Coração, religiosa, +1899
A Bem-aventurada Maria do Divino Coração pertencia à Congregação de Nossa Senhora da Caridade do Bom Pastor. Natural de Münster, Alemanha (alemã pelo nascimento, portuguesa pelo coração), Maria do Divino Coração nasceu em 1863. Era filha dos condes de Munster. Em 1888 ingressou no Convento das Irmãs do Bom Pastor, cujo apostolado específico se realiza junto à juventude feminina marginalizada.Em 1894, aos 31 anos, partiu para Portugal. Depois de três meses passados em Lisboa, chegou ao Porto como Superiora do Recolhimento do Bom Pastor. Conseguiu, mercê de muita tenacidade e absoluta confiança no Coração de Jesus, transformar aquela casa em ruínas num florescente jardim de Deus. Em 1896, caiu doente, afectada por uma osteomielite.
Morreu no ano de 1899, nas vésperas da realização de seu ardente desejo: a consagração do mundo inteiro ao Sagrado Coração de Jesus, por Leão XIII. A Irmã Maria ofereceu a Deus o seu sofrimento, unindo-se ao Servo Sofredor que continuamente oferece a sua vida pela salvação do mundo.
Em Ermesinde, ergue-se majestosa a igreja do Sagrado Coração de Jesus. Ali, diante da Hóstia consagrada em constante exposição, ajoelham perpetuamente almas em adoração reparadora.
Santa Quitéria, virgem, mártir, séc. II
Santa Quitéria terá nascido em Braga no ano 120, uma das nove irmãs gémeas filhas de um casal nobre e pagão. A sua vida, bem como a das irmãs, está toda envolta em lendas populares, qual delas a mais maravilhosa.
De Quitéria diz-se que tinha a graça de estar sempre perante a presença física do seu Anjo da Guarda, com quem conversava frequentemente e que a aconselhava em cada momento da sua vida. Muito cedo teria fugido de casa de seus pais e habitado no alto de uma montanha, entregue à oração e à meditação. Um dia, tendo regressado a casa, teve de enfrentar a cólera do seu pai que a tinha destinado a um casamento dentro da sua condição. Por teu recusado, foi decapitada no Monte Pombeiro, perto de Margaride.
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