PADRE HÉLIO DE PESSATO LIBÁRDI CSsR
Que dizer de horóscopos, cartas, tarôs e búzios?
A Bíblia chama de “práticas abomináveis das nações pagãs” e dá uma lista delas em Deuteronômio 18,9-15; Levítico 19,31, com a recomendação de que os israelitas não entrassem por esses caminhos.
Proibir por proibir não tem fundamento. Atrás das palavras há o conteúdo que é o projeto de Deus para esse povo que é diferente do projeto das outras nações. Deus propõe a nossa sociedade, projeto a ser mantido vivo pelos profetas. Por isso não deviam seguir outras ideologias.
É um projeto claro, renovado por Jesus, de responsabilidade do povo construir a nova sociedade, a nova ordem social, a justiça do Reino. Esse projeto representa vida, liberdade. Essas “práticas abomináveis” impedem o povo de ser livre e o mantém escravo.
Perguntamos qual é o projeto de vida que essas práticas nos trazem. Na verdade desenvolvem o primitivo religioso que existe em cada um, o misterioso que causa medo e no fundo escraviza. Não acrescentam nada e não apresentam pistas de libertação para a pessoa humana. Trabalham uma área de sensibilidade da pessoa e acirram a dependência, o medo do divino, a presença da força do mal que pode prevalecer sobre o bem.
São palavras e gestos que sensibilizam a pessoa não permitindo que caminhe na realidade que, às vezes, é penosa e difícil. Parece que aguçam um desejo oculto de sofrer e de viver oprimido que satisfaz muita gente. A clareza, a realidade desmistificam, tiram o véu do misterioso, as pessoas não gostam de se confrontar com a verdade.
Há também a crença fatalista de que nada se pode fazer a não ser usar esses recursos pelos quais se paga muito e se leva até sofrerem falta do necessário. Por outro lado, não percebemos que isso é uma indústria que movimenta um bom dinheiro e que há pessoas sem escrúpulo que através desses meios constroem a vida à custa da simplicidade e ingenuidade de muitos.
Um estudo de parapsicologia explicaria determinados acertos que podem coincidir com o que dizem ou preconizam alguns; como podem elucidar alguns fenômenos.
Em vez da liberdade de quem procura construir a nossa sociedade, muitos preferem continuar escravos de um fatalismo ou de pessoas e práticas enganosas, amarrando-se a uma série de fatores que condicionam o próprio futuro.
Não condenamos pessoas, mas a ingenuidade e a ignorância que escravizam. Condenamos o aproveitar das pessoas para ganhar a vida de um modo cômodo que favorece permanecer dependente e não possibilita um caminhar livre e consciente.
DO LIVRO:
RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE-VOLUME 6
EDITORA SANTUÁRIO
Pe. Hélio Libardi, C.Ss.R.
http://www.redemptor.com.br
Que dizer de horóscopos, cartas, tarôs e búzios?
A Bíblia chama de “práticas abomináveis das nações pagãs” e dá uma lista delas em Deuteronômio 18,9-15; Levítico 19,31, com a recomendação de que os israelitas não entrassem por esses caminhos.
Proibir por proibir não tem fundamento. Atrás das palavras há o conteúdo que é o projeto de Deus para esse povo que é diferente do projeto das outras nações. Deus propõe a nossa sociedade, projeto a ser mantido vivo pelos profetas. Por isso não deviam seguir outras ideologias.
É um projeto claro, renovado por Jesus, de responsabilidade do povo construir a nova sociedade, a nova ordem social, a justiça do Reino. Esse projeto representa vida, liberdade. Essas “práticas abomináveis” impedem o povo de ser livre e o mantém escravo.
Perguntamos qual é o projeto de vida que essas práticas nos trazem. Na verdade desenvolvem o primitivo religioso que existe em cada um, o misterioso que causa medo e no fundo escraviza. Não acrescentam nada e não apresentam pistas de libertação para a pessoa humana. Trabalham uma área de sensibilidade da pessoa e acirram a dependência, o medo do divino, a presença da força do mal que pode prevalecer sobre o bem.
São palavras e gestos que sensibilizam a pessoa não permitindo que caminhe na realidade que, às vezes, é penosa e difícil. Parece que aguçam um desejo oculto de sofrer e de viver oprimido que satisfaz muita gente. A clareza, a realidade desmistificam, tiram o véu do misterioso, as pessoas não gostam de se confrontar com a verdade.
Há também a crença fatalista de que nada se pode fazer a não ser usar esses recursos pelos quais se paga muito e se leva até sofrerem falta do necessário. Por outro lado, não percebemos que isso é uma indústria que movimenta um bom dinheiro e que há pessoas sem escrúpulo que através desses meios constroem a vida à custa da simplicidade e ingenuidade de muitos.
Um estudo de parapsicologia explicaria determinados acertos que podem coincidir com o que dizem ou preconizam alguns; como podem elucidar alguns fenômenos.
Em vez da liberdade de quem procura construir a nossa sociedade, muitos preferem continuar escravos de um fatalismo ou de pessoas e práticas enganosas, amarrando-se a uma série de fatores que condicionam o próprio futuro.
Não condenamos pessoas, mas a ingenuidade e a ignorância que escravizam. Condenamos o aproveitar das pessoas para ganhar a vida de um modo cômodo que favorece permanecer dependente e não possibilita um caminhar livre e consciente.
DO LIVRO:
RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE-VOLUME 6
EDITORA SANTUÁRIO
Pe. Hélio Libardi, C.Ss.R.
http://www.redemptor.com.br
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