Pe. Luiz Carlos de Oliveira CSsR
“Eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.
Falar de Batismo é sempre uma tarefa gostosa, mas difícil. O primeiro dado que temos que levar em conta, é que Jesus diz: “Ide por todo mundo e fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-lhes tudo o que vos ordenei” (Mt 28,19-20). O rito de purificação pela água já existia em diversas religiões. No próprio judaísmo o encontramos entre os essênios (comunidade religiosa). João Batista também batizava fazendo este rito de purificação; e o próprio Jesus já batizava antes de sua ressurreição, “se bem que Ele não batizasse, mas seus discípulos”, diz o evangelista João 4,1-2). Este batismo de Jesus era um batismo como o de João.
Jesus dá uma ordem de ir fazer discípulos seus, seguidores seus, todos os povos. Ele oferece a todos o dom do batismo. Para se fazer discípulo é preciso ser batizado. A palavra batizar significa mergulhar nas águas. O símbolo do batismo, o mergulhar a pessoa na água, ou como simplificamos, jogar água na cabeça, explica o que é o batismo. “Eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito” é um mergulho, não na água, mas na Santíssima trindade.. O rito da água material explica o que acontece no espiritual: somos mergulhados no Pai, no Filho e no Espírito. O nome significa a pessoa, por isso somos inseridos na vida divina do Pai, do Filho e do Espírito. E somos inseridos neste movimento de amor e vida existente entre as três pessoas da Ssma Trindade. São Pedro diz na sua carta: “Somos participantes da natureza divina”(II Pd 1,4). Na linguagem dos grandes escritores da Igreja da antiguidade, começamos a nossa deificação. Começamos a estar unidos a Deus, natureza divina. Cria-se assim uma relação de comunicação total com Deus na sua vida de Trindade.
Ao falar em fazer discípulos, Jesus está indicando o tipo de vida que se vive a partir do Batismo: a vida de comunidade, a modo dos discípulos com Jesus. Somos implantados no Pai, Filho e Espírito e somos inseridos na comunidade viva dos que seguem Jesus. Ele chama a estar com Ele. Marcos escreve: “Chamou a si os que Ele quis, e eles foram até Ele. E constituiu Doze, para que ficassem com Ele, para enviá-los pregar” (Mc 3,13-14). Ser discípulo é estar com Ele. A vida de comunidade é fundamental. Recebendo o Batismo, entramos em uma comunidade. Ninguém é batizado para si, para tirar seu pecado original, receber a graça santificante e todos os dons, mas em primeiro lugar faz-se entrada na comunidade com a qual nos comprometo. Não participar da comunidade é negar o Batismo.
Nesta comunidade aprendemos o que Jesus ensinou e ordenou que se ensinasse. Este é o seu evangelho. Ao podemos fazer uma religião a nosso gosto, mas há um gosto que veio primeiro, o gosto de Deus. Não fazemos uma doutrina, tomamos a doutrina do evangelho que serve como caminho, ânimo e fortaleza da comunidade que se reúne por estar unida a Jesus. Deste modo podemos entender que, batizar uma pessoa, ou assumir o batismo de uma criança, é uma responsabilidade. Fazemos parte de um povo que se une a Deus e vive a partir de sua vida.
(JANEIRO-2003)
“Eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.
Falar de Batismo é sempre uma tarefa gostosa, mas difícil. O primeiro dado que temos que levar em conta, é que Jesus diz: “Ide por todo mundo e fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-lhes tudo o que vos ordenei” (Mt 28,19-20). O rito de purificação pela água já existia em diversas religiões. No próprio judaísmo o encontramos entre os essênios (comunidade religiosa). João Batista também batizava fazendo este rito de purificação; e o próprio Jesus já batizava antes de sua ressurreição, “se bem que Ele não batizasse, mas seus discípulos”, diz o evangelista João 4,1-2). Este batismo de Jesus era um batismo como o de João.
Jesus dá uma ordem de ir fazer discípulos seus, seguidores seus, todos os povos. Ele oferece a todos o dom do batismo. Para se fazer discípulo é preciso ser batizado. A palavra batizar significa mergulhar nas águas. O símbolo do batismo, o mergulhar a pessoa na água, ou como simplificamos, jogar água na cabeça, explica o que é o batismo. “Eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito” é um mergulho, não na água, mas na Santíssima trindade.. O rito da água material explica o que acontece no espiritual: somos mergulhados no Pai, no Filho e no Espírito. O nome significa a pessoa, por isso somos inseridos na vida divina do Pai, do Filho e do Espírito. E somos inseridos neste movimento de amor e vida existente entre as três pessoas da Ssma Trindade. São Pedro diz na sua carta: “Somos participantes da natureza divina”(II Pd 1,4). Na linguagem dos grandes escritores da Igreja da antiguidade, começamos a nossa deificação. Começamos a estar unidos a Deus, natureza divina. Cria-se assim uma relação de comunicação total com Deus na sua vida de Trindade.
Ao falar em fazer discípulos, Jesus está indicando o tipo de vida que se vive a partir do Batismo: a vida de comunidade, a modo dos discípulos com Jesus. Somos implantados no Pai, Filho e Espírito e somos inseridos na comunidade viva dos que seguem Jesus. Ele chama a estar com Ele. Marcos escreve: “Chamou a si os que Ele quis, e eles foram até Ele. E constituiu Doze, para que ficassem com Ele, para enviá-los pregar” (Mc 3,13-14). Ser discípulo é estar com Ele. A vida de comunidade é fundamental. Recebendo o Batismo, entramos em uma comunidade. Ninguém é batizado para si, para tirar seu pecado original, receber a graça santificante e todos os dons, mas em primeiro lugar faz-se entrada na comunidade com a qual nos comprometo. Não participar da comunidade é negar o Batismo.
Nesta comunidade aprendemos o que Jesus ensinou e ordenou que se ensinasse. Este é o seu evangelho. Ao podemos fazer uma religião a nosso gosto, mas há um gosto que veio primeiro, o gosto de Deus. Não fazemos uma doutrina, tomamos a doutrina do evangelho que serve como caminho, ânimo e fortaleza da comunidade que se reúne por estar unida a Jesus. Deste modo podemos entender que, batizar uma pessoa, ou assumir o batismo de uma criança, é uma responsabilidade. Fazemos parte de um povo que se une a Deus e vive a partir de sua vida.
(JANEIRO-2003)
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